Férias 2013
Uma nova experiência
Dessa vez as férias foram entre Havaí, Japão e Hong Kong. O programa prometia, apesar de eu ser avessa à culinária japonesa. Antes de decidir, também sentia um friozinho na barriga quando pensava nos tremores de terra quase diários no Japão. Resolvi encarar. Afinal, alguns ditos populares costumam servir de motivação nessa hora e, como já foi dito, “o que será, será”, “ninguém morre de véspera” etc. Resolvi seguir a minha vã filosofia: se tiver que me arrepender de algo, que seja por ter feito e nunca por deixar de fazer. Principalmente aquilo que desejo.
Foi pensando assim que decidi ir e hoje, fazendo uma retrospectiva do que vimos, posso dizer que foi a melhor escolha que eu poderia ter feito.
Japão
Como deixei para publicar as memórias na volta para o Brasil, começo pelo Japão, apesar de termos ido primeiro para o Havaí.
Foi uma viagem de reconhecimento de terreno, eu diria, pelo pouco tempo que ficamos.
Cada lugar que conhecemos do interior do Japão foi surpreendente. As estradas, o cultivo de frutas, o artesanato, a cultura preservada naquelas vilas ou casas, os jardins bem cuidados, enfim, tudo que vimos estava em perfeitas condições. Não me lembro de nada que parecesse abandonado ou sem cuidados.
Tivemos a sorte de termos um guia que, dentro do possível, procurou atender a cada um de nós.
Nos restaurantes, quando chegávamos, os lugares já estavam marcados porque, ao fazer a reserva, ele solicitava o menu de acordo com nossas preferências. Para mim, que não gosto muito de peixe, que é a base da comida japonesa, não deu para acertar 100%. Só que eu comi melhor do que imaginava. Nos lugares mais críticos, ele nos levou ao supermercado para a compra do iogurte, do queijo e do pão que nos ajudaram a não passar fome. Se no interior do Japão a alimentação pode ser um problema para uns, o carinho, o respeito e as facilidades compensam.
Que delícia os banhos dos hotéis! Todos com shampoos e cremes da melhor qualidade! Além disso, sempre havia uma equipe que nos ensinava como usar a roupa típica que estava à nossa disposição ou como comer cada um daqueles diferentes pratos que estavam à nossa frente. Os quartos também tinham todas as facilidades e a cada despedida éramos brindados com faixa de sayonara ou mesmo o acenar de mãos que nos saudavam até que o ônibus saísse da mira deles. Foi apaixonante e eles nos cativaram.
Saímos do Japão com uma sensação de quero mais e a certeza de que muita coisa pode ser diferente.
A educação do povo faz a diferença e quem sabe a gente chega lá. Seria muito melhor para todos. Conhecer esse tipo de cultura nos faz refletir sobre o quanto podemos melhorar e o quanto isso pode valer a pena.
Não vimos as belezas naturais que encantam na China. Dessa vez foram as pessoas que me encantaram. Outra coisa que chamou a atenção foi a alimentação. Não dá para descrever a quantidade e a variedade. Que loucura! Tudo é visualmente muito bonito. Se é gostoso, não sei, porque é impossível experimentar um décimo que seja do que vimos. Do que pude provar, só não gostei do que era salgado porque quase tudo possui sabor de peixe. Os doces, até mesmo o de feijão, se não eram maravilhosos, eram bons.
No fim da viagem, já estávamos conversando que precisaríamos ficar pelo menos 3 dias em cada lugar, que faltou tempo em Tokyo, que precisávamos conhecer Hokaido, Hiroshima e Nagasaki. Enfim, essa é outra história. Quem sabe….
Havaí
Adorei conhecer. É o tipo de lugar que agrada qualquer pessoa. É bonito, come-se bem e a temperatura é muito agradável (segundo o guia, há uma variação de apenas 5º ao longo do ano). As pessoas são simpáticas e há muitos lugares para conhecer.
Nosso guia, Mr. Koh, foi extremamente profissional e simpático. Nós ficamos no Pacific Beach Hotel, na praia de Waikiki, em Honolulu, que fica na ilha de O´haru. A localização do hotel é excelente e o trecho da praia que fica em frente é perfeito para o turista. Há uma espécie de muro dentro do mar, o que forma uma piscina de água salgada perto da areia. A água é limpa e há chuveiros para refrescar. Pode-se alugar cadeira e guarda-sol.
Na avenida que fica próxima ao hotel, há todo tipo de loja (das populares às mais sofisticadas) e o pessoal costuma passear na rua à noite, porque o lugar é muito seguro.
A única coisa difícil de encontrar é farmácia. Diferente dos lugares que conheço nos Estados Unidos, não há uma em cada esquina. Aliás, em cada esquina há uma loja chamada ABC Stores, que vende um pouco de cada coisa.
Se não fosse tão longe, seria o lugar perfeito para passar férias.
Hong Kong
Hong Kong dispensa comentários. Irei para lá sempre que puder. Pena que fica do outro lado do mundo!!!!
Foi uma viagem maravilhosa, só não diria que foi a melhor porque tenho a sensação que foi tão boa quanto a de 2011, que fizemos juntos, também.
O grupo: Tsai, Janet, Silvia, Satiko, Maria Thereza, Beth, João, Sônia, Jorge, Nathalia, Kingiro e eu.
Todos grandes companheiros de viagem.
Obrigada pela companhia e um agradecimento especial à Huang e ao Tsai por nos oferecerem a oportunidade de conhecermos o Havaí e um pouco da real cultura japonesa.
Nossos guias foram Mr. Koh no Havaí, Bob Lai no Japão e Ken em Hong Kong.
Mr. Koh nos mostrou o Havaí em sua plenitude. Foi muito atencioso e divertido.
Bob Lai nos mostrou o Japão que gostaríamos de ver. Ele se desdobrou em atenção e cuidados e fez o que pôde para tornar nossa viagem melhor. Foram dias muito intensos e cada minuto foi aproveitado da melhor forma possível.
Ken nos recepcionou em Hong Kong. Como a cidade já é conhecida, pouco pôde fazer para quem resolveu bater asas e sair por conta, como foi o caso de alguns.
O tempo foi nosso aliado. Calor suportável e sem chuva. Aleluia!!!
Até a próxima….
Segue relato diário do que vivemos nos 20 dias de merecido descanso. Como a finalidade era aproveitar ao máximo, deixei para escrever na volta e só agora consegui finalizar.