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Férias 2013 – Honolulu – 09 de julho

09/07/2013 – 3ª feira

O passeio que estava na programação teve a duração de um dia, numa fazenda. Quem foi, gostou muito. Thera,  Sílvia, Bete, João e eu decidimos ter um day free para irmos à praia. Afinal, não é sempre que dá para tomar sol em Waikiki. Depois de puro deleite nas areias da praia (eu até aluguei cadeira – $10 por duas horas), fomos almoçar no Cheesecake Factory – http://www.thecheesecakefactory.com/ – e passear sem compromisso.
Às 18h30 saímos com o grupo para jantar no restaurante chinês Jade Dynasty – http://jadedynastyhawaii.com/ – que fica no Shopping Alamoana – http://www.alamoanacenter.com/ – Excelente comida. Não permanecemos no shopping depois do jantar porque ele fecha às 9h. Voltamos para o hotel e fomos preparar a mala para irmos para o Japão.

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Férias 2013 – 10 de julho

10/07/2013 – 4ª feira

Acordamos às 5h30 e saímos às 7h para o aeroporto de Honolulu. O dia foi dedicado a aeroportos e viagem.
Foi um salto no tempo. Do Havaí (9h a menos do que o horário do Brasil) fomos para o Japão, que são 12h a mais.
Resumindo: viajamos 9h e avançamos 19 horas por causa da diferença de fuso. Com isso, saímos no dia 10/07 e chegamos no dia 11/07.
O voo foi tranquilo, com apenas alguns momentos de turbulência. O almoço foi o de sempre – beef or chicken. Escolhi frango … é sempre mais seguro. Não serviram mais nada, exceto café, água e refrigerante. Nesse voo deu para escolher o filme e eu assisti a uma comédia com a Barbara Stresand – The guilt strip.

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Férias 2013 – Yokohama – 11 de julho

11/07/2013 – 5ª feira

Pousamos no aeroporto de Narita – Tokyo, às 12h (horário local.) Ficamos um tempo no aeroporto esperando a Janet, uma das participantes da excursão que iria chegar do Brasil. Foi o tempo de trocarmos dinheiro ($400 = 38.644 yenes) e comermos alguma coisa (bagel com cream cheese – 540 yenes ).
Assim que ela chegou, fomos para Yokohama, sob um calor de 33º. Viajamos cerca de 2 horas. Ficamos no Yokohama Royal Park – http://www.yrph.com/en/ – um hotel muito bonito e bem localizado. Da janela, dava para ver uma paisagem de cartão postal – a roda gigante e o Yokohama Grand Luxury Hotel, um prédio que é uma verdadeira escultura.
O jantar foi num cruzeiro que saiu do Porto de Yokohama, no navio Royal Wing – http://en.japantourist.jp/view/royal-wing-cruise-amazing-lunch-dinner-tour-around-yokohama-bay . Ao contrário do que eu imaginava, foi delicioso. De lá para a cama, foi um pulo. Que delícia de cama!

Yokohama
Vimos pouco, quase nada. No subsolo do hotel tinha um shopping que não difere muito daqueles que conhecemos. Algumas lojas diferentes, os restaurantes com fotos das comidas, para facilitar a escolha, e algumas lojas típicas, com miudezas locais.
O jantar no cruzeiro foi delicioso, com vários tipos de pratos da culinária japonesa, muitos deles, agradáveis ao nosso paladar. O Hotel Royal Park possui todas as comodidades esperadas por nós. Além dos itens de perfumaria, a cama, o chuveiro e o totó serão lembrados por um bom tempo. O café da manhã não foi diferente. Do suco de legumes à comida local, agradou a todos. Foi ótimo. A internet, wi-fi, no quarto, funcionou bem.

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Férias 2013 – Tokyo – Shinjuko – Fujikawaguchiko – 12 de julho

12/07/2013 – 6ª feira

Depois do café, saímos a caminho de Shinjuko – http://www.japan-guide.com/e/e3011.html – um bairro do lado Western de Tokyo. Antes de chegarmos, passamos pelo centro de Tokyo. Como o trânsito estava muito lento, apenas tivemos uma visão da cidade de dentro do ônibus. Paramos na prefeitura de Tokyo e pudemos conhecer alguns costumes locais. Por exemplo – eles possuem um local preparado para manifestações. Trata-se de um espaço circular que acomoda muitas pessoas. Há, também, um espaço reservado para as autoridades conversarem com os manifestantes. Em caso de necessidade, as autoridades, imediatamente, são protegidas por placas que fazem uma espécie de blindagem. Do observatório, tivemos uma visão 360º da cidade e passamos por Ginza, uma espécie de 5ª Avenida de Tokyo.
Nosso almoço foi do tipo Hot Pot. Na mesa, há uma panela dividida em duas partes que fica sobre um fogareiro. Cada parte possui um caldo diferente (um para sopa e outro de shoyo). Legumes crus, ovos inteiros, carne crua, verduras e arroz fazem parte do cardápio. Dá para fazer salada ou usar a panela para sopa ou mistura de legumes. O arroz é servido à parte. Além disso, havia máquina de refrigerante, de café, chá e de sorvete. Foi uma refeição típica. Agradou.
Depois do almoço tivemos um tempinho para andarmos pela região e, quem quis, fez compras. Entrei numa loja muito grande e fui direto aos artigos eletrônicos. Descobri que os preços são mais altos do que no Brasil e decidi não perder tempo com comprinhas (de eletrônicos – rsrsrs).
Dali, fomos para Asakusa Kannon Temple, também chamado Sensoji, o mais antigo templo de Tokyo – http://tokyo.hix05.com/Temples/asakusa.kannon.html . Perto dele há inúmeras lojinhas de souvenir e de comidas.
No caminho, ainda paramos em Taito City, um dos 23 bairros de Tokyo, um lugar em que o novo e o velho se encontram. É possível ver aspectos da cultura do Séc 17 e da cultura de hoje. – http://en.japantourist.jp/city/taito .

Tokyo
Deu para ver pouca coisa. O que realmente chamou a atenção foi o trânsito – muito lento!
Não vimos aquele burburinho tão falado. Na hora do almoço, um pouco mais de pessoas nas ruas, nada muito significativo. Parece São Paulo. A grande diferença diz respeito à infraestrutura. O espaço para as manifestações da prefeitura chama a atenção porque não compromete a vida da cidade, que é preparada para tremores de terra. Dizem que são, mas não os sentimos. Suas construções permitem mobilidade, visível aos olhos de leigos, sem grandes estragos.
Segundo o guia, o custo de vida é alto e a base inicial de salário é cerca de $1.600 ou $1.800. No trânsito, a mão é invertida.
Para conhecer bem, seria preciso mais ou menos uma semana. Como toda cidade grande, Tokyo não desagrada, mas não arrancou suspiros. Um trânsito melhor poderia ajudar a ter uma visão mais clara da cidade. O povo é educado e o inglês não é tão fluente. No comércio popular, poucos falam um pouquinho, mas a comunicação se faz sem problemas. As crianças vão para a escola com uniforme e chapéu. Segundo informações, geralmente a mulher japonesa não trabalha depois do casamento porque deve ficar em casa cuidando dos filhos. Essa realidade está mudando, mas a tradição ainda impera.
Valeu conhecer Tokyo, mas os detalhes ficarão para uma próxima oportunidade. Quem sabe!!!!

Por volta das 19h chegamos ao Kawaguchiko Lake. O lago Kawaguchi – http://www.japan-guide.com/e/e6906.html (em japonês Kawaguchi-ko) que está situado nas imediações do Monte Fuji, em Fujikawaguchiko, na província de Yamanashi, no Japão.
Esse é o mais popular dos Cinco lagos de Fuji, em termos de visitas dos turistas (ultrapassou o vizinho lago Yamanaka) e faz parte do Parque Nacional Fuji-Hakone-Izu. O Kawaguchiko é um dos pontos de partida mais utilizados para a escalada ao Monte Fuji, durante a época de escalada (julho e agosto).
O lago Kawaguchi situa-se a uma altitude de aproximadamente 800 metros, o que contribui para que tenha verões frescos e invernos gelados. Da janela do quarto do nosso hotel – Tominoko Hotel – http://www.tominoko.net/english.htm , podíamos ver o lago e o Monte Fuji.
Jantamos buffet típico japonês no próprio hotel. Deu para comer alguma coisa. Depois fomos para o banho. O hotel possui águas termais – uma piscina de água quente, com massagem e todos os apetrechos para banho. O shampoo Tabibijin Pure Ba-yu é divino e o creme de tratamento também. Usamos no Spa do hotel. Depois daquele delicioso banho, o sono foi dos anjos.

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Férias 2013 – Kakegawa – Kawaguchi – Matsumoto – 13 de julho

13-07-2013 – sábado

Depois do café, não tão ocidental quanto eu gostaria, saímos para Matsumoto, como destino final do dia. No caminho, fizemos várias paradas. A primeira foi em Kakegawa Kachoen, um parque com flores e pássaros que fica em Kakegawa city, Shizuoka prefecture, Japan – http://www.kamoltd.co.jp/kke/english/ . Vimos muitas espécies de corujas e um jardim belíssimo, com vários tipos de flores. Os dois foram verdadeiros colírios para os olhos. Não imaginávamos tantas variedades de corujas nem tantas flores como as que vimos naquele jardim imenso, muito bem cuidado.
Por volta das 11h15, saímos do parque.
Pouco tempo depois paramos para almoçar no restaurante Kosaku (Kosaku Hoto Kosaku – http://www.kosaku.co.jp/)  – que fica na Yamanashi Prefecture, cerca de 2 horas de Tokyo. O prato de arroz com camarão foi um dos melhores que já comi. Éramos os únicos ocidentais num restaurante imenso, lotado.
A próxima parada foi no Kawaguchiko Music Forest – http://www.kawaguchikomusicforest.jp/forms/top/top.aspx , muito mais um parque do que museu. Além da diversão por toda parte, os jardins, belíssimos, também encantaram. Que lugar maravilhoso! Um lugar em que as horas passam e fica uma incrível sensação de bem-estar. Vários shows musicais. Quando acabava um, começava outro. Como não é usual a presença de estrangeiros, não havia tradução, o que não nos impediu de entender e de gostar.
Além dos shows, há um museu com vários tipos de instrumentos musicais, caixas de músicas e órgãos mecânicos. Passeio imperdível para quem está na região.
Às 15h15 saímos para o nosso último tour antes de chegarmos a Matsumoto.
Começamos a subir a montanha e, conforme subíamos, o calor ia ficando para trás. No caminho, fomos observando a estrada. Vale registrar o que vimos porque a sinalização das estradas, impecavelmente bem cuidadas, atraiu a nossa atenção. Além da sinalização normal, por ser uma serra, há várias saídas estratégicas, sinalizadas, de acordo com a necessidade. Elas servem para evitar acidentes, caso os motoristas percam o freio.
Paramos numa espécie de fazenda em Fuefuki Tougenkyo – http://www.yamanashi-kankou.jp/foreign/english/spot/p1_4266.html (Peach blossoms in Ichinomiya-cho Fuefuki City), um lugar considerado o paraíso dos pêssegos. Nunca vi tantos tão bonitos e deliciosos. Um deleite para os olhos e para o paladar. Momo, em japonês, é o pêssego gigante, doce e delicioso. Nós recebemos uma caixa e fomos levados até um ponto para colhermos os pêssegos que levaríamos para o hotel. Em seguida, fomos a um lugar com 3 pêssegos destinados a cada um, para saborear no local. Quem quisesse, poderia comer mais. Dá para imaginar a delícia que foi, não é?
Além dos pêssegos, havia uma plantação de uva, cuidadosamente coberta. Tudo igualzinho!!! Só vendo para crer. Um lugar maravilhoso, também.
Às 16h30 saímos e às 17h30 paramos para jantar no restaurante Oginoya – http://www.oginoya.co.jp/ , cuja comida é servida da mesma forma há 55 anos. Trata-se de um combinado de arroz com cogumelo, frango, ervilha e raiz forte. Havia uma sopa de legumes e outras pequenas porções de uma mistura que eu não identifiquei. No final, o pote e uma caixinha podiam ser levados como souvenir. Quase todos se deliciaram. Eu não comi por dois motivos – o primeiro porque não gostei de nada e o segundo porque tinha acabado de comer os pêssegos. Quem comeu, gostou. Na hora das refeições, eu ficava envergonhada porque não conseguia comer, apesar de o guia fazer todo o esforço possível para atender ao meu paladar. Essa foi a única parte chata. Muitas vezes, eu me esforçava, em vão. Decididamente, não gosto de grande parte da culinária japonesa, principalmente de peixe. Só lamento não ter correspondido aos esforços do guia, o que não me impedirá, com certeza, de retornar ao Japão, se tiver oportunidade.
Pouco antes de chegarmos ao hotel, em Matsumoto, paramos num supermercado para conhecermos e nos abastecermos. Foi uma ótima ideia porque o supermercado foi um paraíso para os olhos. Queijo e iogurte garantiram minha sobrevivência no dia seguinte.
Ficamos no Dormy Inn Matsumoto. Quem não era casal ficou em quarto individual. Como eu estava sozinha, sozinha saí para dar uma volta depois do banho. Não vi muita coisa porque a cidade estava quieta, quase ninguém na rua e só uma loja de conveniência aberta. Entrei, dei uma olhada e achei uma meia elástica. Comprei só um par e depois descobri que era maravilhosa. Se la vie!!!!
Matsumoto é a segunda maior cidade da província de Nagano e um local turístico famoso por causa do seu espetacular castelo, chamado em japonês de Matsumoto-jō.

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Férias 2013 – Matsumoto – Tateyama – 14 de julho

14-07-2013 – domingo

Acordamos às 6h30. Por sorte, os queijos que comprei no supermercado me ajudaram a ter um café da manhã quase brasileiro. Foi ótimo. Saímos às 8h30 para a primeira visita do dia, o castelo Negro de Matsumoto.
O Matsumoto-jo, também conhecido em português como Castelo de Matsumoto, é um dos “Três Famosos Castelos” do Japão, juntamente com o Himeji-jo e com o Kumamoto-jo – http://www.jcastle.info/castle/profile/53-Matsumoto-Castle .
Depois da visita, fomos para as montanhas. Às 11h30 iniciamos nossa subida pelo teleférico, depois por bonde e em seguida pelo teleférico. Trata-se de um percurso que, se concluído, dá direito a um certificado. O percurso – http://www.japan-guide.com/e/e7550.html – Toyama Chiho Railway – Tateyama Cablecar vai da estação de Tateyama até a estação de Bijoudaira. Em seguida, o ônibus vai da estação de Bijodaira para a estação Murodo. De Murodo é possível ver a belíssima Montanha de Tateyama e Jigokudani, um vale que possui atividades vulcânicas. O complexo Murodo compreende a estação e o Hotel Tateyama.
O Tateyama Trolley Bus faz o percurso entre Murodo e Daikanbo, uma estação de transferência entre o Tateyama Trolley e o Tateyama Ropeway. Essa pequena estação oferece uma vista incrível das montanhas.
A estação Kurobedaira serve de transferência entre Tateyama Ropeway e Kurobe Cablecar. Ela também oferece um restaurante, uma loja de souvenir e vista para as montanhas.
O Kurobe cablecar corre dentro de um túnel e vai até a estação de Kurobeko, que fica próximo de Kurobe Dam, o ponto mais alto.
Uma verdadeira maratona que nos garantiu o prometido certificado de Visitante da Montanha Tateyama.
A vista, durante o percurso, é belíssima. Lá em cima há muitos pontos de neve, faz frio e estava chovendo no último trecho.
Assim que voltamos para a cidade de Tateyama, paramos no hotel Ana Crowe Plazza Toyama para jantar – http://crowne-plaza-ana-toyama.h-rez.com/ . O Buffet, muito diversificado, só tinha comida com cebola. Que peninha! Cada coisa maravilhosa e eu só vendo os outros comerem. Acho que a minha decepção estava estampada na minha cara porque a atendente pediu para fazer uma pizza só para mim, sem cebola! Amei!
Às 19h fomos para o Tonami Royal Hotel, um resort que fica no distrito de Tateyama – http://www.daiwaresort.jp/en/tonami/
O hotel oferece todo tipo de comodidade. No SPA havia shampoo, cremes, massageador, piscinas termais, chá etc. A internet (wifi) fica no lobby e os quartos são espaçosos. O café da manhã, muito japonês. Ainda bem que havia frutas, iogurte, pães e café.

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Férias 2013 – Takayama – Shirakawa-Go – 15 de julho

15-07-2013 – 2ª feira

Continuamos no mesmo hotel (Tonami Royal Hotel) e saímos às 9h para os passeios do dia.
Depois de 1h30 chegamos a Takayama – http://www.japan-guide.com/e/e5900.html, uma pequena cidade do interior do Japão, que fica na província de Gifu, numa região montanhosa chamada Hida. Para diferenciar de outros lugares chamados Takayama, ela é comumente chamada de Hida-Takayama.
Como a cidade foi preservada na 2ª Guerra Mundial, os costumes também foram preservados. Nós iniciamos o passeio pelo Takayama Morning Market, um mercado que só acontece no período da manhã, como o próprio nome já diz. Além dos comestíveis frescos, tivemos oportunidade de conhecer e de provar diversos tipos de comida tradicional e de conhecer artigos locais, que são vendidos nas barracas. Daria para fazer uma festa, se não tivéssemos restrição de bagagem. Como não podíamos aumentá-la, aumentamos nosso peso, comendo de tudo um pouco, para conhecer. Rsrsrs.
Ao meio dia fomos almoçar no restaurante Kyoya – https://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g298113-d3616009-Reviews-Hidatakayama_Kyoya-Takayama_Gifu_Prefecture_Chubu.html, que possui uma comida japonesa muito famosa. É um tipo de carne feito numa folha, com diversos ingredientes e acompanhamentos. Muito boa!
Como a cidade é pequena, fizemos um Walk Tour pela cidade velha. Passamos pelo Museu de Arte e por diversos pontos turísticos. O que mais chamou a atenção foi Sannomachi Street – https://www.jnto.go.jp/eng/spot/histtown/oldtown.html , uma rua que possui diversos tipos de comércio tradicional. Um lugar muito diferente. A cada momento descobríamos um detalhe que chamava a nossa atenção pela cidade, pela história ou por si mesmo. Eles costumam fazer desfiles em carro alegórico. As casas são feitas de madeira e todas possuem uma parte pintada de branco, para conservação. Numa delas, observamos algo interessante: a “campainha” – como não possuem campainha como a que nós conhecemos, há uma espécie de postinho na frente da casa com 2 pedaços de madeira. Para chamar o dono, é só bater os paus, que também servem para desejar boa viagem, quando os donos vão viajar.
A propaganda eleitoral para o Senado estava distribuída em pequenos outdoors numerados e os candidatos colocam sua foto no respectivo número que lhe foi dado. Fora dali, nem pensar em colocar propaganda eleitoral. Lembrei muito do Brasil.
As calçadas são extremamente estreitas e suas ruas não são largas. Em muitas ruas, entre a calçada e as casas de madeira, corre uma água limpa que, segundo o guia, serve para refrescar e umedecer a madeira no verão e proteger as casas de incêndios.
Às 14h saímos de lá para Shirakawa-Go – http://www.japan-guide.com/e/e5950.html , uma aldeia japonesa que se localiza na fronteira dos Alpes do Japão, a uma hora de Takayama. É famosa por suas habitações tradicionais, chamadas de Gasshoku, inteiramente construídas em madeira e com o telhado coberto por palhas de arroz, que são trocadas a cada cinco anos. É também naquela área que se realiza o famoso festival Doburoku Matsuri.
Em dezembro de 1995, foi escolhida pela UNESCO para ser declarada Patrimônio Mundial da Humanidade.
As casas têm uma ligeira elevação porque são construídas à prova de terremotos e são divididas em andares. No andar de cima havia o cultivo do bicho da seda e no de baixo era a moradia. Fomos conhecer uma delas. Segundo o guia, chegavam a morar cerca de 34 pessoas na mesma casa. Além disso, no inverno eles colocavam animais de leite e de corte dentro de casa, para garantir a sobrevivência dos moradores.
Para variar, não faltaram lojinhas ao redor. O lugar é lindo e completamente diferente daqueles que conhecemos.
Por volta das 17h fomos para o hotel. A parada no supermercado foi providencial para nosso abastecimento.
Jantamos no hotel.
Decididamente, a culinária japonesa tradicional não me agrada. Por mais que o guia se esforçasse, não houve jeito de agradar. Ele fez de tudo – sem tofu, sem cebola etc. A comida realmente típica não combina com o meu paladar.
Depois do jantar e da arrumação das malas, ir para o spa foi muito relaxante.
O hotel Tonami Royal, da rede Daiwa, é muito bom.

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Férias 2013 – Kanazawa-Shi – Hokuriku – Yamashiro-Onsen – 16 de julho

16-07-2013 – 3ª feira

Nossa emoção começou cedo, quando deixamos o hotel, às 8h. Todos os funcionários estavam lá fora para nos dar adeus. Foi emocionante! Trata-se de um costume que não nos é familiar e conhecer mais esse aspecto da cultura só fez com que nossa admiração por eles aumentasse.
Estávamos indo em direção a kanazawa-shi – http://www.kanazawa-tourism.com/ – Nossa primeira parada foi no jardim circular – Kenrokuen. Bonito e muito interessante. Não importa qual caminho seguir, vai sair sempre por onde entrou. As árvores são escoradas com a mesma precisão, com escoras que pareciam obras de arte – todas iguais. As cerejeiras não estavam floridas, mas estavam belíssimas.
Como sempre, não faltaram lojinhas para nós nos divertirmos.
Depois fomos para uma rua só de casas de chá. Paramos numa delas – Kaikaro – http://www.kanazawa-tourism.com/eng/guide/guide1_4.php?no=3 e participamos de uma cerimônia do chá. Infelizmente não consigo descrever os detalhes. Lembro de que nos ofereceram um bolinho, tomamos chá – http://japanese-tea-ceremony.net/ e depois fomos conhecer as dependências da casa.
Às 11h15 saímos para o almoço e em seguida seguimos para Hikuriku, região que fica ao longo do Mar do Japão. Vimos o mar. Sim, o Mar do Japão que em 2011 tínhamos visto na Coréia. Que privilégio poder vê-lo dos dois lados (Japão e Coréia) e em períodos diferentes! Quando estávamos na Coréia, eu não podia imaginar que isso iria acontecer.
No caminho, paramos numa tradicional vila de trabalhos especializados – http://www.yunokuni.jp/mori/en/. Existem várias casas e cada uma é dedicada a um tipo de artesanato – casa da cerâmica, do chá, do papel japonês, do ouro, da seda, do vidro etc. Passamos parte da tarde por lá, de tanta coisa que tinha para ser vista. Foi uma experiência gratificante conhecer o trabalho desenvolvido por eles. Além da variedade, é indescritível a beleza do artesanato de cada lugar. Só vendo para conferir.
Continuando nosso tour, paramos numa casa que expõe e vende objetos de cerâmica japonesa, é claro!
Segundo o guia, no Japão quem é bom em alguma coisa passa por um processo seletivo e, se aprovado, recebe incentivo do governo e fica famoso. Não deve ser tão simples assim. Essa é a ideia. O lugar que visitamos é um deles. Lá estão à venda objetos de cerâmica feitos por um designer premiado. Trabalhos maravilhosos e caríssimos. Uma das peças custava mais de $100.000. Na saída, o guia nos deu uma lembrança ofertada pela loja porque fomos o primeiro grupo de brasileiros a passar por lá. Como de costume, todos os funcionários foram se despedir de nós. Por volta das 16h30 chegamos ao hotel Ruriko http://www.araya-totoan.com/en/bath/01.html – que fica em Yamashiro-Onsen, Kaga City, na província Ishikawa – http://www.yamashiro-spa.or.jp/foreign/en/
Nada mais típico. O quarto tinha Tatami, chuveiro japonês, cadeira de massagem, frigobar e cremes, como amenidades. Foram designadas 6 pessoas para nos acompanhar. Elas ficaram conosco, nos ensinaram a usar Yukata, a vestimenta japonesa do verão, que teríamos que colocar para ir ao jantar. Antes, fomos ao SPA, que também oferece todas as comodidades e suas águas são recomendadas para diversos tipos de doenças. Para nós, serviu para relaxar. Foi ótimo!
Usamos Yukata no jantar, que foi servido numa sala reservada. Maravilhoso e completíssimo para quem gosta e um vexame para pessoas como eu, que não comem nada (não é bem assim, não é????). Foi uma pena não usarmos o Karaokê da sala.
Quando falaram que o café da manhã seria no mesmo estilo do jantar, o guia se ofereceu para levar a Janet e eu até o 7 Eleven para comprarmos queijo, pão e iogurte. Rsrsrs
Assim, garantimos nosso café da manhã.

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