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Férias 2015 – Vietnã – Hanói – 10 de junho

10/06/2015 – 4ª feira

Às 8h30 saímos do hotel para visitar a cidade. Tivemos um dia tranquilo. No início, o guia nos contou um pouco sobre a história do Vietnã, a divisão do país em três regiões, uma delas chamada de Cochinchina. Foi aí que entendemos a expressão “Pra lá da Cochinchina”. Cochinchina fica lá. Faz jus à expressão, principalmente para quem mora na América.

Segundo ele, Nguyen Sinh Cungfoi – nome de batismo e Ho Chi Minh – apelido – foi o primeiro presidente do Vietnã. Ele governou por 40 anos. Vimos Ho CHI Minh embalsamado no mausoléu construído para ele – http://www.baotanghochiminh.vn/tabid/528/default.aspx.

Mais do que um mausoléu, o que vimos foi o respeito aos costumes e a preservação da tradição. Isso não se lê nos livros. A vibração do local foi sentida por nós.

Para entrar, é preciso se cobrir e não pode falar nem tirar foto no local. Respeito necessário ao homem que veneram. Durante todo o percurso, os guardas cuidam para que ninguém burle as regras.

Depois conhecemos a casa que foi de Ho Chi Minh. Um lugar pequeno, simples. Segundo o guia, por ser solteiro, não precisava de muito espaço.

A One Pillar Pagoda, outro lugar visitado, é pequena e bonita – https://ssl.panoramio.com/photo/31677579 .

Depois conhecemos as tradicionais casas de palafitas na Praça Ba Dinh – http://www.virtualtourist.com/travel/Asia/Vietnam/Thu_Do_Ha_Noi/Hanoi-1481679/Things_To_Do-Hanoi-Ba_Dinh_Square-BR-1.html e almoçamos no restaurante Indochine – http://indochinehanoi.com/about

Andar de triciclo à tarde, apesar do calor, foi muito interessante porque passamos pelas tradicionais ruas da década de 50.

Por fim, fomos assistir ao show de marionetes no Tang Long Water Puppetry Theatre – http://www.thanglongwaterpuppet.org/?/en/Home/ . Não diria que é um programa imperdível, mas foi muito bom porque estávamos no escurinho, com ar condicionado. Lá fora, a temperatura passava de 30º.

Acho que não teve quem não dormiu. Também pudera! Depois de tantas horas de viagem, ainda com o fuso atrapalhado, o corpo entendeu que era hora de dormir. E assim fizemos.

O show? Teve quem disse que gostou. Nesse dia, experimentamos a verdadeira culinária local. O almoço foi ótimo e o jantar, no hotel, muito bom.

Esse foi o aniversário mais longo que tive e foi muito bem comemorado. Teve parabéns pessoais e virtuais e terminou no meu quarto, com um bolo ofertado pelo hotel, com direito a flores, cartão e velas. Adorei!

Bem, depois de tudo isso, dormir foi a melhor pedida do dia.

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Férias 2015 – Vietnã – Hanói – 11 de junho

11/06/2015 – 5ª feira

Saímos do hotel às 8h30. O passeio começou com uma visita à primeira universidade do Vietnã, o Templo da Literatura, construído em 1070, que funcionou como tal por 700 anos ensinando a doutrina de Confúcio. É o mais antigo e um dos mais bonitos de Hanói. De arquitetura chinesa, serve como hall de entrada para a Universidade Nacional. É formado por cinco pátios separados por muros, com portões ornamentados.

Olhando a fachada do prédio, vimos três espaços livres. Segundo o guia, entra-se pelo vão central, que significa equilíbrio e responsabilidade. Os dois laterais servem para a saída, que significam sabedoria e conhecimento.

Nele, vimos um show de caligrafia, que faz parte da tradicional cultura vietnamita.

Em seguida, a visita foi ao Templo Taoísta Quan Thanh – http://www.hanoitoursvietnam.com/Hanoi-Tourist-Sites/quan-thanh-temple.html – que data do Século XI e é considerado um dos quatro templos sagrados de Hanói porque, como dizem, protege a cidade dos espíritos ruins. Dentro do templo há uma estátua de Tran Vu, uma importante entidade do taoismo, feita de bronze preto, com quase 4 metros de altura e 4 toneladas de peso.

Também visitamos a Tran Quoc Pagoda – http://www.hanoitoursvietnam.com/Hanoi-Tourist-Sites/tran-quoc-pagoda.html , um dos mais importantes e antigos templos budistas de Hanói. Fica entre dois lagos, o Lago Oeste e o Lago Truc Bach, e possui uma estrutura em 11 níveis. Cada andar tem 6 portas com uma estátua em cada uma. Ele começou a ser construído em 541 e foi terminado em 545, sob o reinado de King Ly Nam De (544-548).

Na sequência, conhecemos o Museu da Etnologia – (Bao Tang Dan Toc Hoc) http://www.hanoitoursvietnam.com/Hanoi-Tourist-Sites/vietnam-museum-of-ethnology.html Esse, sim, um lugar muito interessante, que mostra toda a cultura do povo vietnamita, sua formação, seus usos e costumes.

A proposta para o Museu de Etnologia do Vietnã foi aprovada oficialmente em 14 de dezembro de 1987. Em 12 de novembro de 1997, ele foi aberto oficialmente ao público.

Logo na entrada há um painel com a inscrição “O Vietnã, histórico e períodos culturais”. Períodos históricos do país são apresentados, bem como informações sobre a integração de etnias, culturas e civilizações do Vietnã.

Cinco painéis mostram retratos de indivíduos dentro de cada um dos 54 grupos étnicos reconhecidos e classificados de acordo com cinco famílias de línguas étnicas: Austro-asiáticas, Austronesian, Hmong-Yao, Thai-Kadai e Sino-Tibetana.

No lado externo, casas doadas por moradores ilustram o que vimos dentro e estátuas simbolizando a fertilidade dos antepassados deram o toque divertido ao passeio.

A comprinha do dia foi numa fábrica de laca. Primeiro conhecemos todo o processo de fabricação e depois fomos conhecer o resultado do trabalho minucioso daqueles artesãos.

Claro que quase todos saíram com, pelo menos, um pratinho da Thu Huong Hand Lacquerware – http://www.lifestyle-vietnam.com/lifestyle-company-listing/huong-dang-artistic-handicrafts-lacquerwares-co-ltd/ .

O almoço foi no restaurante Ly Club de Hanói – http://www.lyclub.vn/switchpage/index.html . Uma comida muito boa. Aliás, a comida vietnamita é uma delícia. O visual é parecido, mas há algo no tempero que a diferencia da nossa culinária.

Comemos um arroz e um frango que tinham um sabor refrescante, perfumado. Algo não identificado. Adorei muito mais porque pedi sem cebola e fui atendida. Ponto para eles.

Depois do almoço, o passeio era conhecer um café. Há muitos em Hanói. Assim como o colombiano e o brasileiro, o café vietnamita é um dos mais famosos do mundo. As ruas são tomadas por cafeterias, das mais chiques e americanizadas às mais simples e originais, sempre lotadas de moradores locais, que apreciam a bebida. Apesar de o objetivo ser tomar café e “jogar conversa fora”, sem pressa, as mais originais possuem “miniaturas” de cadeiras e mesas, nada cômodas para ficar mais do que 5 minutos.

Nessa hora, parte do grupo se dispersou e preferiu fazer massagem. Fiz parte dele e não me arrependi.

Por 15 dólares, ganhamos uma maravilhosa massagem de corpo inteiro que só não durou uma hora porque não tínhamos esse tempo. Foi uma delicia! Massagem vietnamita é relaxante.

Depois disso, voltar para o hotel, tomar um banho e jantar foi ótimo.

Como era aniversario da Mariane, outra participante do grupo, teve nova comemoração. O bolo foi servido para o grupo e comemoramos o aniversário dela, o da Katia, que também seria durante a viagem, e novamente o meu.

Muito bom! Depois fomos arrumar as malas para a próxima etapa da viagem.

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Férias 2015 – Vietnã – Ninh Binh – 12 de junho

12/06/2015 – 6ª feira

Saímos do hotel às 9h com destino a Ninh Binh – http://www.vietnamonline.com/destination/ninh-binh.html .

Por volta das 11h30, chegamos a um lugar muito interessante no interior.

Como a proposta era almoçar numa casa local, um pouco distante dali, a turma se dividiu. Alguns se aventuraram de bicicleta e outros foram a pé, como eu, que não tive infância e não sei andar de bicicleta.

O almoço foi servido ao ar livre. Como sempre, a comida estava muito boa, especialmente para mim, que novamente fui atendida quando pedi sem cebola.

A volta foi de ônibus. No meio do caminho, visitamos a Bich Dong Pagoda – http://bichdongpagoda.visitwonders.com/en/activities-detail/bich-dong-pagoda-1-11-305.html – uma pagoda que possui três palácios em três níveis. É muito bonita e fica encravada em uma gruta, na encosta de um morro.

Em seguida, passamos pela reserva de Van Long – http://vanlongnaturereserve.visitwonders.com/en/activities-detail/van-long-nature-reserve-1-11-22.html e fizemos um passeio de barco por Tam Coc – http://tamcoc.visitwonders.com/en/activities-detail/tam-coc-1-11-21.html .

Tam Coc está localizado cerca de 90 km da cidade de Ninh Binh e é considerado um dos mais espetaculares locais de interesse do Vietnã. Tam Coc significa “três cavernas” – Caverna Ca (a primeira, maior), Caverna Giua (a segunda) e Caverna Cuoi (a menor). Uma visita a Tam Coc consiste, basicamente, num passeio de barco ao longo das torções e voltas do Rio Ngo Dong, começando na aldeia de Van Long e prosseguindo por meio de uma paisagem dominada por campos de arroz e montanhas de karst.

Homens e mulheres remavam os barcos com as pernas. Eles carregavam lanternas para que, dentro das grutas, víssemos milhares de morcegos que existem ali (que medo!). Só que eles ficaram quietinhos, para nossa sorte. Eu e a Silvia curtimos o visual e aproveitamos o tempo para cantar. A Silvia canta muito bem e eu acompanho no lá, lá, lá, a maior parte das vezes.

Na volta, paramos 15 minutos para comprinhas e depois de 1 hora chegamos ao Emeralda Resort – http://www.emeraldaresort.com/ – que fica na reserva de Van Long. Um lugar lindo. Pena que foi só de passagem, por uma noite. Não deu para curtir as piscinas, o spa nem a beleza do lugar. Internet free só no lobby e no restaurante. Nenhum sinal nos quartos. Como o caminho até eles era quase um labirinto, pouco aproveitamos. Fomos dormir logo após o jantar, servido no próprio hotel.

Dormir cedo tem vantagens e desvantagens. Para mim e para muitos, o reflexo foi uma noite entrecortada entre dormir e acordar.

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Férias 2015 – Vietnã – Ha Long Bay – 13 de junho

13/06/2015 – sábado

Logo depois do café da manhã saímos com destino à baia de Halong, para o cruzeiro de uma noite. Uma viagem de 4 horas.

Durante o percurso, a música rolou solta. Silvia e Katia comandaram o show que contou com a participação do guia Lao, cantando em vietnamita, da Michiko e do Ami, que cantaram em japonês, e da Huang, que cantou em chinês. Os demais cantaram com a dupla, fizeram coro ou dormiram.

Eu não sabia se participava da folia ou escrevia o blog. Fiz um pouco de cada coisa. No caminho, paramos para conhecer o cultivo de ostras e a fabricação de colares, brincos etc.

Halong Pearl – http://www.360globe.net/vietnam/ha-long-bay/pearl-store.html é interessante para quem nunca viu esse tipo de lugar, mas nada diferente dos já vistos.

Quando chegamos à baia de Halong, um barquinho nos levou até o Indochina Sails – http://www.indochinasails.com/ , um navio especialmente reservado para nós.

Fomos recebidos com um drink feito com gengibre, nos acomodamos nos quartos e depois almoçamos.

Por volta das 16h fizemos um passeio de caiaque pela baía de Halong e conhecemos a Vila dos Pescadores. O visual da baía é belíssimo. Difícil traduzir em palavras o que vimos.

Uma hora depois estávamos de volta e nos preparamos para as outras atividades – Happy hour às 18h – curso de carving às 18h30 e jantar às 19h30.

O curso foi uma demonstração de esculturas feitas em frutas e verduras com facas.

O happy hour foi um “conto do vigário”. Até o soft drink oferecido como free foi cobrado e o amendoim… uma amostra, para quem ganhou. O buffet de frutos do mar servido no jantar estava muito bom.

Depois dele, como chovia, muitos foram para o quarto enquanto queimávamos as calorias do jantar, porque o Tony nos brindou com uma sessão de dança e o forró animou alguns da turma.

A internet do navio era propaganda enganosa. Estávamos conectados, mas não conseguíamos navegar.

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Férias 2015 – Vietnã – Halong Bay – 14 de junho

14/06/2015 – domingo

As atividades começaram cedo. Às 6h30 tomamos um breve café. Depois a Sonia nos ensinou a fazer massagem, tivemos uma aula de Taichi e em seguida saímos para visitar a ilha Ti Top – http://www.halongbay.info/attraction/ti-top-island.html .

A subida até o topo da montanha, com seus 485 degraus, garantiu uma vista espetacular da baía de Halong, fotos belíssimas e a certeza de que estávamos queimando um pouco das muitas calorias ingeridas nos últimos dias.

Antes de voltarmos, alguns se aventuraram a entrar na água, apesar das muitas recomendações do guia sobre a possibilidade de haver merluza. Ninguém teve problema.

De volta ao navio, tomamos banho, entregamos nossa bagagem e fomos para o café da manhã. Às 10h, já em terra firme, fomos de ônibus para o aeroporto de Hanói, para pegarmos um voo que nos levaria a Siem Reap, Camboja.

No caminho, paramos para almoçar numa fazenda que fica em Yen Duc – http://halongmajesticcruise.com/yen-duc-village/ . Segundo o guia, são poucos os brasileiros que passam por lá.

Mais uma parada no caminho, numa fábrica de joias, para gastarmos nossos últimos dongs e, claro, alguns dólares também, já que, por se tratar de um lugar para turistas, nada era muito barato. Não compramos nada, mas ganhamos anéis, brindes da casa.

Perto das 16h chegamos ao aeroporto de Hanói. Ajeitamos as malas, fizemos check-in e entramos para o embarque. Nosso voo, programado para as 17h50, atrasou uma hora.

Decolamos às 18h30 pela Vietnam Airlines, com destino a Siem Reap, Camboja.

Às 21h chegamos ao hotel Victoria Angkor Resort &Spa – http://www.victoriahotels.asia/en/angkor , jantamos e cama.

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Férias 2015 – Camboja – Siem Reap – 15 de junho

15/06/2015 – 2ª feira

Siem Reap – Camboja. As atividades começaram cedo. Às 5h30 muitas pessoas já estavam acordadas para tomar café às 6h porque a saída estava programada para as 7h30.

A primeira parada foi no templo budista Wat Bo Pagode – http://www.globaltravelmate.com/asia/cambodia/siem-reap/siem-reap-pagodas/669-siem-reap-wat-bo.html. Participamos de uma cerimônia e recebemos as bênçãos dos monges, que oraram por nós, nos desejando a purificação do corpo e da mente.

Depois da cerimônia, o guia nos brindou com uma explicação sobre os princípios do budismo.

Segundo ele, a filosofia budista possui 4 verdades: 1 – O sofrimento existe – 2 – A raiz do sofrimento é a ignorância – 3 – Há maneiras e métodos para evitar o sofrimento e – 4 – Para conseguir evitar o sofrimento, devemos seguir os 8 caminhos da filosofia budista que são: ter a visão correta, ação correta, compreensão correta, palavra correta, vida correta, entendimento correto, esforço correto e meditação correta. Seguindo esses 8 caminhos, a pessoa liberta-se e pode chegar ao nível que se chama Nirvana, que é um estado sem sofrimento.

Depois disso, fomos a Bakong – http://www.tourismcambodia.com/travelguides/provinces/siem-reap/what-to-see/296_bakong-temple.htm – um dos locais mais antigos da região, que pertence ao grupo Roulous e é composto por 3 templos principais.

O primeiro, construído pelo Rei Indravarman I foi dedicado ao Lorde Shiva, quando os reis eram os líderes do lugar.

Vimos o templo Preah, o primeiro a ter seis torres Em suas paredes há muitas esculturas pequenas e ele também foi construído pelo Rei Indravarman I, em 879. Lolei, o terceiro templo do complexo, fica mais ao norte, cerca de 15km de Siem Reap, numa cidade chamada Harihara Laya. Foi construído em 893 pelo Rei Yasovarman, filho do Rei Indravarman I.

Em Angkor visitamos o Templo das Mulheres, o Banteary Srei, também dedicado ao Lorde Shiva. Foi construído por Yajnavaha, em 967, com pedras cor de rosa.

Nele há muitas esculturas chamadas de “Join de Art Khamer”. Khamer é o nome que se dá ao povo cambojano.

Sob um calor de quase 40 graus, paramos para almoçar no próprio complexo, num restaurante ao ar livre. Perto dele havia muitas tendas com artigos locais, quase todas com o mesmo produto. O que diferencia uma da outra é a negociação que se faz. Realmente, o preço varia muito e o poder da barganha também.

Visitas do dia concluídas, a melhor pedida foi parar numa casa de massagem, já programada no nosso roteiro.

Conhecemos a massagem cambojana e nos deliciamos com ela. Só não foi melhor porque a energia acabou 5 minutos depois de começada e só voltou 10 minutos antes do término.

Não foi muito cômodo para nós nem para as massagistas. Só que isso não diminuiu o prazer que uma boa massagem oferece.

Por fim, voltamos ao hotel e cada um fez o que quis até as 19h30, nosso habitual horário de jantar, para a “alegria” do Flávio.

Como ninguém quis sair, fizemos uma breve sessão de forró e de samba antes de dormirmos.

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Férias 2015 – Camboja – Siem Reap – 16 de junho

16/06/2015 – 3ª feira

Acabamos descobrindo que a melhor pedida para evitar o calor forte do dia e aproveitarmos melhor os passeios era acordar cedo.

Às 7h30 já estávamos a caminho de Angkor – http://whc.unesco.org/en/list/668 . Nosso meio de transporte foi o Tuk Tuk, uma espécie de táxi cambojano, que leva até 4 pessoas.

A primeira parada foi em Angkor Thom – http://colunas.revistaepoca.globo.com/viajologia/2012/12/31/angkor-thom/ , também chamado de “A grande cidade”, que possui vários templos.

Bayon é um dos maiores templos budistas do complexo Angkor e fica em Angkor Thom. Todas as suas torres possuem faces esculpidas.

Angkor Wat é o maior de todos. Foi construído no Séc. XII e é considerado o maior do mundo. Originalmente foi dedicado ao Deus Visnu, que era hinduísta . Depois virou um templo budista. Nele pudemos ver milhares de Apsaras esculpidas nas suas paredes.

Já Baphuon é um templo que fica ao norte de Bayon, foi construído no meio do Séc. XI, dedicado ao Deus Shiva.

Segundo o guia, vimos alguns dos principais templos do complexo. São mais de cem e não daria para ver todos porque demandaria um tempo que não tínhamos. Como são muito parecidos e construídos com a mesma finalidade, conhecer os principais já deu uma visão do que eles representam para a cultura local.

Não fosse essa a motivação, o calor seria. Quase 40º!

A parada no restaurante Khmer Wooden House – http://www.khmerwoodenhouse.com/ – para o almoço foi providencial. O menu foi composto por uma salada, uma sopa, um prato principal e sobremesa. Como sempre, foi muito bom.

Eles usam folhas do limoeiro e da laranjeira como tempero, o que confere um sabor especial à culinária local. Também usam muita cebola. Para minha sorte, muitos pratos são preparados na hora de servir e eles a tiravam para mim.

Ainda de Tuk Tuk, fomos conhecer o antigo Mosteiro Ta Prohm – http://www.tourismcambodia.com/attractions/angkor/ta-prohm.htm – mais conhecido como Mosteiro das Raízes ou Templo da Selva. São ramificações imensas sobre as pedras. Se por um lado o visual é belíssimo, por outro, é um transtorno para o governo porque destroem as casas e eles não sabem como resolver esse problema. Por enquanto, estão escorando como podem. No futuro…. Para nós, é um espetáculo aos olhos.

Depois dessa maratona e sob um calor fortíssimo, voltamos para o hotel.

O jantar foi no Crystal Angkor Restaurant – http://www.crystalangkor.com/ – que teve, além do menu local, show típico de dança Apsara, que celebra a era Angkoriana. Além da dança, a mensagem também é passada com os dedos das mãos. Os movimentos dos dedos podem simbolizar flores, buda, folhas etc.

Segundo o guia, o nome Camboja (Kambuja) é uma junção dos nomes de uma antiga mulher muito admirada chamada Kambusvayamphura e de uma Deusa chamada Apsaramera. Apsara é metade mulher, metade deusa e milhares de Apsaras foram escupidas nos templos de Siem Reap, principalmente no Templo Angkor Wat, como vimos.

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Férias 2015 – Camboja – Siem Reap – 17 de junho

17/06/2015 – 4ª feira

Saímos logo cedo, de ônibus, para conhecermos Kompong Khleang – http://www.tourismcambodia.com/travelguides/provinces/siem-reap/what-to-see/407_kompong-khleang.htm – uma vila de pescadores, cujas casas são flutuantes. De acordo com a época, elas podem estar entre 2 e 10 metros acima do nível da água.

Por todo o trajeto, à beira da estrada, vimos que quase todas as casas são construídas no alto (palafitas). Muito interessante o aproveitamento que fazem da parte de baixo das casas – colocam redes, usam como depósito de materiais etc. Segundo o guia, por causa do calor, é o lugar preferido dos moradores, o que justifica toda aquela parafernália embaixo da casa. Para entrar nelas, há escadas. Em muitas delas vimos, também, rampa de acesso.

Fomos nos deliciando com o que vimos pela estrada.

Pequenas piscinas chamaram a nossa atenção e paramos para vê-las. São usadas para captura de grilos à noite. Eles são atraídos por um pano branco, que é colocado num varal, batem no pano e caem na água. No dia seguinte, os moradores colocam os grilos para secar, embalam e vendem por cerca de $2,5 o kg. Depois eles são fritos e comidos pela população. Bela fonte de proteína! Ainda bem que adoro carboidrato!

O arroz, feito no bambu e vendido à beira da estrada, foi uma iguaria que quisemos experimentar. Ele é colocado dentro do bambu com alguns grãos de feijão e depois é tampado e assado na brasa. O resultado é um arroz cozido. Não chega a ser imperdível (poderia ter mais tempero), mas é imperdível ver. São coisas que não são vistas em outro lugar por serem costumes locais. Isso tudo não tem preço.

Como as águas do lago estavam muito baixas no trecho que havíamos programado o embarque, tivemos que mudar o caminho. O guia nos informou que nesta época do ano o lago tem apenas meio metro de profundidade. De agosto a novembro, época da chuva, as águas sobem muito, encontram o rio Mekong e tudo muda. A navegação é outra, a profundidade também e o visual não é o mesmo. Depois as águas baixam porque escoam para o Tibet. Isso acontece porque há um nível diferente entre eles. O lago é mais alto do que o rio Mekong.

O almoço foi no caminho de ida. Fizemos um piquenique no barco. Valeu pelo lado pitoresco da coisa. Nesse trajeto, dois ajudantes do condutor do barco se ofereceram para nos fazer massagem e nós….. não resistimos, é claro!

Na vila, conhecemos uma casa flutuante, vimos parte de um crocodilo (ele estava embaixo da casa) e muito artesanato local.

Na volta, às 14h, paramos num mercado para comprinhas. Como estava chovendo muito, aproveitamos pouco e resolvemos voltar para o hotel. Na verdade, não havia nada muito interessante nem diferente do que já tínhamos visto.

À noite, nosso jantar de despedida foi no Bopha Angkor Restaurant – http://www.tripadvisor.fr/Restaurant_Review-g297390-d1237662-Reviews-Bopha_Angkor_Restaurant-Siem_Reap_Siem_Reap_Province.html . A apresentação da comida é muito bonita e o cuidado com cada detalhe é admirável.

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