Férias 2015 – Camboja – Siem Reap – 17 de junho

17/06/2015 – 4ª feira

Saímos logo cedo, de ônibus, para conhecermos Kompong Khleang – http://www.tourismcambodia.com/travelguides/provinces/siem-reap/what-to-see/407_kompong-khleang.htm – uma vila de pescadores, cujas casas são flutuantes. De acordo com a época, elas podem estar entre 2 e 10 metros acima do nível da água.

Por todo o trajeto, à beira da estrada, vimos que quase todas as casas são construídas no alto (palafitas). Muito interessante o aproveitamento que fazem da parte de baixo das casas – colocam redes, usam como depósito de materiais etc. Segundo o guia, por causa do calor, é o lugar preferido dos moradores, o que justifica toda aquela parafernália embaixo da casa. Para entrar nelas, há escadas. Em muitas delas vimos, também, rampa de acesso.

Fomos nos deliciando com o que vimos pela estrada.

Pequenas piscinas chamaram a nossa atenção e paramos para vê-las. São usadas para captura de grilos à noite. Eles são atraídos por um pano branco, que é colocado num varal, batem no pano e caem na água. No dia seguinte, os moradores colocam os grilos para secar, embalam e vendem por cerca de $2,5 o kg. Depois eles são fritos e comidos pela população. Bela fonte de proteína! Ainda bem que adoro carboidrato!

O arroz, feito no bambu e vendido à beira da estrada, foi uma iguaria que quisemos experimentar. Ele é colocado dentro do bambu com alguns grãos de feijão e depois é tampado e assado na brasa. O resultado é um arroz cozido. Não chega a ser imperdível (poderia ter mais tempero), mas é imperdível ver. São coisas que não são vistas em outro lugar por serem costumes locais. Isso tudo não tem preço.

Como as águas do lago estavam muito baixas no trecho que havíamos programado o embarque, tivemos que mudar o caminho. O guia nos informou que nesta época do ano o lago tem apenas meio metro de profundidade. De agosto a novembro, época da chuva, as águas sobem muito, encontram o rio Mekong e tudo muda. A navegação é outra, a profundidade também e o visual não é o mesmo. Depois as águas baixam porque escoam para o Tibet. Isso acontece porque há um nível diferente entre eles. O lago é mais alto do que o rio Mekong.

O almoço foi no caminho de ida. Fizemos um piquenique no barco. Valeu pelo lado pitoresco da coisa. Nesse trajeto, dois ajudantes do condutor do barco se ofereceram para nos fazer massagem e nós….. não resistimos, é claro!

Na vila, conhecemos uma casa flutuante, vimos parte de um crocodilo (ele estava embaixo da casa) e muito artesanato local.

Na volta, às 14h, paramos num mercado para comprinhas. Como estava chovendo muito, aproveitamos pouco e resolvemos voltar para o hotel. Na verdade, não havia nada muito interessante nem diferente do que já tínhamos visto.

À noite, nosso jantar de despedida foi no Bopha Angkor Restaurant – http://www.tripadvisor.fr/Restaurant_Review-g297390-d1237662-Reviews-Bopha_Angkor_Restaurant-Siem_Reap_Siem_Reap_Province.html . A apresentação da comida é muito bonita e o cuidado com cada detalhe é admirável.

Alguns registros

 

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