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Férias 2019 – Turquia – Istambul – Parte 2 – 24 de junho

Istambul

Continuamos explorando a cidade e visitamos lugares que nos levam a acreditar em versões lendárias ou não. Prefiro não questionar. Como é tudo muito perto, não se perde tempo no trânsito e dá para conhecer muitos pontos turísticos.

Na grande praça onde fica o Palácio Topkapi, vimos a Fonte do Sultão Ahmet III, construída em estilo rococó turco.

Palácio Topkapi

Hoje um museu, servia de residência aos Sultões para tratar de assuntos ligados ao governo e também era onde ficava o harém. Muita lenda em torno dele, muitas vezes um lugar onde moças viviam como escravas para aprender a servir, nem sempre com o propósito que temos em mente. Há controvérsias a respeito.

Nele há três portões. Portão Imperial onde se compra os ingressos, Portão da Saudação vem em seguida e depois Portão da Felicidade.

Por causa do seu tamanho, não dá para ver tudo e o ingresso também não é válido para todas as dependências. O ingresso é à parte para conhecer onde Ahmet aproveitava a sua vida privada.  Será que vem daí o nome Portão da Felicidade?

Babus Saade Gate of Felicity – Simboliza a soberania do Império Otomano e do seu governante. É a residência oficial e particular do sultão.

https://www.tudosobreistambul.com/palacio-topkapi

Bem perto dali fica a Cisterna da Basílica.

Cisterna da Basílica

Também chamada de Yerebatan Sarnici ou Yerebatan Sarayi. Dentre as muitas definições, trata-se de um lugar que servia de reserva de água, caso a cidade fosse atacada. Na Cisterna da Basílica, há 336 colunas e duas delas têm como base a cabeça de Medusa, o ser mitológico que transformava em pedra quem olhasse para ele. Enfim, lendas à parte, há quem diga que as cabeças foram reaproveitadas de outras construções e estão lá apenas como base de sustentação das colunas. Para nós, importa conhecer e deixar a imaginação fluir.

Quer saber mais?

https://www.360meridianos.com/dica/cisterna-da-basilica-istambul

Nosso almoço foi no Adamar Hotel – https://www.adamarhotel.com/en/1928/1942/restaurant. Vista linda da cidade, também!

Já foi a algum lugar e não conheceu o mercado? Não? Sempre vou dizer isso – mercado é o retrato do povo. Spice Market (Misir Carsisi) – https://istanbultourstudio.com/things-to-do/spice-bazaar  – não poderia ser diferente. É um lugar que agrada aos olhos e ao paladar. Um passeio obrigatório, independente de querer ou não comprar algo. Só que é impossível não comprar.

Encerramos o dia com homenagem aos aniversariantes do mês – João, Walter, Kátia e eu. Nathália, que não é de junho,  também foi homenageada porque seu aniversário foi pouco antes da viagem. De quebra, demos uma volta perto do hotel. Que lugar gostoso e animado!

 

Férias 2019 – Turquia – Istambul – Parte 3 – 25 de junho

Istambul

Mais um dia de tour pela cidade confirmou a minha certeza. Quero voltar! Cada lugar por onde passávamos despertava a vontade de ficar mais um pouco.

Foi assim na Rua Istiklal – https://istanbulclues.com/istanbul-istiklal-street/  –  Uma rua, simplesmente uma rua. Só que, com tanta coisa para ver, umas poucas horas não foram suficientes para ver tudo. E não foi por causa de um mero detalhe… a concentração de homens por metro quadrado só não supera um clássico de futebol. rsrsrs

Depois fomos até a Galata Kulesi Tower – http://www.galatatower.net/ e também passeamos na Praça Taksim – http://www.greatistanbul.com/taksim.html

Continuando nossos passeios do dia, atravessamos a ponte e passamos para o lado asiático da cidade a fim de irmos até Çamlica Hill – https://www.alaturkaturkey.com/destinations/camlica-hill.html, um lugar cuja vista é de tirar o fôlego. Dá para apreciar o Bósforo e a ponte que une os dois continentes – Ásia e Europa. Um dos melhores lugares para apreciar a maravilhosa vista de Istambul.

Depois disso, só faltou mesmo encerrar o dia no tão falado Grand Bazaar.

Grand Bazaar Kapaliçarsi – https://www.theguideistanbul.com/grand-bazaar-guide/ 

Fiquei perdida no pouco tempo que tive para conhecer. Um lugar imenso, setorizado, impossível conhecer em duas horas, tempo que eu tinha para ficar lá. Quando tive a certeza de que pouco veria, dei apenas uma volta de uns 20 minutos e decidi mudar de programa. O lugar é imenso, vale uma visita mais digna e não um passar de olhos em cada espaço sem curtir o que tem a oferecer.

Como adorei a cidade e tive a certeza de que quero muito voltar, optei por sair do bazar e tomar um banho turco para aproveitar o tempo com o melhor que podia fazer naquelas poucas horas.

Cemberlitas Hamami

O banho turco no Cemberlitas Hamami – https://www.cemberlitashamami.com/, seguido de uma deliciosa massagem, era tudo que eu estava precisando e querendo naquele fim de viagem. Foi a escolha certa porque no dia seguinte, 26 de junho, voltamos para o Brasil. Fim da viagem e fim das férias.

Foi isso … na medida certa, no tempo certo, como tinha que ser.

Sigo em frente, relembrando o que vi e pondo em prática o que aprendi.

Viajar é um pouquinho assim…

Não sei se é a “única coisa” como diz Roberta Thornton, mas eu me sinto mais rica na volta, disso não tenho dúvida – “Viajar é a única coisa que você compra que te deixa mais rico”.

Essa riqueza se traduz no que disse José Paulo Paes – “Cultura é tudo aquilo de que a gente se lembra após ter esquecido o que leu. Revela-se no modo de falar, de sentar, de ler um texto, de olhar o mundo. É uma atitude que se aperfeiçoa no contato com a arte. Cultura não é aquilo que entra pelos olhos, é o que modifica seu olhar”.

A frase atribuída a Ana Maria Braga resume aquilo em que realmente acredito “Não espere ter tudo para aproveitar a vida, você já tem a vida para aproveitar tudo.” 

Até a próxima!

Férias 2019 – Ásia Central e Turquia – de 01 a 26 de junho

Férias chegando!!!!

Detalhes

Entre ler sobre os lugares, verificar tempo e temperatura, separar o que levar, arrumar mala…. uma única certeza: a expectativa é grande. E põe grande nisso.

Dessa vez o destino é Ásia Central.

Sem me aprofundar na história, muito li sobre o roteiro e confesso que não passei do ponto inicial porque parece que alguém escreveu algo e muitos copiaram o que foi escrito. Quase tudo igual!!!!

Apesar disso, estou achando o máximo ir para lá porque muita coisa será novidade e na volta poderei contar o que descobrimos nessa nova experiência.

Vou com um grupo maravilhoso, quase o mesmo de viagens anteriores, que também foram organizadas por Huang, uma amiga querida, já conhecida por aqui e a organizadora de nossas viagens para terras distantes.

Na reta final, Huang fica doidinha com a gente. Ela programa, pensa em cada detalhe …. organização, visto, passagem, seguro, alimentação, necessidades especiais, imprevistos… enfim, cabe a ela resolver tudo e, na véspera, começa o conflito sobre a bagagem.

Como existem deslocamentos internos, o peso permitido é mínimo e isso não pode ser contestado. Temos que nos adaptar à realidade. No fim, como sempre, dará tudo certo e eu espero que a gente se divirta muito, como sempre fizemos.

No trecho da Rota da Seda da Ásia Central passaremos por Turcomenistão, Uzbequistão, Quirguistão e Cazaquistão. Como iremos pela Turkish Airlines, faremos uma parada na Turquia para conhecermos Istambul, Capadócia e algumas cidades menores.

Ao todo serão 26 dias trocando de moeda, conhecendo a cultura, experimentando sabores, falando a língua do coração e usando muita mímica.

Para situar

PAÍS IDIOMA FUSO EM RELAÇÃO AO BRASIL MOEDA 1 DÓLAR INVERSO
Turcomenistão Turcomano 8 horas à frente Manat turcomano (TMT) 3,50241 TMT 0,285517 USD
Uzbequistão Uzbeque 8 horas à frente Som Uzbeque (UZS) 8.455,28 UZS 0,000118269 USD
Quirguistão Quirguiz 9 horas à frente Som Quirguiz(KGS) 69,8505 KGS 0,0143163 USD
Cazaquistão Cazaque 9 horas à frente Tenge (KZT) 379,172 KZT 0,00263733 USD
Turquia Turco 6 horas à frente Lira Turca (TRY) 6,08353 TRY 0,164378 USD

Rota da Seda 

Quando procurei entender o que seria esse trecho, tive que entender o porquê do nome Rota da Seda.

Foi aí que me remeti ao passado e é esse pedacinho da história que coloco aqui para situar nosso trajeto.

Trata-se de uma reportagem que encontrei na Internet e que me ajudou a compreender a importância dos lugares que visitaremos na história do universo.

 “Rota da Seda: A primeira Globalização

Aberto por mais de mil anos, caminho entre o Oriente e o Ocidente uniu dois mundos incomunicáveis

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/historia-rota-seda.phtml

Izabelle Somma

No meio da noite, dois monges e sua pequena comitiva entraram pelo portão leste de Constantinopla. A visão da portentosa capital do Império Romano do Oriente deixou todos aliviados. Afinal, depois de quase seis anos de viagem, mais de 15 mil quilômetros percorridos entre desertos, montanhas e rios desconhecidos, eles haviam cumprido sua missão. Traziam a encomenda que o imperador Justiniano em pessoa lhes havia feito.

Enroladas em cordas finas de linho, as varas ocas de bambu não pareciam pedido digno de um imperador. Mas, dentro delas, estava um dos segredos industriais mais bem guardados do mundo antigo: casulos intactos de uma espécie de borboleta, a fina matéria-prima do tecido mais cobiçado de todos os tempos – a seda.

Os monges espiões de Justiniano foram apenas mais dois entre milhões de aventureiros, comerciantes, peregrinos, soldados, reis, sacerdotes ou simples nômades sem rumo que percorreram a pé, ou em lombo de animais, o mais conhecido caminho entre o Oriente e Ocidente, a chamada Rota da Seda. O termo foi empregado pela primeira vez pelo arqueólogo alemão Ferdinand Von Richthofen, no século 19, e denomina o conjunto de caminhos que liga a costa do mar Mediterrâneo, na atual Síria, a Xiang, na China, atravessando 7 mil quilômetros entre os territórios dos atuais Iraque, Irã, Turcomenistão, Uzbequistão, Afeganistão e Paquistão.

O percurso coincide com o caminho natural que corta a Ásia longitudinalmente, margeando altas cadeias de montanhas, desertos e mares. De acordo com vestígios arqueológicos, foi o caminho das migrações pré-históricas, por onde o homem africano caminhou para a Ásia e chegou à Oceania, sempre em busca de melhores condições de caça e clima ameno. Em sentido contrário, foi a rota das migrações dos indo-europeus, as levas de homens que vieram da Ásia para dar origem aos povos semitas – como árabes e judeus – e à maioria das etnias europeias.

“As primeiras referências aos caminhos que posteriormente seriam chamados de Rota da Seda surgiram na Pérsia, no século 8 a.C.”, diz o historiador e arqueólogo Frantz Grenet, da École Normale Supérieure de Paris, França. Diferentemente dos gregos e babilônios, cuja força era representada nas cidades-estados, os persas se mantiveram nômades ou seminômades. Suas caravanas cruzavam os acidentados terrenos da região entre as montanhas do atual Afeganistão e os desertos do Irã. “A maior parte desses caminhos era conhecida há séculos pelos povos de origem persa: os sogdianos, que habitavam o atual Uzbequistão, os partas, arianos e bactrianos, do atual Afeganistão, e os aracosianos, que viviam onde hoje é o Paquistão”, afirma Grenet. Muito antes de o Império Persa existir, esses povos migratórios já comercializavam seda com chineses e vendiam seus tecidos a romanos e cartagineses em Damasco e Antioquia, na Síria. “Os caminhos abertos por essas caravanas deram origem à Rota da Seda”, diz o arqueólogo francês.

A unificação e a expansão do Império Persa, primeiro sob o poder de Ciro, depois com Dario, no século 6 a.C., deram aos persas o controle sobre um território que ia das montanhas da Grécia ao vale do rio Indo, na Índia, passando pela Turquia e Mesopotâmia. As caravanas vindas do Oeste traziam ouro, marfim e peles de animais da costa africana, cavalos e camelos da Babilônia, vinhos e ferro da Turquia.

Da China vinham a seda, perfumes e ervas aromáticas, além do almíscar tibetano. Nem a conquista do Império por Alexandre, o Grande, em 330 a.C., interromperia o que havia se tornado a avenida central do mundo. Quando Alexandre morreu, era possível trafegar do Egito ao Afeganistão, da Índia à Grécia, falando uma só língua: a do comércio.

Negócio Chinês

Para além da Pérsia, no entanto, nem Alexandre, o Grande, ousou ir. As montanhas do Himalaia constituíam uma barreira às caravanas persas, assim como os povos guerreiros do deserto de Gobi. Do outro lado, no entanto, outro grande Império já construíra sua própria rede viária. Na China, as primeiras referências a uma rota comercial com povos do Oeste indicam que, no século 2 a.C., o diplomata Zhang Qian, por ordem do imperador da dinastia Han, liderou uma expedição para fazer uma aliança com um povo indo-europeu.

“A rota de Qian partia de Xian, antiga capital do Império Chinês, e rumava em direção noroeste pelo deserto de Gobi e pelos altiplanos da Mongólia”, conta a historiadora Laura Newby, da Universidade de Oxford, Inglaterra. Para ela, o encontro das expedições chinesas com as caravanas das antigas rotas persas abriu o que hoje chamamos de Rota da Seda.

Baseados em documentos encontrados em Xian, arqueólogos concluíram que o povo encontrado pelos chineses eram os sogdianos, que haviam dominado o lado oriental da Rota. Eles eram tão influentes que, na época, sua língua era equivalente ao que o inglês representa hoje. “Ao superar bactrianos e indianos no século 3 eles passaram a controlar os dois lados da corrente, com postos na Crimeia e no Sudeste Asiático e colônias no norte da China”, diz o arqueólogo Frantz Grenet. Segundo ele, nessa época era raro alguém fazer o trajeto inteiro da rota, mesmo dispondo de montaria. “O mais comum era as caravanas se especializarem num determinado trecho e comercializarem entre si. Ao final de cada trecho, nasciam entrepostos para descansar, alimentar os animais e, é claro, comercializar mercadorias. Com o tempo, alguns desses locais acabaram se transformando em grandes cidades, como Bukhara e Samarcanda.”

O apogeu sogdiano coincidiu com o declínio da ponta ocidental da Rota. Entre o século 3 e 4, o fluxo de caravanas foi muitas vezes interrompido por falta de segurança. “O período mais perigoso foi provavelmente no século 4, quando as estradas foram bloqueadas pela migração dos hunos em direção ao oeste”, diz o arqueólogo francês.

Enquanto os bárbaros partiam para invadir a Europa e o Império Romano, o lado oriental recebia um novo tipo de frequentador: monges budistas. Os relatos que três deles – Faxian, Songyun e Xuanzang – fizeram das peregrinações entre os séculos 5 e 7 ficaram famosos e hoje são parte do ideário daquela religião. Nesse período, o poder dos budistas fazia com que as viagens dos monges envolvessem, além de questões espirituais, diplomacia e política.

Árabes e Mongóis

A hegemonia sogdiana no comércio e a budista na religião terminou no final do século 8, quando árabes tomaram a Ásia Central. A ascensão do Império Abássida (750-1258) mudou a capital muçulmana de Damasco para Bagdá, e fez desta cidade parada obrigatória para as caravanas do Oriente – causando um desvio e tanto no traçado original. O Islã passou a ser a religião dominante na Rota. Os mercadores árabes e persas (que se converteram à nova fé) sobressaíram. A produção de tapetes de lã e a habilidade dos persas com negócios puseram as cidades de Nishapur e Isfahan entre os principais pontos da Rota.

Com a metade persa se tornando muçulmana, a parte chinesa da estrada estava prestes a cair sob controle mongol. No século 12, Gêngis Khan conquistou toda a Ásia Central, o norte da China e o planalto tibetano. Para comerciantes e peregrinos, paradoxalmente, foi um dos períodos mais seguros para transitar pela rota: bastava pagar.

O líder construiu postos de guarda e mantinha tropas para patrulhar o caminho. “Se o viajante não era um inimigo de Khan, podia percorrer as estradas que o exército controlava”, diz a historiadora Merle Goldman, da Universidade de Boston, nos Estados Unidos. A segurança na Rota não era extensiva às cidades instaladas às margens dela. As tropas mongóis destruíram Bukhara e saquearam Samarcanda em 1220. Bagdá foi arrasada em 1258.

No extremo oeste da Rota, no entanto, o século 13 trouxe boas novidades. A Europa se reabria ao comércio, prejudicado durante séculos pela estrutura feudal e ausência de estradas. Ao contrário do que ocorreu na Europa Central, as cidades-estados italianas se mantiveram em constante intercâmbio cultural e comercial com a África e o Oriente próximo, dominados desde o século 7 pelos muçulmanos.

Da Itália, vem o mais famoso viajante da Rota da Seda: o veneziano Marco Pólo, que teria repetido, entre 1275 e 1295, a viagem que seu pai e tio já haviam feito anos antes. Segundo seus relatos, ele foi de navio até Constantinopla, seguiu para o mar Cáspio e partiu para a Pérsia. Na última parte de sua epopeia, Pólo teria ido até a China, e lá convivido com a corte do imperador Kublai Khan, neto de Gêngis. Sobre essa última escala, há controvérsia entre os historiadores.

Outro viajante famoso foi Ibn Battuta (1304-1369), do atual Marrocos. O árabe percorreu mais de 120 mil quilômetros, parte deles em trechos da Rota da Seda. Os relatos de suas aventuras estão narrados no livro Rihlah (“Viagens”). Nessa época, as guerras promovidas nos Estados mongóis por Tamerlão, um dos sucessores de Khan, frequentemente bloqueavam as estradas e o comércio. Isso foi um empurrão e tanto para que as ascendentes nações europeias se lançassem à aventura de contornar a África em busca de uma rota alternativa até o Extremo Oriente – o que os portugueses conseguiram no século 15. Muito mais baratas e rápidas, as viagens por mar colocaram fim à epopeia milenar de uma estrada que começou com pastores nômades e viu passar uma multidão.”

Assim começa nossa aventura!

Vamos passar por alguns dos lugares citados e, se não vamos desbravar rotas nem participar do comércio, vamos, sim, fazer parte da multidão que passou por lá.

Seremos mais um número? Talvez! Para mim, importa mesmo é ter mais um pedacinho do mundo na lembrança e no coração!

“Em algum lugar, alguma coisa incrível está esperando para ser conhecida.” Carl Sagan

Até a volta!

 

 

 

Férias 2018 – Japão e Filipinas – De 05 a 22 de abril

 

FÉRIAS 2018

Antes de ir …..

Japão… é para lá que eu vou.

De novo!!!!

Jamais poderia imaginar que voltaria a esse país tão distante, tão sonhado…. Pois é, são as voltas que o mundo dá e com elas vêm aqueles presentinhos que Deus coloca no nosso caminho.

Quando fui pela primeira vez, realizei um sonho cultivado por anos. Nem acreditei quando tive a oportunidade de voltar. Foi quase um susto! E o que dizer agora, pela terceira vez?

Obrigada!

Só tenho mesmo que agradecer a Deus por mais essa oportunidade.

Vou na companhia de amigos queridos, de amigos de amigos que, tenho certeza, serão meus também e de Deus, sempre presente na minha vida.

Dessa vez passaremos dez dias no Japão e cinco nas Filipinas. Alguns ficarão em Dubai, na volta. Não é o meu caso.

 

Japão

Nosso principal objetivo é ver as cerejeiras em flor.

Sakura (lê-se sakurá), um dos símbolos do Japão, é uma flor asiática que possui uma floração muito breve.

Reza a lenda que ela representa o amor, a felicidade, a renovação e a esperança e simboliza a transitoriedade da vida, nos lembrando que devemos vivê-la da melhor forma possível, valorizando aquilo que é realmente importante.

Por sua beleza e tempo de duração, a flor da cerejeira também está associada à efemeridade da existência humana e ao lema dos samurais: viver o presente sem medo.

E é assim que procuro viver. Sem medo, aproveitando cada momento com a certeza de que o tempo passa (muito rápido) e daqui nada levamos.

 

“Viajar é mais do que ver atrações turísticas; é uma mudança que continua, profunda e permanente, nas ideias de vida.” (Miriam Beard)

 

Filipinas

Dizem que é um lugar lindo. É o que espero ver. Se a cultura for interessante e o povo amigável, vai ser uma grata surpresa. Não quero criar expectativas.

 

“Todas as viagens têm suas vantagens. Se o passageiro visita melhores países, ele pode aprender a melhorar o seu próprio. E se a sorte o carrega para o pior, ele pode aprender a apreciá-lo.” (Samuel Johnson)

 

Japão e Filipinas

Nos dois lugares, há lições a serem aprendidas.

No Japão, como eu já conheço, é o que se deve fazer. Nas Filipinas, pelo que eu li, é o que não se deve fazer.

Na prática, tenho uma única certeza…. a vida é um aprendizado.

Então, se eu conseguir ver o lado bom de cada lugar, extrair o que eles têm de melhor, já valeu a pena ter ido.

Vou com a certeza de que voltarei melhor. Aí eu conto como foi!

“Daqui a vinte anos você estará mais desapontado pelas coisas que você não fez do que pelas que você fez. Então jogue fora as amarras, navegue para longe do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra.” (Mark Twain)

 

Férias 2018

Quando voltei…..

Sonhei, fui, explorei e descobri ……Descobri que valeu a pena ter ido. Aliás, sempre vale.

Se voltei melhor? Claro que sim! Meu mundo ficou mais colorido e eu aprendi um pouco mais.

Aprendi que não dá para ir ao Japão com tantas certezas. O país e seu povo nos surpreendem sempre e seus exemplos são dignos de serem seguidos.

Aprendi, também, que estava enganada a respeito das Filipinas. Não vi nada que desabonasse o povo nem o país. Muito li na internet sobre os problemas que enfrentam e, se não aprendi muito, pelo menos me diverti. Nada a reclamar!

Valeu, também, ter antecipado as férias para ver Sakura, um verdadeiro espetáculo da natureza.

No Japão, a floração das cerejeiras marca o fim do inverno e a chegada da primavera e é muito breve. Por isso, dizem que suas flores representam a fragilidade da vida, cuja maior lição é aproveitar intensamente cada momento, pois o tempo passa rápido e a vida é curta. https://www.significados.com.br/flor-de-cerejeira/

Alguém duvida disso? Eu não! Então… seja para ver as flores das cerejeiras, para viver a vida ou por qualquer motivo, o importante é aproveitar todas as oportunidades e…como eu já disse…se tiver que me arrepender de algo, que seja por feito e nunca por ter deixado de fazer.

 

A viagem

Eterno aprendizado! Que sensação gostosa!

Estranho escrever isso depois de tanto tempo que voltei. Só que, para mim, parece que foi ontem porque estive quase todo o tempo lendo e escrevendo sobre os lugares por onde passamos, vendo as fotos que tiramos e só não terminei antes porque muitas coisas aconteceram nesse meio tempo.

Como a ideia é deixar o registro, nunca me preocupo com o tempo que isso vai levar. As informações estão aí e isso é o que importa.

 

Japão

Voltar ao Japão não gera aquela sensação de déjà vu. O que a gente vê é algo que sempre agrada porque é o potencial de uma nação ou do seu povo, isso não importa. Importa mesmo é saber que eles são capazes de renascer das cinzas e de se reerguer, sem prepotência, quando são abalados pelos desastres naturais ou provocados pelos homens.

Além disso, a tradição e a inovação convivem harmoniosamente. A tecnologia que transforma e facilita a vida não abala crenças e tradições que preservam tão bem, provando a todos que não é preciso destruir a memória para receber o novo. Será esse o segredo do sucesso?

Nossa estadia foi uma grata surpresa. Nosso guia, Bob Lai, fez uma programação escolhida a dedo que foi referendada pela Huang. O resultado? Não podia ser melhor.

Até nos lugares conhecidos, já que a porta de entrada do país é quase sempre a mesma, eles escolheram coisas diferentes para nos mostrar.

Vimos e fizemos um pouco de tudo que foi possível nos 10 dias em que ficamos por lá. Nosso aprendizado não se resumiu à observação da cultura local porque colocamos, literalmente, a mão na massa e vivenciamos uma tradição muito peculiar deles quando participamos do Curso Sanuki Udon e da dança Awa Odori, respectivamente.

Essas experiências muito próximas da cultura local fazem com que a gente, ainda que por alguns instantes, deixe de ser um mero observador para ser parte integrante do processo. E como é bom sentir isso!

Foi lindo ver as cerejeiras em flor. Já sabíamos que não veríamos o espetáculo registrado em muitos cartões postais, mas não nos decepcionamos.

Igualmente lindo e não menos importante foi passar por Kobe e ver uma cidade reconstruída depois de ter sido devastada por um terrível terremoto algum tempo atrás (1995).

Conhecer Hiroshima foi uma lição ímpar porque ela guarda o registro do que sobrou depois da bomba atômica que dizimou vidas e a cidade naquele fatídico 06 de agosto de 1945. Não é só uma cidade que a gente vê. Reviver a história nos dá a dimensão da nossa fragilidade e o que isso pode representar.

O Japão tem sobrevivido a muitas intempéries e tem se reerguido sempre. Depois que estivemos lá neste ano, já aconteceram outros desastres naturais em lugares por onde passamos.

Pelo que vimos, com certeza vão se recuperar e nos servir de exemplo, mais uma vez.

 

Fênix

“A fênix é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fênix é sua força que a faz transportar, em voo, cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes, podendo se transformar em uma ave de fogo.

A vida longa da fênix e o seu dramático renascimento das próprias cinzas transformaram-na em símbolo da imortalidade e do renascimento espiritual.”

Podemos dizer que o Japão é assim? Não sei…

No Akashi National Park, algumas vezes florida e outras não, a fênix está representada e, segundo o guia, simboliza o renascimento da região depois do terrível terremoto de 1995.

Foi assim que nós a vimos…

 

Filipinas

Melhor não aprofundar o estudo antes de ir para as Filipinas porque os comentários não são nada animadores.

Rota de furacões, fica numa região sísmica, sujeita a tremores de terra, erupção de vulcões e possui lugares ainda selvagens, dentre outras desalentadoras informações.

Não bastasse isso, segundo relatos na internet, Manila, além de capital do país, é capital do rapto. Não faltam informações sobre os cuidados que devemos ter no lugar.

Nada aconteceu durante a nossa estadia no país. A terra não tremeu, não choveu nem sentimos nossa segurança ameaçada. Ainda bem!

O que vimos foi uma região relativamente pobre e, diferente de outros países asiáticos, sem grandes tradições. Pelo menos, não conheci nada muito marcante no pouco tempo que permaneci por lá. Nem a paixão deles pelo karaokê, tão propagada na internet, pude comprovar.

Em Manila fizemos tour de um dia, depois de uma agradável estadia em um resort em Palawan e duas noites em Porto Princesa.

Da música local, sentimos o sabor quando fomos recepcionados na chegada ao resort e na nossa despedida. Uma delícia de música que teria marcado nossa estadia se tivesse sido parte dela todo o tempo. Não foi. Foi apenas uma amostra do que poderia ter sido. Uma pena! Teríamos nos divertido muito mais.

Entre um lugar e outro, conhecemos pontos turísticos que estavam na rota por onde passamos e, para nós, foram dias de lazer muito bem aproveitados.

Enfim, por ser um país de inegável beleza natural e clima maravilhoso, passar uns dias desfrutando do que oferece é um deleite. Muitos poderiam questionar se é preciso ir tão longe para isso. E a resposta, por certo, não seria outra: Por que não? Sempre vale a pena buscar o desconhecido até para descobrir que ele pode não ser aquilo que a gente imagina.

Não foi o caso das Filipinas porque o que vimos não decepcionou nem superou minhas expectativas.

Se valeu a pena ter ido? Sim… valeu….muito!

 

Japão X Filipinas

 

 

Se quiséssemos traçar um paralelo entre Japão e Filipinas poderíamos dizer que ambos possuem coisas em comum, apesar de serem totalmente diferentes.

 

Semelhanças? 

Países asiáticos, densamente povoados, sujeitos às intempéries naturais, paixão por karaokê.

Ambos são arquipélagos com mais de 300 mil Km2, formados por muitas ilhas, dentre outras coisas.

 

E as diferenças?

O povo, a cultura, costumes, religião, língua, condição social….

As ilustrações abaixo retratam um pouquinho dessa diversidade….

 

 

Para saber mais….

http://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/religiao.html

http://www.wazzuppilipinas.com/2013/07/culture-difference-japan-vs-philippines_6.html

Meu agradecimento especial ao amigo Jorge Polacco que, mais uma vez, elaborou o mapa da nossa viagem. Você não assina, Jorge, mas ele é uma marca registrada da sua arte. Gratidão, sempre!

Férias 2018 – Gastronomia

Gastronomia

 

Capítulo à parte, a gastronomia foi um dos pontos altos da viagem.

Embora eu não aprecie a culinária japonesa, não posso negar que nos foram oferecidos almoços e jantares dignos de elogios e reverências.

Em cada lugar conhecemos algo típico, tradicional e especial. Um diferencial que encontramos nos bons lugares frequentados pelos nativos e não nos restaurantes de luxo internacionais ou naqueles preparados para receber os turistas.

As nossas viagens sempre têm esse toque local, o que as diferenciam de muitas outras.

Eu não sou a melhor pessoa para descrever esse tópico, uma vez que não gosto da culinária japonesa. No entanto, não tenho como negar a sua importância pois tudo é feito com tanto capricho que cada detalhe parece representar algo naquele conjunto.

Numa mesma refeição, é incontável o número de ingredientes usados no preparo. Tudo muito picadinho, pouquinho, arrumadinho, formando um todo harmonioso, colorido e saudável, na maioria das vezes.

Comida com tutorial? Teve.

Comida tradicional? Teve.

Comida com astro principal? Teve.

Comida temática? Teve.

Comida especial? Teve.

Comida comum? Teve.

Comida gostosa? Pois é… também teve.

Teve até comida feita por nós. Sim… fizemos um curso de culinária japonesa – Curso de Sanuki Udon na Nakano Udon School onde preparamos nosso almoço. Acho que não aprendemos nada, mas nos divertimos muito!

 

 

Férias 2018 – O grupo

O grupo

Formado por 19 pessoas de várias localidades, nosso grupo parecia uma família sem as picuinhas que existem nas melhores delas.

Já conhecia boa parte dos integrantes de outras viagens e as pessoas que conheci nessa só somaram em todos os quesitos.

Bob Lai, nosso guia no Japão, e Huang escolheram muito bem as atrações que iríamos visitar. Huang cuidou direitinho de todos e não mediu esforços para atender aos nossos anseios e nos dar suporte sempre que tivemos necessidade de algo.

Huang e Tony, obrigada por mais essa oportunidade.

Obrigada, Bob Lai, pela companhia e orientação nos dias em que estivemos no Japão.

Huang, Tony, Nathalia, Kingiro, Flávio, Mariane, Pernambuco, Leila, Leila Farinha, Satiko, Cyntia, Kátia, Rosane, Regina Lopes, Maria de Lourdes, Sílvia, Paulo e Walter obrigada pela parceria, pelo carinho e pela amizade.

Foi uma delícia estar com vocês novamente, Huang, Tony, Nathalia, Kingiro, Flávio, Mariane, Satiko, Kátia, Regina Lopes, Maria de Lourdes, Sílvia e Walter.

E foi uma grata surpresa conhecer vocês, Pernambuco, Leila, Leila Farinha, Cyntia, Rosane e Paulo.

Adorei a companhia de todos.

Durante a viagem tivemos muitos momentos de descontração, cantoria e brincadeiras que contaram com a participação de quase todos. Alguns mais tímidos ou comedidos não participaram, mas também não reclamaram das nossas atividades entre uma atração e outra. Quando a atividade era oficial, o coletivo sempre predominava. Parceria total.

Nessas viagens, as pessoas que se agregam ao grupo que já viaja junto há alguns anos sempre são acolhidas. Pelo menos não sei de ninguém que tenha se sentido excluído, a não ser por opção própria. Pelo que eu sei e vi nas viagens de que eu participei, isso foi raro até agora.

O que pode melhorar? Muita coisa. Sempre podemos melhorar algo. Dessa vez, senti falta de música nos últimos dias. Nossa cantora oficial, a Sílvia, ficou doentinha. Com princípio de gripe e garganta inflamada, não conseguiu puxar o coro. E nós, em solidariedade ou por incompetência …. rsrsrs…, não cantamos também, nem mesmo nas Filipinas, onde o Karaokê é o lazer predileto dos nativos. Dança também não teve. Só mesmo a amostra na recepção do resort em Palawan. Tony, o dançarino oficial do grupo, nem se lembrou dela.

No entanto, nada disso tirou o brilho da viagem e, em resumo, mais uma vez valeu a pena ter ido.

Como música é sempre agregadora, acho que nós conseguimos eleger aquela que representa muito bem o que somos….

“Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes, nos momentos de prazer
Amigos para sempre…”

 

Férias 2018 – Retrospectiva

05 a 07-04-2018 – São Paulo – Dubai – Osaka

Férias! Finalmente!!!

Depois de um intenso dia de trabalho, o tempo foi curto para fechar a mala e ir até o Aeroporto de Guarulhos – https://www.gru.com.br/pt . Apesar de a decolagem estar prevista para o início da madrugada do dia 06, o check-in começou antes das 21h do dia 05.

Viajamos pela Emirates e, obrigatoriamente, fizemos uma parada em Dubai na ida e na volta.

Com medo de não conseguir lugar no corredor, antecipei a escolha dos assentos dos dois trechos e tive que pagar por eles. São Paulo – Dubai R$105,00 e Dubai – Osaka R$110,00.

No primeiro trecho não teria tido problema porque o voo estava tranquilo. Já no segundo, avião completamente lotado, foi bom ter a garantia de viajar no corredor. Afinal, foram mais nove horas e meia que, somadas às 14h30 do primeiro trecho, fecharam 24 horas só de voo, sem contar com as horas de espera em Dubai.

Até o momento do embarque foram muitas conversas com os já conhecidos e com os novos. Somente Huang não estava com a gente porque foi antes para Taiwan e nos encontrou em Osaka.

Além das conversas, aproveitei para comprar um chip internacional da https://www.skillsim.com/ com direito a uso ilimitado da internet tanto no Japão quanto nas Filipinas. Paguei $104 dólares por 20 dias de conexão. Uma escolha acertada.

Devo confessar que não botava muita fé, apesar de já ter usado na viagem que fiz para Cancun. Japão e Filipinas pareciam estar fora do circuito. A princípio, o meu não funcionou e o suporte daqui do Brasil não sossegou até estar tudo bem. Fiquei conectada o tempo todo. Investimento nota mil. Claro que muitas vezes o sinal esteve fraco e a velocidade não foi lá aquela maravilha, o que já era esperado, mas valeu o investimento. Tenho certeza de que sempre farei uso desse serviço quando for sair do país.

 O embarque começou pouco depois da meia noite e depois de 1h30 o avião levantou voo.

Viajamos no A380, aquele avião imenso. Eu já o conhecia e achei que a viagem não foi a maravilha das outras vezes. A comida foi a mesma da viagem anterior, muitas crianças chorando não nos deixavam pegar no sono, as luzes não foram apagadas, muitas pessoas ficaram conversando o tempo todo e as aeromoças se movimentaram muito, num serviço de bordo desnecessário, uma vez que deixam os comestíveis nas “copas” para a gente se servir à vontade durante a noite. Em nenhum momento acordei de forma espontânea. Até a poltrona parecia não acomodar direito. Enfim, não foi uma viagem tranquila até Dubai – http://www.dubaiairports.ae/ .

As seis horas de espera para iniciar o outro trecho da viagem pareceram uma eternidade. Só me lembro de que logo após a decolagem do segundo trecho serviram o café da manhã e, depois dele, eu dormi. Acordei quando estavam servindo o almoço, a última refeição antes de chegarmos a Osaka, às 18h11, hora local. É tanta confusão de horário que dá para perder a referência, mas eles começam a ajustar as refeições para que a gente entre no fuso do destino final. No Japão, estávamos 12h à frente do Brasil.

Depois do desembarque no aeroporto de Osaka – https://www.kansai-airport.or.jp/en/  e dos trâmites legais, encontramos com a Huang que havia chegado um pouco antes de nós, de Taiwan. Ela estava com Bob Lai, nosso guia local. Fomos orientados a trocar dólar por ienes, ainda no aeroporto, para ficarmos tranquilos com relação ao dinheiro. A cotação em relação ao Real estava  ¥ 1 = R$ 0.0307

Cada um fez a troca que achou necessária. Eu troquei 500 dólares. Outros trocaram bem mais e houve quem trocou menos. Como tínhamos tudo incluso, o dinheiro local era só para miudezas ou para uma eventual compra.

Aqui um parêntese… Tendo em vista que quase nunca paramos em lojinhas e sempre temos restrição de peso e de volume de bagagem, meu cálculo foi correto. Como estou escrevendo na volta da viagem, posso dizer que o que troquei foi suficiente até que nos deixaram uma tarde inteira para comprinhas no último dia da nossa estadia no Japão. Nem dá para dizer que foi sacanagem porque, mesmo não parando em quase nenhum lugar comercial, aos poucos a bagagem aumenta. Inevitável! Mas dei um jeitinho porque Pernambuco, generosamente, me socorreu. Rsrsrs…

Depois da troca de moedas, nos dirigimos ao hotel Nikko Kansai Airporthttps://www.nikkokix.com/en/ , onde jantamos e passamos a primeira noite.

Não preciso dizer que, depois do jantar, só queria banho e cama. Que delícia! Sono dos anjos!

Férias 2018 – 08 de abril – Osaka – Kobe – Minami – Awaji

08-04-2018 – domingo

Morning call às 7h para saída às 9h. Foi tranquilo levantar depois da noite bem dormida.

Um ônibus nos esperava para começarmos o nosso passeio, assim que terminamos o café da manhã.

Depois de 1h15 chegamos a Kobehttp://www.city.kobe.lg.jp/foreign/english/index.html , nossa primeira parada.

Fizemos um tour a pé pela cidade até chegar a um dos principais santuários xintoístas de Kobe –  Kitano Tenman Shrinehttp://www.kobe-kitano.net/ ! Ele foi construído no ano de 1180 e fica no alto. Uma subida razoável para chegar até ele. Ainda bem que o caminho é lindo, muito florido.

Ao chegarmos, vimos a realização de uma cerimônia de casamento. Algo bem tradicional, diferente dos nossos costumes, o que enriquece ainda mais o conhecimento que temos sobre o país.

Diz a lenda que as pessoas costumam ir até lá para pedir ajuda quando vão fazer exames na escola. Nossa intenção foi conhecer um lugar bonito, uma vez que já cumprimos essa etapa na nossa vida.

Adoro essa coisa mística da Ásia. De modo geral, em quase todos os templos há sempre um lugar para, além de fazer uma prece, saber o que o futuro nos reserva por meio de alguma coisa como, por exemplo, papéis com essa previsão. E quem não tem fé numa hora dessa??? Claro que comprei um papelzinho e, por ele, fiquei sabendo que a boa sorte está a caminho e que a devo mentalizar para conseguir o que quero no amor. Muito bom! Difícil mesmo é saber o que é melhor. Então… deixa rolar. Rsrsrs

No caminho, vimos muitas lojinhas bonitas e interessantes que não vendiam quase nada que merecesse ser levado naquele momento. Minhas compras se resumiram a um ímã de geladeira (330 ienes) e a um limpador de celular e de óculos por 848 ienes.

Nosso almoço foi maravilhoso. Quem poderia imaginar eu dizendo isso em terra nipônica! Mas foi. Estando em Kobe, como não comer a famosa carne de Kobe? Foi o que fizemos no Restaurante Ishida www.kobe-ishidaya.com . Uma delícia que teve como acompanhamentos arroz, cenoura, cogumelo, algas, sopa, conserva e uma deliciosa salada.

 

Por volta das 14h30, fomos conhecer a ponte Akashi kaiKyohttps://youtu.be/dMLDfgswEJU  – http://www.japaoemfoco.com/akashi-kaikyo-a-maior-ponte-suspensa-do-mundo/

Considerada a ponte suspensa com maior vão central do mundo, hoje possui 1991 metros de largura porque aumentou um metro após o terrível terremoto que devastou Kobe em 1995, quando ela ainda estava em construção. Seu comprimento total é de 3.911 metros. Ela foi concluída em 1998 e está localizada no estreito de Akashi.

Segundo relatos, levou cerca de 10 anos para ser finalizada e representou um grande desafio para a engenharia, não somente pela sua grandiosidade, mas também pelas severas condições naturais do estreito, tais como: grande profundidade, fortes correntes, mau tempo, risco de furacões e terremotos.

Akashi kaiKyo faz parte de uma rede nacional de estradas. Sua construção teve como objetivo conectar as ilhas Honshu, Awaji e Shikoku para estimular o crescimento econômico e cultural da região oeste do Japão.

No seu entorno, tivemos oportunidade de ver os cabos extremamente grossos que foram usados na construção. Eles estão expostos para que os visitantes os conheçam.

 

Ainda na Ilha Awaji, fomos até Akashi Kaikyo National Government Parkhttp://awaji-kaikyopark.jp/en/index.html , um lugar maravilhoso.  Originalmente uma montanha, teve suas terras usadas para a construção do aeroporto Kansay, na baia de Osaka.

O parque possui muitas atrações e uma delas é a plantação de flores, variadas, de acordo com a estação do ano. O que vimos, nessa primavera, foram tulipas de todas as cores que pareciam um grande arco-íris. Uma maravilha de encher os olhos.

Assim que transpusemos o portão de entrada, vimos a natureza esculpida em uma gigante e maravilhosa Fênix e ficamos sabendo que ela representa o renascimento da região após a terrível devastação ocorrida como consequência do terremoto de 1995.

Realmente, não só lá como em toda a região e, especialmente em Kobe, nenhum sinal da tragédia. São lugares maravilhosos! Não sei como eram antes, mas é uma pena que tais fenômenos da natureza destruam tanta beleza, quando ocorrem.

Enfim, com uma temperatura próxima aos 10º e uma linda tarde de sol, foi um passeio maravilhoso.

 

Por volta das 16h30 saímos de lá e fomos para Minamiawaji Royal Hotelhttp://www.daiwaresort.jp/awaji/index.html/, um resort delicioso e pouco aproveitado por nós. Chegamos perto da hora do jantar. Como em todos os lugares, o jantar é muito cedo, se tivermos como parâmetro nosso horário brasileiro. Ele quase nunca é depois das 19h.

Jantamos no Sky Restaurant, uma comida que agradou alguns e desagradou outros. Fiz parte do segundo time. Decididamente, não gosto muito da comida japonesa.

Por causa do horário do jantar, às vezes deixamos de aproveitar muita coisa disponível no hotel. Nesse caso, ele tinha fontes de águas termais – Nandan Hot Springs Uzunoyu, lugar aproveitado só por alguns que foram depois do jantar. Suas águas quentes são indicadas para quem tem algum tipo de dor e problemas digestivos, além de ser muito bom para a pele, segundo informações.

Não posso avaliar porque não fui. Também não fui ao Spa fazer massagem porque não tivemos tempo para isso.

Talvez por ter Onsen (águas termais) no hotel, o banheiro do quarto era muito pequeno, mas a cama era boa e o apartamento tinha todas as facilidades e wifi free.