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Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Yasaka Shrine – 13 de junho

13/06/2016 – 2ª feira

Na sequência, fomos conhecer o Santuário Yasaka Jinja, também conhecido como Santuário Gion, um dos mais famosos de Kyoto. Fica entre o distrito de Gion e o distrito de Higashiyama. Fundado há mais de 1.000 anos, possui lanternas na sua fachada, que ficam iluminadas à noite. Cada uma possui a inscrição da empresa que fez doação ao santuário.

Ele é muito conhecido pelo festival Gion Matsuri, que é celebrado todo mês de julho e que atrai milhares de participantes.

http://www.japan-guide.com/e/e3903.html

 

 

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Gion – Hanamachi – Koji Street – 13 de junho

13/06/2016 – 2ª feira

Depois de passar pelo Santuário Yasaka Jinja, nós fomos para rua Hanamikoji, que também fica em Gion.

Gion é o maior e mais exclusivo bairro de gueixas do Japão e lá está um dos quatro maiores Hanamachi de Kyoto. Os melhores Hanamachi de todo Japão estão localizados em Kyoto.

A palavra Hanamachi significa Cidade Das Flores, que são os distritos de Gueixas e onde estão localizados Ochaya, casas de chá onde as Gueixas oferecem um entretenimento que consiste em conversas, flerte, bebidas, jogos tradicionais, espetáculos musicais, canto e dança. As Gueixas moram em um Okiya, uma espécie de pensão que oferece todo tratamento especial a elas durante o período do seu nenki (contrato ou carreira como uma gueixa).

Para o público em geral, o melhor lugar para ver as “Geishas e Maiko (aprendiz de gueixa)” é nas ruas do bairro Gion.

 http://from_black_to_white.blogs.sapo.pt/8643.html

http://asiandivision.com.br/desmistificando-conheca-as-verdades-sobre-a-geisha/

 

 

 

 

 

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Jantar – 13 de junho

13/06/2016 – 2ª feira

Antes de voltarmos para o hotel, ainda em Gion, paramos para jantar num restaurante de nome não identificado.

Um lugar simpático. Para mim, a comida…nem tanto. Ainda bem que deu para sentar. Quem pediu primeiro, conseguiu uma cadeirinha, o que tornou aquele momento mais confortável.

Quando o jantar não era buffet, quase sempre tinha um fogareiro, uma espécie de caldeirão ou grelha e ali mesmo a comida era feita. Não mudava muita coisa porque o sabor de peixe predominava. Continuo dizendo que deveríamos adotar esse sistema no Brasil. É só levar tudo cru para a mesa e cada um se vira como pode ou quer. Fácil, não é?

Após o jantar, fomos para o hotel para descansar.

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Kinkaku- Ji – 14 de junho

14/06/2016 – terça-feira

Nesse dia, iniciamos nosso passeio pelo Kinkaku-ji. Ele é, com certeza, um dos locais mais visitados em Kyoto.

Trata-se de um templo zen budista, rodeado pelo Kyōko-chi (lago espelhado) e por um belo jardim. Oficialmente, o templo chama-se Rokuon-ji e sua estrutura é simplesmente fascinante, pelo fato de ser praticamente todo coberto por folhas de ouro puro. Kinkaku-ji foi construído em 1397 para servir de moradia ao Shogun Ashikaga. Tempos depois, seu filho resolveu transformar a construção em um templo zen. Hoje, o Kinkaku-ji tornou-se em um dos maiores ícones de Kyoto, além de ter sido designado como Patrimônio da Humanidade em 1994.

São três andares. Apenas o térreo não é coberto de ouro. O primeiro andar do pavilhão é conhecido como o Hôsuiin (“Templo de Dharma da Água”), construído no estilo shinden zukuri, associado com a nobreza Heian do século XI. O segundo andar é chamado de Chôondô (“Gruta das Ondas Sonoras”), construído no estilo buke zukuri, o mesmo utilizado nas casas de samurai.

Nesse andar está uma estátua de Kannon. O terceiro andar do Kinkaku-ji é construído no estilo de um Salão de Buda em um templo Zen e é conhecido como o Kukkyôchô (“Soberba Vértice”). Tem janelas arredondadas e é mais ornamentado em relação aos outros andares, além de abrigar muitos monumentos de buda. No alto do telhado encontra-se uma Fenghuang dourada (fênix chinesa).

Kinkaku-ji foi destruído várias vezes. Em 1955, ele foi reconstruído pela última vez e sua arquitetura se manteve fiel ao original. A diferença mais significativa foi em suas paredes, que foram cobertas com folhas de ouro, tal como era o desejo de Ashikaga.

Em 1987, o Templo do Pavilhão Dourado passou por uma restauração e suas paredes receberam cinco camadas de revestimento de folhas de ouro! Já em 2003 a restauração foi no seu interior, incluindo pinturas das salas e restaurações em seu telhado.

Sua cor dourada, contrasta com a natureza ao redor e o seu reflexo no lago enche nossos olhos. Uma beleza ímpar.

Pena que só pudemos admirar a sua beleza externa. Não é permitida a entrada de turistas nas suas dependências.

 http://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/japao-kyoto-atracao-kinkakuji

http://www.japaoemfoco.com/kinkaku-ji-o-templo-dourado-de-kyoto/

Férias 2016 -Honshu – Kyoto – Momento de fama! 14 de junho

14/06/2016 – terça-feira

Depois da visita ao Templo Kinkaku-ji, fomos a um lugar especializado em aluguel de roupas.

Lá, iniciamos nossa caracterização de gueixa e de samurai.

Assim que pagamos o valor do aluguel, homens e mulheres se separaram. No local feminino, primeiro cada uma de nós escolheu a roupa. Tínhamos à nossa disposição uma gama imensa de opções. Em seguida, foi a vez do cinto e depois da bolsa.

Roupa escolhida, fomos para um cômodo com vários espelhos. Começou a nossa caracterização. Uma camisola branca, seguida de uma espécie de espartilho amarrado por baixo e, por cima, a roupa, muito comprida, que foi sendo ajustada e moldada de acordo com o corpo de cada uma, pelo cinto que escolhemos. Ele é uma faixa de tecido que é colocado na cintura e depois trabalhado nas costas, em forma de laço, como foi o nosso caso ou de muitas outras formas, de acordo com o tipo de roupa ou ocasião, imagino.

Só sei dizer, com certeza, que não é nada fácil colocar Kimono. Diria até que parece impossível fazer isso sozinha.

Na saída, escolhemos o chinelo e fomos para a rua, devidamente paramentados.

Vale registrar que nossa caracterização foi parcial. A total ficava muito cara, além de a produção ser muito demorada.

Como a ideia era diversão, o que fizemos bastou para isso.

Que orgulho! Nosso dia de gueixa e de samurai!

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Almoço  e desfile – 14 de junho

14/06/2016 – terça-feira

Nossa parada para almoçar nesse dia foi num hotel. A caminho do restaurante, passamos por uma grande loja. Tivemos um tempinho para olhar e quase ninguém se animou a fazer comprinhas. Para nós, o preço não é nada convidativo.

Nosso almoço nesse local foi seguido por um desfile de gueixas. Lindas! Perto delas, vimos que não estávamos fazendo feio. Aliás, fizemos o maior sucesso por onde passávamos.

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Nanzen Ji Temple – 14 de junho

14/06/2016 – terça-feira

O templo zen-budista de Nanzenji, um dos mais importantes do tipo no Japão, fica aninhado aos pés das Montanhas Higashiyama. Ele é conhecido em todo o Japão por sua importância espiritual como a matriz do ramo Rinzai do zen, o principal caminho para a prática budista. Decorado com árvores multicoloridas, está repleto de pinturas antigas e jardins ornamentados.

Chamam a atenção o Portão Sanmon pelos seus 22 metros de altura e as pinturas nas 124 portas deslizantes da escola de arte de Kano. Muitas das obras retratam tigres.

O Jardim Hojo é composto por rochas, pequenas pedras e areia. A Parede Tsuiji, que cerca o terreno, é feita de lama. Esse arranjo específico de pedras é conhecido como “mãe tigresa e seus filhotes atravessando um rio”.

O complexo é formado por mais 12 templos secundários que incluem Nanzen-in, Konchi-in e Tenjuan.

Originalmente uma casa de repouso para o imperador no Século XIII, o prédio foi convertido posteriormente em um templo zen.

Uma característica importante do complexo é o Aqueduto Suorikaku, localizado junto ao templo Nan Zen. Ele conduz a água do lago Biwa a Kyoto. Atualmente, 97% da água consumida em Kyoto ainda passa por ele.

http://www.japanesegardens.jp/gardens/famous/000018.php

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Heian Jingu Shrine – 14 de junho

14/06/2016 – terça-feira

Ainda como gueixas, fomos ao santuário xintoísta Heian Jingu.

Ele foi construído em 1895 para comemorar o 1100° aniversário da fundação de Heian-Kyo, o antigo nome de Kyoto.

O santuário Heian possui um dos maiores Torii (portão que antecede o portão principal) do Japão.

Antes de entrar no santuário, do lado esquerdo do Ote-mon, que é a porta de entrada, precisamos fazer o ritual de purificação, lavando as mãos e a boca com água e, à direita do Ote-mon, tem a oferenda de barris de saquês.

No centro fica Daigoku-den ou Palácio da Câmara do Estado. Os edifícios do santuário Heian, com suas cores laranja, verde e branca pretendem ser réplicas do antigo Palácio Imperial de Kyoto (destruído em 1227), sendo o seu tamanho dois terços menor que o tamanho do original.

Atrás do Daigoku-den encontra-se o Honden, onde, segundo a lenda, habitam os espíritos dos imperadores Kammu e Komei. 

Kammu (737-806) fundou Kyoto em 794 e Komei (1831-1866) foi o último imperador a viver o seu reinado em Kyoto, antes de a capital mudar para Tokyo. Ao contrário de outros elementos do complexo, o Honden não é pintado.

O Santuário Heian está rodeado por uma série de jardins que ocupam, aproximadamente, 33.000 metros quadrados. Eles são projetos representativos da Era  Meiji e estão divididos em quatro seções – norte, sul, leste e oeste. Os jardins são diferentes para garantir que o santuário tenha um cenário que muda de acordo com as estações do ano. A época mais popular, sem dúvida, é a primavera, época em que as cerejeiras estão floridas.

Heian é  o tipo do lugar calmo que pode mudar de status, se observarmos a placa com advertências em japonês e inglês. Pelo jeito, há ocorrências de terremoto lá, conforme orientação dada a quem visita. Nós não sentimos nenhum abalo sísmico. Ainda bem!

Interessante notar que há algumas árvores em frente do Daigoku-den com Omikuji (papéis da sorte) amarrados. Os papéis brancos fazem com que as árvores se assemelhem às cerejeiras em flor. Será que é na primavera que os desejos se realizam? 

http://www.japanvisitor.com/japan-temples-shrines/heian-shrine#ixzz4F4NHLEuH