Blog

Viagem 2022 – Marrocos e Tunísia – de 15 a 29 de maio de 2022

 

 

 

Férias 2022 – de 15 a 29 de maio de 2022

 Expectativa

Férias chegando!

Depois de uma pausa forçada por causa da pandemia, eis que surge a esperança de colocar o pé na estrada novamente.

Foram muitas conversas e pesquisas que alimentaram os sonhos de conhecer outras terras. Dessa vez, o continente africano se mostrou uma opção segura, apesar de a pandemia ainda não ter acabado.

Como sempre, Huang, já conhecida por aqui, organizou tudo para irmos a Marrocos e Tunísia. O grupo partiu no sábado, dia 06, e eu irei me encontrar com eles no dia 16/05.

Devido a algumas circunstâncias, pela primeira vez não farei toda a viagem, uma experiência que pode ser boa. Só vou saber quando estiver lá.

Tempo de reflexão….

Três anos…. Pandemia…. Senti a vida passando, deixando um rastro de incertezas, medos, até uma certa angústia. Vai passar? Era, talvez, a pergunta de todos. A princípio tínhamos a esperança e a quase certeza de que seriam só 15 dias de reclusão. Eles se passaram, a coisa piorou, os prazos foram sendo prorrogados e a certeza de que não podíamos ter certeza de nada tomou conta de muitos.

Passou? Não sei. Só sei que depois de tantas perdas, sustos e medos a esperança voltou a despertar em mim uma vontade de sair por aí…. Ainda continuo um pouco reclusa em casa, saindo para trabalhar e alguns poucos encontros com amigos. Nada parecido com a vida de antes. Aliás, essa ainda tenho dúvidas se voltará a ser da mesma forma. Espero que sim.

Só que viajar, a coisa que mais amo fazer, já retomei, com a mesma vontade, como se o tempo não tivesse passado.

Então….. vamos lá! Marrocos e Tunísia me esperam.

 

 

Muitos se lembram da música “Qualquer coisa” – Caetano Veloso – 1975 – quando ouvem a palavra Marrakesh.   “Esse papo já tá qualquer coisa / Você já tá pra lá de Marrakesh”….

Interpretações à parte, naquela ocasião poderia significar estar fora da nossa realidade, uma vez que ele cita Teerã, lá perto, também uma terra longínqua.

Hoje a realidade mudou. Marrakesh é uma cidade turística muito importante do Marrocos e é pra lá de Marrakesh que eu vou. Começo o programa por lá.

Fui até o aeroporto me despedir do grupo e sentir um pouquinho do clima da viagem. Que coisa boa!

Tenho acompanhado os passeios que estão fazendo e estou feliz porque estão aproveitando muito.

Então….  viajar é bom e a perspectiva da viagem é tão boa quanto!

Malas prontas, tudo acertado!

Lá vou eu levando a saudade do que deixo por aqui e a esperança do que vou encontrar por lá.

“O nosso destino nunca é um lugar, mas uma nova maneira de olhar para as coisas.” Henry Miller

 

Férias 2022 – Marrocos e Tunísia

 

Podemos viajar pelo mundo em busca do que é belo, mas se já não o trouxermos conosco, nunca o encontraremos – Ralph Waldo Emerson

“A verdadeira viagem da descoberta consiste não em buscar novas paisagens, mas em ter novos olhos”. Marcel Proust

 

Marrocos

Foi com esse espírito que fui para lá, um país que, sem uma razão específica, não me atraía. Apesar de eu gostar de viajar, ele não estava dentre as minhas primeiras opções.

Inicialmente, minha única motivação foi o grupo da viagem. Amigos de longa data e companhias de outras maravilhosas viagens me bastavam, ainda que eu não gostasse dos lugares que estavam na programação.

Como era a oportunidade que eu tinha no momento, depois de dois anos sem poder ir a lugar algum, resolvi ir de peito aberto e olhar o país de uma forma diferente da que eu tinha em mente.

Por razões pessoais, não iniciei a viagem com o grupo. Fui uma semana depois e …..

Que surpresa boa!

Despida de qualquer preconceito, descobri um país que me encantou.

Seus sabores, seus cheiros, suas cores, seu povo, enfim, muito diferente daquilo que eu imaginava.

Conheci Marrakesh, Ouarzazarte, Essaouira e Casablanca. Pouca coisa, mas o suficiente para desmitificar a ideia que eu tinha do Marrocos.

 Marrakesh

 

Marrakesh_Jamaa El Fna square

 

Por tudo que eu li, Marrakesh deve ser, sem dúvida, a cidade que melhor representa o país. Nela a gente vê um pouco de tudo, como se fosse uma amostra do que o país tem a nos mostrar. Se eu fosse indicar uma única cidade do Marrocos para visitar, diria, sem sombra de dúvidas, que seria Marrakesh.

Além de a cidade sintetizar a cultura do país, ela tem uma infraestrutura excelente para receber os turistas e atrações que mostram o exotismo do lugar.

Sua arquitetura, a comida, as músicas e os costumes fazem de Marrakesh uma cidade única, que nem o calor de 40º conseguiu atrapalhar.

 

La koutoubia-Marrakesh

 

Ouarzazate

Ouarzazate é uma cidade menor, tem a sua importância e os seus encantos também. Ouarzazate, que na linguagem dos povos norte-africanos Berberes significa “sem barulho” ou “sem confusão”, é pequena, mas é a maior cidade do Saara Marroquino. Como fiquei muito pouco na cidade, tenho na memória o ar seco que nos lembra a todo momento que estamos no deserto e lembro, também, do caminho que a liga a Marrakesh. Quem já passou por ele, que percorre a Montanha Alto Atlas, sabe do que estou falando.

O calor nessa época do ano é forte e a umidade relativa do ar baixíssima. Quase todos precisaram recorrer a remédio para o nariz porque o ar seco dificultava muito a respiração. Eu não cheguei a sentir isso com a mesma intensidade dos outros porque fiquei só uma noite por lá. Ainda assim, tive dificuldade para dormir porque a sensação é de que falta ar para respirar.

 

Ouarzazate-Atlas Film Studio

 

Essaouira

Essaouira também tem seus encantos. É uma linda cidade litorânea, fortificada, que fica na costa sudoeste do Marrocos. Bem diferente de Ouarzazate, a sua brisa marítima é um alívio para a nossa respiração.

 

Essaouira

 

Casablanca

Por fim, Casablanca, a maior cidade do Marrocos, encanta por histórias antigas, mistérios e muitos conflitos. Hoje é conhecida como a charmosa cidade do filme do mesmo nome, de 1942.

Embora o Marrocos só tenha conquistado a sua independência em 1955, a cidade de Casablanca é muito mais antiga e isso tem tudo a ver com sua arquitetura que vai do estilo colonial francês ao marroquino, suas ruas cheias de lojas e transeuntes, praias lindas, mercados e becos.

 

Casablanca

 

Tunísia

Tunísia é um país da África do Norte.

Possui uma história rica, atrelada aos povos antigos, com destaque para os cartagineses que dominaram parte do território tunisiano por anos. Durante a colonização africana, o país foi uma colônia francesa.

Foi lá que vimos a porta de entrada para o deserto do Saara.

 

Douz – Porta de entrada do deserto Saara

 

A geografia da Tunísia é diversificada, marcada por um belíssimo litoral. Ele é de clima mediterrânico e o interior de clima desértico.

Dizem que os tunisianos desfrutam de boa qualidade de vida, mas não pude comprovar. O que vi foi um país rico em cultura e pobre na aparência. Uma coisa estranha. Por exemplo, por onde passamos, vimos oásis de oliveiras, oásis de palmeiras, sistema de irrigação que, embora manual, consegue atender às necessidades da região, mas o povo parece não desfrutar dessas riquezas locais. Vimos, também, ruas sujas, cidades descuidadas, enfim, alguma coisa parece não condizer com a qualidade de vida propagada pelo guia e por informações da web.

 

Kairouan-Eden Palm

 

Como turistas, sentimos um pouco de desconforto em relação a algumas coisas. Nos hotéis, o ar-condicionado só é ligado em determinadas épocas, quando o governo permite. A produção de azeitona e a de azeite que, segundo o guia, de excelente qualidade, não nos foi possível comprovar. Em todos os lugares a que fomos, embora fossem bons restaurantes, não conhecemos azeitonas nem azeite de qualidade superior. Também a baguete, ganhadora de prêmios na França por várias vezes, feita por tunisianos, não repercute no próprio país que oferece a seus visitantes um pão razoável, que não deixa saudade.

Por outro lado, fomos bem recebidos, o guia nos mostrou o que de melhor a Tunísia tem a oferecer, os hotéis são bons e o país, ainda que possua uma cultura marcada pela influência da religião árabe, é liberal em termos de vestimenta e costumes, diferente de outros países muçulmanos.

Como estávamos só de passagem, não nos aprofundamos no aprendizado dos porquês de muitas coisas. Apenas aproveitamos o que os lugares belíssimos ofereciam por onde passamos.

Catargo

Segundo o guia, se fosse possível resumir a principal característica do país, ele poderia dizer que é o amor pelo futebol. Foi o que vimos. Todas as casas, ainda que inacabadas por falta de dinheiro e são muitas, têm uma antena parabólica para atender a essa paixão que eles têm pelo futebol.

Tunísia – casa inacabada

 

Passamos por Tunis, Sousse, Kairouan, Tozeur, Douz, Matmata, Mahdia, Nabeul e Hammamet.

Não chegamos a conhecer profundamente nenhuma dessas cidades porque nosso objetivo foi conhecer as principais atrações de cada lugar. Um passeio diferente e interessante.

Nosso tour pelo país começou e terminou em Tunis, a capital da Tunísia.

 

Férias 2022 – Grupo

Grupo

Foi uma felicidade compartilhar mais essa viagem com os amigos de outras jornadas.

Com eles, vivo momentos de alegria, conhecimentos, lazer, enfim, uma coisa boa, difícil de descrever com palavras. Só vivenciando para saber.

Eles foram antes e eu iniciei a viagem uma semana depois, mas fui até o aeroporto me despedir e dar um até breve.

Dentre as muitas definições de amigo, selecionei a que melhor se encaixa na nossa relação.

“Amigo é aquele que tem a oportunidade de fazer o bem na vida da gente.”  Pe Fábio de Melo

Nossos guias

MarrocosYouseff

Youseff – Guia Marrocos

Tunísia – Hichem

Hichem – Guia da Tunísia

 

Férias 2022 – Gastronomia

Gostei muito do que comi. Como pude escolher o que preferia, optei por frango ou peixe, sem cebola, e achei quase tudo muito bom.

Marrocos, para mim, incomodou o exagero de coentro, às vezes difícil de ser retirado. O restante foi ótimo.

Tunísia também tem uma culinária gostosa, sem despertar suspiros.

 

 

Férias 2022 – Retrospectiva – de 14 a 29/05/2022 – Marrocos e Tunísia

Retrospectiva

Um resumo do que fiz ….

Marrocos e Tunísia

De 14 a 29/05/2022

14/05 – sábado – 19h05 – Air France – SP – Paris – 11h de viagem

15/05 – domingo – 3h de espera no Aeroporto Charles de Gaulle – Paris – Marrakesh – Royal Air Maroc – 3h de viagem

Domingo – 18h – chegada a Marrakesh (14h Brasil)

 

 

Fui sozinha …. sozinha, não. Deus, presente na minha vida, sempre esteve comigo. A viagem transcorreu sem nenhum incidente e, ao chegar a Marrakesh, encontrei a pessoa que estava me esperando. Durante toda a viagem, sempre que possível, Huang se comunicava comigo e eu a posicionava sobre a minha localização. O chip internacional já funcionou em Paris, o que facilitou a comunicação.

Por causa da Covid, havia muita burocracia no aeroporto. A inspeção sanitária foi rigorosa – teste PCR, formulário de origem e de voo, comprovante de vacina, tudo foi minuciosamente checado.

Quando saí da imigração, o guia que eu imaginava ser o Azis estava me esperando. Não era Azis e até agora não sei o nome dele que, por dois dias assim foi chamado e não reclamou. Ainda bem que ele tinha o meu nome e era com ele que eu deveria ir para o Hotel Les Jardins de La Koutoubiahttps://www.lesjardinsdelakoutoubia.com/fr/hotel-luxe-marrakech , onde fiquei por uma noite!

Excelente hotel! A localização dele também não ficou atrás. Até tentei sair um pouco, mas fui vencida pelo cansaço e, depois de um chocolate quente no quarto e do lanche maravilhoso de queijo emmental francês que peguei no avião, dormi até o dia seguinte.

 

 

Férias 2022 – 16/05 – segunda-feira – Marrocos – Marrakesh – Ouarzazate

16/05 – Marrakesh – Ouarzazate 

 

Às 7h fui acordada pelo hotel. Tomei café e às 9h “Azis” chegou para me levar a Ouarzazate.

Que viagem terrível! Um percurso de cerca de 200km que contempla, de início, pequenas subidas, colinas, montanhas e vales. Passamos pelas florestas Iggerouka, Tagargoust e Toufligt, até que chegamos à montanha Tizi n’Tichka (ou Col du Tichka), por uma curvilínea e famosa estrada para a travessia da cordilheira do Alto Atlas. O pico mais alto (Jbel Toubkal) atinge os 4167 metros de altura.

Pode ser bonita, como muitos já disseram, mas é uma verdadeira aventura passar por ela. Nunca se sabe o que encontrar depois de cada curva. A estrada tem um misto de percursos pavimentados, em muitos lugares a pista se estreita por conta de obras, o pessoal dirige sem obedecer a muitas regras, enfim, uma tortura. Quando eu já estava no limite, o motorista parou no Café Restaurant Argan, a 60km de Ouarzazate, para irmos ao banheiro. Foi ali que conheci a primeira comunidade que fabrica produtos derivados de argan. O enjoo era tanto que nada interessava naquele momento. Só mesmo a chegada a Ouarzazate poderia amenizar.

Por volta das 13h chegamos a Ouarzazate, onde encontrei o grupo que estava chegando de Rose Valleyhttps://ouarzazate.city/attractions/roses-valley/  .

Que coisa boa os encontrar! Finalmente iria começar a tão esperada viagem! Até esqueci da estrada!

Como era hora do almoço, fomos ao restaurante Haboushttps://habousouarzazate.com/ – onde comi salada, frango com shitake e torta de maçã. Bela estreia de alimentação no país. O frango estava divino!!!!

 

 

Depois do almoço, nosso destino foi o hotel. Le Berbere Palacehttps://www.hotel-berberepalace.com/  é muito bom! Aproveitamos o tempo livre para curtir as suas dependências e mais tarde jantamos no próprio hotel – L’Oasis Restaurant, que possui sistema de buffet de culinária francesa e internacional.

 

 

Férias 2022 – 17/05 – terça-feira – Marrocos – Ouarzazate

 17/05  – Marrocos – Ouarzazate 

 

Saímos às 9h para os passeios do dia, antes de irmos a Marrakesh.

A primeira parada foi no Atlas Film Studiohttps://ouarzazatestudios.com/visits/?lang=en  – Construído em 1983, desde 1985, com Joia do Nilo, tem servido de cenário para vários filmes famosos.

Bem-Hur, Gladiador, Kundun, dentre outros, usaram o espaço como de set de filmagem. Muitos cenários ficam expostos no local e pudemos vê-los após assistir a um breve filme sobre o local.

A visita foi monitorada por um guia local que nos presenteou com uma filmagem sobre Cleópatra e eu fui a escolhida para representá-la. Tudo muito divertido. Valeu!

 

 

 

 

Continuando os passeios, paramos no Ounila Valley para conhecer o Ksar Ait Ben Haddou – Ksar é uma espécie de vilarejo murado. Interessante…. – https://whc.unesco.org/en/list/444/

 

 

Na sequência, paramos para almoçar no Le Oasis Dor Restauranthttps://www.loasisdor.com/ , onde comemos salada, frango no espeto e melão. Comida simples e gostosa.

 

 

Depois do almoço, seguimos caminho até Marrakesh pela mesma estrada que eu tinha percorrido no dia anterior. Cruzes! Quando pensei que teria de encarar de novo aquela tortura, me deu vontade de ter ficado em Marrakesh esperando pelo pessoal. Enfim, sem escolha, seguimos viagem. Dessa vez, menos torturante do que na ida. Rsrsrs

A parada estratégica foi no Hotel Auberge Toufliht  – https://www.facebook.com/AubergeToufliht/?ref=page_internal   para café e banheiro.

No caminho, o guia nos contou algumas curiosidades…..

– No Marrocos, quase todas as mulheres sabem dirigir moto, mas não contam aos namorados porque, se falarem, vão dizer que tiveram muitos namorados antes, que as ensinaram a dirigir.

– Os homens dizem que vão de casa para o trabalho, para a igreja e para casa. Só que no caminho passam na balada, tomam cerveja, um pouco de canabis…. mas não falam.

– Os homens atrasam muito quando marcam encontro. Se marcarem às 9h da manhã, normalmente chegam depois do almoço.

– Todos são muito calmos.

– Marrakesh é uma cidade turística. Não tem indústria. Possui 110 hoteis 5*. A maior atração é o Minarete Koutubia.  O óleo de argan e o óleo de cáctus são famosos na cidade e no país.

Assim que chegamos a Marrakesh, fomos até a Herboristerie Bab Agnaou – que fica na 1 Rue Bab Agnaou. Trata-se de uma loja de produtos naturais, com excelente atendimento, explicações e demonstrações de produtos de sua fabricação, em especial o óleo de argan.

Os preços são variados e há promoções na compra de perfumes, cremes, sabonetes, shampoos, aromatizantes etc. Todos os produtos têm certificado e há muita variedade.

Claro que quase todos saíram de lá com alguma coisa, principalmente óleo de argan.

 

 

Por volta das 18h, fomos direto ao hotel, o mesmo que eu tinha estado no dia anterior – Hotel Les Jardins de La Koutoubiahttps://www.lesjardinsdelakoutoubia.com/fr/hotel-luxe-marrakech .

Dessa vez o meu apartamento não foi dos melhores. Tive que pedir um tapete porque o box estava escorregadio, a chave do chuveiro estava com problema e a água só saía pelo chuveirinho. Enfim, detalhes resolvidos, tudo correu bem nos demais dias. Só que o nível da acomodação caiu consideravelmente.

 

 

O jantar foi no próprio hotel, no Relais de Paris Restaurant. Jantar ao ar livre, numa noite gostosa, foi delicioso em todos os sentidos.

 

 

Férias 2022 – 18/05 – quarta-feira – Marrocos – Marrakesh

18/05  – Marrocos – Marrakesh 

 

Dia destinado a conhecer Marrakesh.

Passamos pela represa Menara, de mais de 100 anos, que fica nos Jardins de Menara –  https://www.facebook.com/MenaraGardens/ – Trata-se de um lugar famoso pela plantação de oliveiras e de pomares. Isolada, numa das margens, tem uma casa que foi do rei, com quatro janelas, por onde ele controlava tudo. Por exemplo – Na frente da represa, ele controlava os soldados que precisavam aprender a nadar para ir às batalhas em alto mar. Eles tinham medo de atravessar o Estreito de Gibraltrar. Por vezes, até cortavam o dedo para serem dispensados de irem à luta. O rei os vigiava. As demais janelas também serviam para controle do rei, dada a visão que ele tinha do que estava ao redor. Na parte de trás ficam as Montanhas Atlas, por onde passamos antes de chegar a Marrakesh.

Durante o percurso, chamaram a nossa atenção os telhados das casas pintados de verde, uma cor sagrada para os muçulmanos. A bandeira do Islão é verde e, para os muçulmanos, essa é a cor mais importante. Para os islamitas, a cor verde representa fertilidade, conhecimento espiritual, a salvação, bem como o paraíso.

Outros destaques do nosso passeio:

Royal Mansur, o hotel do Rei. Um hotel de luxo, caríssimo, que possui 53 Riads no seu interior. – https://www.royalmansour.com/ . Riad é, basicamente, uma casa com um jardim interno e um chafariz no centro.

Mesquita de Koutoubiahttps://theculturetrip.com/africa/morocco/articles/history-of-koutoubia-mosque-in-1-minute/ – um dos mais representativos monumentos de Marrakesh. Como no Marrocos existe a proibição de visita aos não muçulmanos, só a vimos do lado de fora. O seu jardim é formado por laranjeiras.

La Mamounia Hotel  – https://mamounia.com/fr/?utm_medium=google&utm_source=MyBusiness – Considerado um dos 7 melhores do mundo, segundo o guia. Só pudemos vê-lo do lado de fora e não podemos opinar.

Paramos, também, para conhecer a zona nobre de Marrakesh, chamada de M Ave, M de Marrakesh.

Lá nós vimos o Menara Mall, várias boutiques e um concentrado de excelentes hotéis, inclusive o CR Hotel, que é do Cristiano Ronaldo, o famoso jogador de futebol português.

 

 

Bahia Palacehttps://bahia-palace.com/ – Bahia Palace significa algo que encanta, que impacta pela beleza. Quando Marrocos ganhou independência da França, em 1956, o local foi usado como dependência do rei que dividiu os seus cômodos entre as esposas e concubinas.

Hoje o local atrai por ser ponto de visitação turística. É bonito.

 

 

Já perto do hotel, fomos ao Souk Semmarine https://www.marrakech-riad.co.uk/2013/09/marrakech-souks/  – Um mercado movimentado, com ofertas diversas de roupas e tecidos coloridos, antiguidades, comida, temperos etc.

Depois voltamos ao hotel e nos preparamos para o jantar e show da noite.

 

 

Fomos a um restaurante que possui um show belíssimo – Chez Alihttps://www.chez-ali.com/fr/#our-showhttp://www.chez-ali.com/en/

A gente sente o clima do show logo na chegada. Muita movimentação e vários grupos dançando ao som de músicas típicas. Fomos direto ao Chez Ali Restaurant – Tentedoukala 2.

Após o jantar, muito gostoso por sinal, todos vão a uma espécie de arena central e logo depois o show começa. São vários cavaleiros que fazem demonstrações das suas habilidades com os cavalos. Ao som de músicas típicas, somos envolvidos por um misto cavaleiros, dançarinos, mágicos e acrobatas que nos proporcionam um misto de entretenimento e diversão únicos. Para finalizar, tocam a música C’est La vie, que para eles tem um significado especial, segundo  guia.

“C’est La Vie”– “é a vida” ou ” a vida é assim” – Longe de ser um conformismo diante da vida, também pode ser uma demonstração otimista pelo que a vida representa: uma exaltação à exuberância de tudo o que é fôlego, natureza, pulsação ou tudo o que demonstra a criação artística e amorosa de um Ser Maior.

Sentir, sofrer, amar, chorar, rezar, cantar e …. viver! Olhar uma flor, olhar o mar, um entardecer, uma criança e declarar: “Ces’t la vie!”

A admiração pela vida já foi cantada em versos por Gonzaguinha: “Viver! E não ter a vergonha de ser feliz! Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”. Há quem fale que é um divino mistério profundo. É o sopro do Criador numa atitude repleta de amor … Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será! Mas isso não impede que eu repita … É bonita e é bonita! …Eu fico com a pureza da resposta das crianças … É a vida! É bonita!! E é bonita!!”

Muito bom!

 

 

 

Férias 2022 – 19/05 – quinta-feira – Marrocos – Marrakesh

19/05 –  Marrakesh  

 

Ainda em Marrakesh, o dia foi interessante também.

Saímos do hotel e fomos direto à La Maison Árabehttps://www.cookly.me/ko-kr/by/la-maison-arabe-cooking-workshops/ ,uma escola que oferece workshops sobre a culinária marroquina. Participamos de um deles e tivemos uma manhã muito divertida e produtiva. O franguinho que fizemos ficou delicioso.

Além de saborearmos a nossa produção, recebemos certificado de participação e uma Tagine, a panela marroquina de barro onde se faz o prato típico do mesmo nome. Infelizmente, a panela ficou lá, por razões restritivas de bagagem.

 

 

Após o curso e o almoço, fomos conhecer o Jardim Majorellehttps://www.jardinmajorelle.com/ -um jardim botânico inspirado nos jardins islâmicos, situado no centro de Marrakesh, onde também funciona um museu da cultura berbere. Ele pertencia a Jacques Majorelle. Após a sua morte, Yves Saint Laurent e seu companheiro Pierre Bergé descobriram o jardim durante uma primeira visita a Marrakesh. Em 1980 eles compraram a propriedade e passaram a morar no Jardim de Majorelle. Durante anos eles restauraram o jardim, adicionaram novas plantas e o transformaram no oásis que a gente pode visitar hoje. O lugar é muito bonito. Valeu a visita.

 

 

Depois disso, fomos novamente ao soulk perto do hotel. Antes de sairmos para jantar, o guia nos levou a um bar que fica na Praça Jamaâ El Fnahttps://www.tudosobremarrakech.com/praca-jamaa-el-fna – , para que pudéssemos ver o pôr do sol, a maravilhosa vista da praça e a chamada para a reza das 18h.

Foi uma despedida de Marrakesh em grande estilo. Lembro até agora daquele visual maravilhoso que despertou um sentimento indescritível. Foi bom! Muito bom! Deu vontade de ficar por lá ou de voltar um dia, se possível.

 

 

O jantar foi no restaurante Comptoir Darma – https://www.comptoirmarrakech.com/fr , com direito a show de dança do ventre. Comida e show razoáveis. Algumas pessoas tomaram um “banho” nada agradável vindo do sistema de refrigeração do restaurante, que soltava uma névoa para refrescar os clientes. Péssimo.

Assim nos despedimos de Marrakesh, um lugar que me surpreendeu de forma muito positiva.

 

Férias 2022 – 20/05 – sexta-feira – Marrocos – Marrakesh – Essaouira

20/05 – Marrakesh – Essaouira

 

Por volta das 10h saímos do Les Jardins de La Koutoubia Hotel com destino a Essaouira.

No caminho, paramos perto de Taroudant para ver as cabras montanhesas, colhedoras de argan. Cabras? Isso mesmo! Elas sobem nos galhos das árvores para comer os seus frutos. Como a noz do argan é muito dura, elas não conseguem comer grande parte e jogam fora. É dessa noz que se extrai o óleo de argan, tão famoso no mundo por suas propriedades benéficas para a pele e cabelos que a indústria usa para a produção de produtos destinados à beleza feminina.

No Marrocos, o óleo de argan sempre foi usado para cozinhar, para deixar o cabelo das mulheres mais forte e brilhante e, o mais importante, para rejuvenescer. As marroquinas passam o óleo no rosto para hidratar e evitar rugas.

Ele é extraído de forma manual nas muitas cooperativas existentes no país.

 

 

Em seguida, o guia fez uma parada estratégica no Café L’Esprit e nos brindou com um exemplo de café da manhã de uma família marroquina. O delicioso pão, quentinho, feito na frigideira, veio acompanhado de mel de argan, azeitonas pretas e verdes, azeite de oliva de argan e pasta de nutella feita com óleo de argan. Tudo muiiiito gostoso.

Café marroquino

Enfim, foi uma amostra do que encontraríamos logo depois, quando paramos, perto de Essaouira, na Arganomade-Argane Oil Cooperative – https://chiadmaoils.com/  , para conhecer o trabalho das mulheres que fazem a extração do óleo de argan e o transforma em produtos como aqueles que experimentamos pouco antes. Estratégia bem bolada do guia porque, mesmo com a nossa limitação de peso, foi difícil resistir à compra daqueles quitutes deliciosos. Pena que a receita do pão não veio junto. Kkkk

 

https://www.youtube.com/watch?v=GVIoAmqK1Gk

 

Seguimos para Essaouira e nosso almoço foi no Le Taros Café Restaurant, no Essaouira Hotel.

 

 

Dali fomos para o hotel La Medina Essaouira Thalassa Sea & Spa, em Essaouira. Deixamos as malas, fomos ver o mar e passear no mercado.

 

 

Mais tarde saímos para jantar no Zahra’s Grill Restaurant – https://www.riadzahra.com/restaurantes-fr/ que fica no Riad Zahra Essaouira Hotel.

 

Férias 2022 – 21/05 – sábado – Marrocos – Essaouira – Casablanca

21/05 – Essaouira – Casablanca

 

Logo cedo saímos do hotel Riad Zahra Essaouira Hotel com destino a Casablanca. Sem paradas seriam três horas de viagem. Acontece que …. paramos, como sempre. Estrada de pista dupla, foi uma viagem tranquila.

No caminho pude ver, ao longo da estrada, homens caminhando, segurando um cajado, vestidos com a roupa típica do país. Parecia cena de filme, mas era a vida real. Lindo de ver porque representa a vida do país, muito diferente daquilo que conhecemos.

Placas ao longo do percurso indicavam algumas cidades… Nairat, Tiflet, Safi…. mas não paramos em nenhuma delas. Nossa primeira parada foi no Rihab Café e, pouco tempo depois, no Café Oasis, ambos antes de chegarmos a Casablanca.

 

 

O almoço foi no Morocco Mallhttps://www.moroccomall.ma/ , já em Casablanca. Quase todos optaram por comer pizza na praça de alimentação. Adorei.

 

 

Na sequência, fomos para o Barcelo Anfa Casablanca Hotelhttps://www.barcelo.com/fr-fr/barcelo-anfa-casablanca/, onde nos hospedamos por uma noite.

 

 

Depois de descansarmos, nos trocamos e saímos para jantar no Rick’s Caféhttps://www.rickscafe.ma/ , uma réplica do famoso café de Humprey Bogart no clássico Casablanca (1942). Não podíamos deixar de ir até ele, afinal “everbody comes to Ricky!”

A fachada do prédio não é igual à do filme, mas é imponente e ver aquele letreiro emociona.

Rick’s Café de Casablanca não foi o cenário original do filme. A casa noturna onde Bogart reencontra Ingrid Bergman, na verdade, foi construída nos estúdios da Warner Brothers, na Califórnia, pois, devido a Segunda Guerra Mundial, era perigoso viajar para filmar na África, além de ter um custo muito mais elevado de produção.

Porém, os fãs do filme sentiam falta de algo que remetesse ao filme na cidade popularizada por batizar o vencedor do Oscar de Melhor filme de 1943. Foi em 2004 que Kathy Kriger, uma ex-diplomata americana em Marrocos, reformou uma antiga mansão, reproduzindo o ambiente do filme em seu café.

Apesar de não ser uma réplica exata, a casa é acolhedora, tem muitas referências ao filme e os funcionários usam roupas que nos fazem lembrar do Sydney Greenstreet.

São muitos ambientes, todos eles ricamente decorados. Há, também, uma sala com mesas, diversos cartazes do filme decorando as paredes e uma televisão que sempre exibe o clássico dirigido por Michael Curtiz.

Foi uma noite memorável que encerrou com chave de ouro nossa última noite num país que me surpreendeu de forma muito positiva.

 

Férias 2022 – 22/05 – domingo – Marrocos – Casablanca -Tunísia – Tunis

22/05 – Casablanca – Tunis

 

Após o café da manhã deixamos o Barceló Anfa Casablanca Hotel e fomos para o Aeroporto Internacional Mohammed V porque nosso próximo destino seria a Tunísia.

Depois de rigorosa inspeção de passaporte, malas, vacina e pcr, fizemos check-in e às 14h15 embarcamos com destino a Tunis.

Como serviço de bordo nos serviram um almoço razoável e a melhor opção foi um frango ensopado com ervilhas e cenoura, acompanhado de iogurte, coca, pão, queijo, salada de berinjela e café.

Voo tranquilo, sem maiores intercorrências, apesar de o tempo de viagem ter sido acrescido em meia hora porque estávamos viajando pela Royal Air Maroc e, por causa de conflitos relativos ao Saara, somente aviões tunisianos podem passar pela Argélia. As demais cias aéreas não possuem acordo diplomático que dá essa permissão. Em vista disso, ao voar para a Tunísia, é preciso desviar o caminho para não passar por cima da Argélia.

Às 17h chegamos ao Tunis Carthage Aeroporto, Terminal II. Apesar de ser um aeroporto internacional, o desembarque no terminal 2 foi uma surpresa ruim. Banheiros em péssimo estado de conservação, infraestrutura de imigração péssima, falta de informação e de papel a ser preenchido para entrada no país, demora insuportável na verificação dos documentos, enfim, mais parecia uma rodoviária de segunda categoria.

Após intermináveis trâmites legais, fomos para o El Mouradi Gammarth Hotel https://www.elmouradi.com/ . Hotel bonito, quarto razoável, excelente chuveiro e jantar que não deixou saudade. Como estávamos cansados, não conhecemos as demais dependências do hotel.

 

Férias 2022 – 23/05 – segunda-feira – Tunísia – Tunis – Catargo – Sidi Bou Said – Sousse

23/05 – Tunis – Catargo – Sidi Bou Said – Sousse

 

Após um delicioso café da manhã, saímos de Túnis para os passeios do dia que terminariam em Sousse, nosso próximo destino.

Cartago foi a primeira parada.

Muito antes de Túnis, havia Cartago, uma potência na Antiguidade. Segundo registros, Cartago foi uma bela cidade e lá existe uma estação arqueológica e turística bastante importante.

Classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO, em 1979, as ruínas de Cartago são atrações populares no país. Dada a destruição quase maciça da zona, tornou-se impossível reconstruir com exatidão a cidade de Cartago.

Nossa primeira parada foi no santuário Tophet (ou Púnico)https://www.tunisiatourism.info/en/articles/flaubert-salammbo-et-le-tophet-de-carthage .

Salammbo Tophet é um pequeno cemitério localizado em uma antiga área sagrada que foi dedicada aos deuses fenícios Tanit e Baal.

De acordo com interpretações e relatos locais, os antigos fenícios ofereciam sacrifícios de crianças à deusa Tanit e celebravam cada um deles erguendo uma pedra gravada com seu símbolo (um círculo em cima de um triângulo, com os braços abertos). Dezenas dessas pedras estão agrupadas hoje em meio a uma gruta de palmeiras, em um cenário quase sinistro. Lugar estranho.

 

 

Ainda no sítio arqueológico de Catargo, fomos para as Thermes D’Antonin ou Termas de Cartagohttps://www.historyhit.com/locations/the-antonine-baths/ , o maior conjunto de termas romanas construídas no continente africano e uma das três maiores construídas no Império Romano. Ele foi construído sobre o mar, depois de um incêndio ter assolado a cidade.

O complexo localizado na costa de Cartago era abastecido pelas cisternas Borj Jedid que, por sua vez, eram alimentadas pelas águas das montanhas Zaghouan.

As Termas de Antonino datam do séc. II e, mesmo em ruínas, é possível imaginar a grandeza e dimensão deste complexo termal porque algumas estruturas ainda resistem ao tempo.

Segundo relatos, durante alguns séculos o local serviu de pedreira para a construção de alguns monumentos tanto em Túnis como em algumas cidades do Mediterrâneo.

Também passamos pela Colina de Birsa. À primeira vista, repleta de vivendas e mansões, ela mais parece Beverly Hills do que um Patrimônio Mundial da Unesco. Só que, diferentemente de Beverly Hills, se você quiser colocar uma piscina no quintal de casa em Birsa, é melhor chamar um arqueólogo primeiro.

Durante séculos, uma civilização após a outra construiu casas nessa locação privilegiada mas, ao escavar alguns metros abaixo da terra, podem surgir resquícios arqueológicos.

Enquanto o topo da colina oferece uma vista deslumbrante sobre o Mar Mediterrâneo e algumas ruínas da era púnica e romana, a principal atração da Colina de Birsa é o Museu de Cartago — um dos museus arqueológicos mais importantes do país. Por ele estar em reforma, prevista para ser concluída em 2023, só foi possível conhecer o seu entorno.

Continuando nosso passeio, fomos para Sidi Bou Said, uma cidade charmosa. Suas ruas são de paralelepípedo e as casas azuis e brancas. Além de vista para o Mar Mediterrâneo, o local oferece cafés ao ar livre, restaurantes de comida tunisiana e pequenas galerias de arte.

 

 

Nosso almoço foi no La Spigola – La Goulettehttps://www.facebook.com/Restaurant.La.Spigola/ . Foi lá que conhecemos um dos pratos tradicionais da Tunísia – o Brik – um pastel recheado com ovo. Interessante e, para o meu gosto, só é gostoso quando o ovo está bem passado.

 

 

Após o almoço, seguimos para Sousse. No caminho, o guia nos mostrou um mapa da Tunísia e falou um pouco sobre a vida no país.

Antes de chegar, paramos em Hafen para conhecer o Porto Kantaouihttps://www.tripadvisor.com.br/Tourism-g297952-Port_El_Kantaoui_Sousse_Governorate-Vacations.html , um lugar bonito e gostoso para tomar um café e observar a movimentação do lugar.

 

 

Para ver o mercado e as coisas típicas do país nada melhor do que uma Medina, lugar para onde fomos assim que chegamos a Sousse. Que delícia andar por aquelas ruelas da Medina de Sousse. Apesar de não termos comprado nada, foi muito gostoso olhar, principalmente as peças em ouro. Caríssimas, por sinal.

 

 

No final do dia, chegamos ao Sousse Palace Hotel & Spahttps://www.shdthotels.com/index.php/soussepalace . Após um banho gostoso, jantamos no próprio hotel.

 

 

Sousse é capital da Província homônima e também a capital do azeite, segundo o guia.

“Sousse, a 140 quilômetros ao sul de Túnis, tem suas origens traçadas até os fenícios, no século 11 a.C. A aliança com Roma durante as guerras púnicas evitou sua destruição, mas no século 7 de nossa era … Leia mais em: https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/sousse/  “