Férias 2016 – Honshu –Arashiyama – Sagano Bamboo Grove – 15 de junho

15/06/2016 – quarta-feira

 Bamboo Grove, o Bosque de Bambu de Arashiyama é um lugar que vale a pena visitar.

Ele é tudo aquilo que as fotos mostram e muito mais. Por sua beleza e por ser uma floresta diferente de todas as outras, é um dos lugares mais escolhidos para passeio.

Durante séculos, o bambu produzido na área tem servido para a produção de artesanato.

Se falassem que é um templo zen, daria para acreditar, tamanha paz que nos inspira.
                                                                                                                          

http://www.insidekyoto.com/arashiyama-bamboo-grove

Férias 2016 – Honshu – Arashiyama – Nonomiya-Jinja Shrine – 15 de junho

15/06/2016 – quarta-feira

 No meio da floresta de bambu, passamos por Nonomiya-Jinja, um santuário pequeno e calmo.

Sua principal característica é ser muito popular, especialmente entre as mulheres.

Há várias divindades no santuário. Nonomiya Okami” – saúde e inteligência – “Shirafuku Inari Daimmyojin” – da prosperidade nos negócios – “Shiramine Benzaiten” – da fortuna e da diversão e o principal para as mulheres, “Nonomiya Daikokuten” – dos encontros.

Reza a lenda que fazer um pedido para “Nonomiya Daikokuten” ajuda a encontrar alguém para se relacionar. Há muitas plaquinhas de madeira comprovando a crença. Segundo a lenda, roubar uma pedra chamada “Okame-ishi” faz com que seu desejo seja realizado em menos de um ano.

Que eu saiba, ninguém do nosso grupo roubou a pedra para facilitar o desencalhe tão rapidamente nem fez o pedido. Então…. continua tudo como antes! KKK.

http://www.nonomiya.com/eng.html

http://en.japantravel.com/kyoto/nonomiya-jinja-shrine-arashiyama/17085#

http://eng.trip.kyoto.jp/spot/db/nonomiyajinja/

Férias 2016 – Honshu – Arashiyama – Kimono Forest – 15 de junho

15/06/2016 – quarta-feira

Na região de Arashiyama há uma permanente exibição da “Kimono Forest”.

Cerca de 600 pilares, distantes a cada 2 metros, são cobertos com 32 diferentes tipos de tecidos usados para fazer kimono.

Essa diferente forma de apresentar o tradicional estilo Kyo-Yuzen de tingir os tecidos para fazer Kimonos, originada em Kyoto, começou em julho de 2013, quando a estação foi modernizada. Trata-se de uma obra de arte idealizada por Yasumichi Morita, um artista premiado na sua categoria.

Seguindo por entre os tubos, encontramos um pequeno lago de água natural chamado “Ryu no Atago-ike”. Reza a lenda que quem toca em suas águas faz uma viagem tranquila e fica feliz. “Ryu” significa um dragão e esse nome vem do templo Tenryu-ji. No centro do pequeno lago há uma esfera com o desenho de um dragão.

Nós a visitamos durante o dia e a achamos belíssima. No entanto, segundo comentários de quem já viu, à noite, os pilares, iluminados por leds, produzem um efeito maravilhoso.

http://onlynativejapan.com/2015/09/04/%E3%80%90kyoto%E3%80%91-kimono-forest-600-poles-draped-with-traditional-kimono/5777

Férias 2016 -Honshu – Kyoto – Almoço – 15 de junho

15/06/2016 – quarta-feira

Nossa parada para o almoço foi num restaurante muito agradável. Parecia ser administrado por uma família. Só que eu dispensaria a comida e ficaria com a sobremesa, deliciosa! Fiquei com ela. Foi tudo que consegui comer. Os demais gostaram muito e comeram tudo, inclusive a sobremesa que eu estava aceitando como doação. Claro que ninguém abriu mão dela. Eu também não abriria.

Ainda bem que meu humor não depende de comida!

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – The Rock Garden Ryoan-ji – 15 de junho

15/06/2016 – quarta-feira

Depois do almoço fomos conhecer Ryōan-ji (O Templo do Dragão à Paz), um templo zen localizado a noroeste de Kyoto. Ele pertence à escola Myōshin-ji, do ramo Rinzai do budismo zen. O jardim do Ryōan-ji é considerado um dos exemplos mais finos de kare-sansui (“paisagem seca”). O templo e seus jardins são listados como um dos Monumentos Históricos da Antiga Kyoto e como um patrimônio da humanidade pela Unesco.

O templo serviu de mausoléu para os últimos imperadores Hosokawa. Suas tumbas foram agrupadas no que hoje é conhecido como as “Sete Tumbas Imperiais” no Ryōan-ji.

Há controvérsia sobre quando o jardim foi construído. Também há controvérsia se ele foi construído por monges ou por jardineiros profissionais, chamados de kawaramono, ou uma combinação dos dois. Uma pedra no jardim tem os nomes de dois kawaramonos gravados nela.

O nome do templo é sinônimo do famoso ‘jardim zen do templo’, o karesansui (paisagem seca) jardim de pedras, que teria sido construído no final do Século XV.

O jardim é um retângulo de 248 metros quadrados, com uma área de 25 por 10 metros. Estão colocadas nele quinze pedras de diferentes tamanhos, cuidadosamente compostas em cinco grupos: um grupo de cinco pedras, dois grupos de três e dois grupos de duas pedras. As pedras são cercadas por cascalho branco, que é cuidadosamente limpo todos os dias pelos monges. A única vegetação no jardim é um pouco de musgo ao redor das pedras.

O jardim teria sido feito para ser visto de uma posição sentada na varanda do hōjō, a residência do abade do monastério.

As pedras são dispostas de modo que a composição inteira não pode ser vista de uma só vez da varanda. Elas também estão arranjadas de forma que, ao olhar o jardim de qualquer ângulo (e não de cima), apenas catorze pedregulhos sejam visíveis ao mesmo tempo. Tradicionalmente, afirma-se que apenas somente por meio da iluminação (“alcançar a iluminação significa obter a sabedoria da verdade do universo que conduz todas as pessoas à verdadeira felicidade”) alguém poderia ser capaz de observar as quinze pedras, uma vez que no Budismo o número 15 significa plenitude.

Dessa forma, podemos pensar que sua composição tem a função de incitar a meditação.

Como qualquer obra de arte, o jardim artístico do Ryoan-ji também é aberto à interpretação ou pesquisa científica. Muitas teorias diferentes foram propostas dentro e fora do Japão sobre o que o jardim representaria …ilhas em um riacho …. bebês tigres nadando ….picos de montanhas surgindo acima das nuvens …. teoria sobre segredos de geometria das regras do equilíbrio dos números ímpares.

Histórias à parte, retiradas da Internet, o que vimos foi um espaço belíssimo. Infelizmente não tivemos tempo para praticar meditação nem atingir qualquer estágio para se chegar à iluminação. Só que isso não nos impediu de sentirmos uma paz imensa motivada pelo fato de que, independente da religião, estávamos realizando nosso sonho de estar lá, uma felicidade para nós.

http://www.sacred-destinations.com/japan/kyoto-ryoanji

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ry%C5%8Dan-ji

http://www.japaneasyblog.com/the-hidden-stone-ryoanji-zen-rock-garden/

Férias 2016 -Honshu – Kyoto -Curso de Wagashi – 15 de junho

15/06/2016 – quarta-feira

Kyoto – Curso de Wagashi

Nossa viagem foi um verdadeiro aprendizado sobre a cultura japonesa em diversos aspectos. Um dos mais interessantes foi conhecer um pouquinho dos bastidores da sua culinária.

Foi um sucesso a aula de Wagashi, tradicionais doces japoneses, que fechou nossa estadia em Kyoto. Adoramos.

Difícil foi conseguir expertise necessária para moldarmos cada um à semelhança daqueles que são feitos pelos profissionais do ramo. Sem chance!

De qualquer forma, apesar da boa vontade do grupo durante o aprendizado, nossa tentativa rendeu, mesmo, boas risadas.

Levamos a sério nossa aula. Procuramos fazer o melhor que pudemos, apesar de que meu peixe nem de longe parecia com o ensinado. Os outros três doces estavam ligeiramente semelhantes ao original.

Algumas mãos hábeis do grupo fizeram bonito. Não foi o meu caso.

Valeu a experiência. Eu não tinha grandes expectativas porque o resultado seria o mesmo se fosse qualquer outra coisa que dependesse de habilidades manuais. Essas nunca foram o meu forte.

Por não se tratar de um doce qualquer, vale a pena conhecer um pouco mais sobre eles.

 “Wagashi é o nome dado aos doces artísticos e tradicionais da confeitaria japonesa. Foi introduzido no Japão no período Yayoi, por influência chinesa, mas o termo “Wagashi” surgiu tempos depois, durante o período Meiji, embora os doces tenham se popularizado somente durante o período Edo.

Embora esses doces tradicionais sejam o resultado de uma mistura de influências de vários países como China e Portugal, o Wagashi passou a representar a essência e o refinamento da cultura japonesa e continua tradicional até nos dias de hoje.

 Com a entrada do açúcar e ovos, trazidos por Portugal por volta do Século XVI, os doces Wagashi sofreram algumas modificações em seu preparo, embora a essência continuasse a mesma. A beleza dos doces japoneses foi um chamariz para que o Wagashi expandisse os seus horizontes e fosse conhecido pelo resto do mundo.

Com isso, criou-se uma variação chamada “Yogashi”, que nada mais são do que os doces japoneses ocidentalizados. Os leigos podem até se confundir entre o Wagashi e Yogashi, mas é difícil um japonês não perceber logo a diferença.

 História do Wagashi

Eram servidos em banquetes da aristocracia e da corte imperial, com chá (macha). Hoje em dia está presente em várias datas e eventos importantes no Japão, como no Ano Novo (Oshougatsu), em cerimônias do chá, casamentos, funerais, Otsukimi (Visualizar a lua), Hinamatsuri (Festival das Bonecas), Tango no Sekku (Dia dos meninos) e até como oferendas às divindades, em templos.

Também existe o Wagashi para ser consumido todos os dias, mas esses são geralmente mais simples, coloridos e menos elaborados. No Japão, é comum as famílias fazerem uma pausa depois do almoço (Oyatsu), geralmente entre 2 e 3 da tarde e, nessa pausa, aproveitar para comer Wagashi, por ser um doce leve.

Originalmente, os doces eram feitos de frutas e nozes e chamados de Okashi, termo até hoje utilizado para definir a palavra “doce” de maneira geral. Atualmente, o Wagashi é feito de mochi, dango, azuki, frutas e outros ingredientes naturais e são considerados saudáveis, em comparação aos doces convencionais.

O Wagashi possui sabor suave, sem a necessidade de ser doce em excesso, valorizando o sabor de cada ingrediente. Antes de o açúcar passar a ser comercializado no Japão, usava-se o Wasambonto, um dos açúcares mais antigos produzido no país, com uma textura em pó suave, sabor elegante e fragrância refinada.

Até hoje, podemos encontrar os Wagashis feitos à mão, de maneira artesanal, com acabamentos artísticos, apesar da industrialização maciça do Wagashi nos tempos modernos. Na maioria das vezes, os doces vêm em belas caixas de presente e são caros, por serem mais trabalhados.

 Os tipos mais populares de Wagashi

Existe uma variedade enorme de tipos de Wagashi, o que significa que o seu preparo não se limita somente a um tipo de confecção. A cada método de preparação, tipos de ingredientes empregados, sem contar teor de umidade, resulta em um tipo diferente de Wagashi. Vamos citar apenas alguns dos mais populares:

Wagashi Yokan

O Wagashi Yokan é um dos doces mais populares no Japão desde o Período Edo (1603-1867) e possui aspecto gelatinoso, feito à base de Kanten, que é extraído de algas marinhas. Ao contrário da gelatina comum, o kanten não necessita ir à geladeira para endurecer e sua textura é bem mais firme e sólida do que a gelatina convencional.

Ele também não tem gosto de nada, o que faz com que fique bem, quando misturado a outros ingredientes como o azuki (pasta de feijão) e açúcar. Sua transparência e sua modelagem permitem que sejam criados doces visualmente belos e criativos. Como sua vida útil é longa, é uma iguaria bastante utilizada para se dar de presente.

 Wagashi Namagashi

Wagashi Namagashi doce belamente trabalhado possui formas delicadas, refletindo as várias facetas da natureza em todo o Japão. Artisticamente, os doces evocam a essência de cada estação, a promessa da primavera, como botões abertos, gotas de orvalho nas folhas verdejantes do verão, as cores exuberantes das folhas caídas do outono e a intensidade das flores de inverno.

Vários símbolos e referências do Japão são representados através dos doces Namagashi, como o Monte Fuji, por exemplo. A elegância desses doces ressoa na linguagem poética que só faz aumentar a curiosidade em provar um Wagashi.

 Wagashi Monaka

Esse doce consiste em duas bolachas feitas de arroz glutinoso com recheio de azuki (pasta de feijão), que é o mais tradicional, embora existam outros tipos de recheio como pastas de gergelim ou castanhas ou então geleias de frutas. As bolachas podem ter diferentes formatos, como redondo, ovais, retangulares, em forma de uma delicada flor de cerejeira, de uma folha momiji ou ainda de um crisântemo.

 Wagashi Manju

É um doce feito com uma massa cozida no vapor, geralmente de arroz ou inhame, cujo recheio é tradicionalmente de azuki, embora existam outras variedades de recheio como pastas de chá verde ou de sementes como castanhas.

 Wagashi Higashi (doces secos)

Wagashi Higashi são feitos de farinha de arroz glutinoso, amido e açúcar ou Wasambonto, que são misturados e prensados em moldes para formar os doces secos. Sua principal característica é que possuem pouca umidade e, por isso, são mais secos. Seu sabor é bem leve e pouco adocicado, justamente para evitar que interfira no sabor do chá verde, servido após os doces Higashi.”

 Realmente, é uma arte de se comer com os olhos…

Nós tivemos o prazer de fazer! Comer??? Alguns se arriscaram!

Para saber mais…. http://www.japaoemfoco.com/wagashi-os-doces-tradicionais-japoneses/

https://www.jcrafts.com/guide/eg/workshop/17_kanshundo.html

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Jantar – 15 de junho

15/06/2016 – quarta-feira 

Kyoto –  Jantar – Hotel

O jantar desse dia iniciou nossa despedida.

O último com Tony, que se despediu da gente e foi para a Taiwan. Huang nos assumiu por inteiro. Foi aí que começamos a sentir que estava mesmo no fim. Que peninha! Estava tão bom!

 

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Osaka

16-06-2016 – quinta-feira

Saímos logo cedo para Osaka, nossa última parada no Japão.

Terceira cidade que visitamos na ilha de Hoshu, também não decepcionou. Eu a conhecia e, mais uma vez, tive aquela sensação de estar ambientada num lugar. Gosto disso.  

Uma das maiores do Japão, atrás somente de Tokyo e Yokohama, Osaka é a segunda cidade mais industrializada no arquipélago.

Ela foi fundada durante o Período Edo e está entre as mais antigas do país.

Osaka possui um vasto centro de compras, gastronomia variada e atrações diversas como templos e santuários seculares que a tornam uma cidade muito agradável de se conhecer.

Ficamos apenas dois dias, mas o suficiente para termos uma visão geral e conhecermos as atrações relatadas na sequência diária.

Fizemos alguns passeios e, como estávamos terminando nossa viagem, tivemos uma tarde livre para andarmos pela cidade.

Uma tarde livre!!! Maravilha! Comprinhas à vista, até que enfim, já que não tínhamos mais restrição de peso da bagagem, até então de 23 kg.

Fomos até o centro de compras Dotonbori. Uma delícia de lugar. É muito fácil andar por lá e é possível encontrar de tudo um pouco.

Facilidades à vista? Ledo engano! Só para quem tinha algo em mente para resolver tudo rapidamente.

Não fiquei frustrada porque na minha experiência anterior isso tinha acontecido e eu sabia como seria. A língua é uma barreira natural. Sem falar japonês, só dá para comprar o que está claramente explícito.

Compensação???? Saí de lá com uma sacola de chocolates!!!

 http://www.japaoemfoco.com/osaka-uma-bela-cidade-japonesa/

http://www.dotonbori.or.jp/ja/

Férias 2016 – Honshu – Osaka – 16 de junho

16/06/2016 – quinta-feira

Honshu – Osaka – Castelo de Osaka

Iniciamos nosso passeio pelo Castelo de Osaka. Ele se encontra numa área com cerca de um quilômetro quadrado, no interior do Parque Público do Castelo de Osaka (Ōsaka-jō kōen).

O edifício central possui cinco andares na parte exterior e oito no interior (servidos atualmente por um elevador). Foi construído por cima de uma alta fundação de pedra, de forma a proteger os seus ocupantes dos ataques que poderiam vir do exterior.

Ainda no complexo, há um museu, a grande arena coberta Ōsaka-jō Hōru e o Santuário Toyokuni, dedicado a Toyotomi Hideyoshi.

Depois de passar por danos relativos à guerra e incêndio, o castelo foi restaurado e as obras de recuperação foram concluídas em 1997. O Ōsaka-jō é uma reprodução concreta (com a adição de elevadores) do edifício original. No entanto, o interior não lembra um castelo japonês.

Do alto da torre, a vista da cidade é privilegiada.

Como chovia muito durante a visita, só exploramos o seu interior.

http://www.osakacastle.net/english/

 

 

Honshu – Osaka – Aqua Bus Aqua-Liner

Depois fomos fazer um passeio de barco. Muito interessante para se ter uma visão da cidade. Um dos destaques desse passeio fica por conta do sistema de adequação do barco. Para passar por baixo de algumas pontes, o teto desce bastante e é recomendado tomarmos cuidado para não batermos a cabeça.

É um tour que vale a pena porque dá para avistar o Castelo de Osaka, Nakanoshima, OBP (Osaka Business Park) e OAP (Osaka Amenity Park), entre outras atrações bonitas.

http://japan-highlightstravel.com/en/travel/shin-osaka/160006/

 

Honshu – Osaka – Tsurumi Ryokuchi Park

Como o tempo tinha melhororado, aproveitamos um pouco mais o passeio seguinte. Fomos ao Tsurumi Ryokuchi, um parque amplo que possui uma deslumbrante variedade de flores e de plantas.

Trata-se de um lugar muito bonito que merece uma visita.

http://pt.japantravel.com/osaka/tsurumi-ryokuchi-park/1687

Honshu – Osaka

Em seguida, voltamos para o hotel, jantamos e a única atividade possível foi “arrumar malas”. O que fazer? Férias chegando ao fim!

Ainda bem que a restrição de peso durante todo o tempo não permitiu aumento excessivo de bagagem. Tranquilo, apenas rotina.

 

 

Férias 2016 – Honshu – Osaka – Abeno Harukas – 17 de junho

17/06/2016 – sexta-feira

De malas prontas, saímos do hotel com a bagagem. No final do dia fomos direto para o aeroporto.

Nosso destino foi um misto de shopping com atrações diversas. A principal? Abeno Harukas, um exemplo de um espaço urbano multifuncional no céu. Que lugar!

Harukas é uma velha expressão japonesa que significa “para iluminar, para esclarecer”  Como seu homônimo sugere, Abeno Harukas encarna o “exhilation” de forma clara, porque se pode ter uma visão completa de Osaka a partir de seu último andar – 300 metros no ar.

Com suas instalações e serviços, o complexo oferece um ambiente luminoso e confortável aos visitantes, com o intuito de responder a todas as necessidades, prometendo a cada visitante um momento de relaxamento.

No Harukas, as opções de restaurantes são ilimitadas, tanto de comida japonesa como internacional. A proposta de transparência do edifício está presente inclusive nos restaurantes, onde os alimentos são preparados em cozinhas que mais parecem uma vitrine, com efeitos especiais.

A uns 100 metros do nível do solo, ele se localiza no centro financeiro de Osaka, na zona 21 Minato Mirai, uma área urbana que tem sido desenvolvida desde os anos oitenta.

Com um total de 60 andares e uma altura de 300 metros, é o edifício mais alto de todo o Japão, ultrapassando em apenas quatro metros o edifício Randomāku de Yokohama.

O Abeno Harukas tem um centro comercial que ocupa desde o piso da cave -2 até ao 14º piso. Nele, encontramos lojas de acessórios, perfumes, alimentação, mobiliário e outros artigos, a um preço razoável para os padrões deles. Para nós, nem tanto. No 16º piso encontra-se o Abeno Harukas Museum, que organiza exposições de arte ocidental contemporânea. As exposições são temporárias e variam segundo a época.

Entre os pisos 58 e 60, o Abeno Harukas possui um miradouro chamado “Harukas 300”. Trata-se de uma estrutura aberta ao ar livre com jardins e um café-bar onde se pode tomar algo e, se o tempo estiver bom, é possível ver uma paisagem espetacular da cidade de Osaka.

Foi essa a nossa última visão de Osaka e do Japão. Dali fomos para o aeroporto. Fim de férias para alguns e despedida do Japão para todos.

Sempre que viajo, penso que pode ser a minha última vez naquele lugar. E é com esses olhos que me despedi do Japão, já com uma pitadinha de saudade.

Não sei se voltarei. Acho que agora tive uma visão geral do seu povo e da sua cultura. No entanto, não descarto nenhuma possibilidade. Afinal….. Hiroshima…. Nagasaki…. ainda não foram vistas.

O que sei, nesse momento, é que valeu a pena ter ido. Poderia ter sido melhor? Será? Não sei. Cada momento foi muito bem aproveitado e único.

No papel e nos registros ficam as palavras, o que vimos e que todos podem ver. No coração e na mente ficam as lembranças e os sentimentos que, com certeza, estarão guardados para sempre.

Iniciar a volta para casa não é motivo de tristeza porque sabemos que é só mais uma etapa.

Não aprendi japonês nem passei a gostar de comida japonesa. Não passei fome nem deixei de entender sempre que precisei me comunicar.

Então… o que posso dizer, além de agradecer a Deus por mais essa oportunidade?

Acho que pode ser aquela palavrinha escrita nas faixas em cada despedida e que pode significar “Adeus” ou “Até à vista”. Por que não pensar que pode ser essa última?

Sayonara!

“Ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.” Abraham Lincoln

“Eu construo a minha!” Regina Eid

http://www.japan-guide.com/e/e4026.html