Férias 2015_Resumo da viagem

Vietnã

O que se pode dizer depois de 5 dias no norte do Vietnã?

Valeu visitar essa parte do país, ainda que sem os encantos do Vietnã que a gente espera de um país que viveu momentos difíceis, acompanhados por muitos de nós. O norte ficou fora da história vivida pelo povo do sul, onde tudo aconteceu.

Hanói é uma cidade interessante. Suas 36 ruas sinuosas e caóticas, tomadas por motos e onde se vende de tudo, representam o Old Quarter (Khu phố cổ Hà Nội), o centro nervoso de Hanói. É lá que se concentram bares, cafés em profusão, comércio em geral etc. O Lago Hoan Kiem, além de ser um dos locais mais agradáveis da cidade, é um ponto de referência para não se perder porque as ruas ao redor são um verdadeiro labirinto.

Fazer um cruzeiro pela baia de Ha Long, conhecer a Vila dos Pescadores e arredores compensaram a viagem.

A comida é ótima, o povo receptivo, a massagem deixou saudade e o idioma não foi barreira para a comunicação.

Os cinco dias passados no Vietnã valeram porque vimos coisas que não estão nos livros e que nos atraíram. A cada momento um detalhe chamava a nossa atenção para algo diferente.

Por exemplo: cortinas roxas do lado de fora, na janela de todas as casas. Na outra cidade, azul era a cor. De comum mesmo, entre todos os lugares, foram os cemitérios de um ou mais túmulos no meio dos arrozais, que estão por toda parte.

Para garantir a autenticidade da água que bebemos, ela vinha lacrada e a marca dominante por onde passamos é La Vie. Muitas motos circulam na cidade e são, visivelmente, em número maior do que carros.

As mulheres usam proteção quase total e os homens nem tanto. Vimos pouquíssimas motos típicas do país, aquelas que carregam tudo e mais um pouco.

Quase nenhum exagero por lá. Nessa época do ano, junho, lichia, manga, melancia, mangostim e pitaya se destacaram como as melhores frutas.

Nosso guia, Lao, foi muito atencioso e cumpriu o programa estabelecido. Ele nos mostrou o que Hanói tem de melhor e cuidou para que tivéssemos uma visão geral do Vietnã quando, nos intervalos entre um lugar e outro, nos contava as histórias do povo, seus costumes, experiências pós-guerra e a vida como é hoje. Foi bom, muito bom!

Adorei ter ido, mas saí de lá com a sensação de que não vi muita coisa que gostaria de ter visto, coisas que estavam no sul do país. Da próxima vez? Quem sabe…..

Camboja

Para mim, Camboja significava uma passagem entre o Vietnã e a Tailândia. Fui sem nenhuma expectativa e me surpreendi.

O que vi, os sabores que provei e os cheiros que senti me cativaram. Camboja é uma delícia. Nem foi preciso fazer troca de moeda. O dólar é aceito em qualquer lugar, sem o menor problema. Amei!

Em quatro dias, conhecemos parte da sua história, conhecemos um povo amável, que trata o turista com carinho, com cuidado. Eles são muito pobres e não possuem uma política salarial definida. Estão lutando por um salário mínimo de 250 dólares e médicos almejam salário de $350.

Camboja é um Estado soberano, localizado na porção sul da península da Indochina, no Sudeste Asiático.

Embora não seja a Capital (Phnom Penh), Siem Reap é o destino de quase todos os turistas e a rede hoteleira é vasta e excelente. Ainda assim, muitos lugares não possuem calçadas e a energia não é constante, tanto é que nos foi recomendado levar lanternas.

Ha, nosso guia, iniciou seus trabalhos nos levando a uma cerimônia budista para que fôssemos abençoados pelos monges e aprendêssemos um pouco sobre os ensinamentos e preceitos religiosos budistas.

Depois nos mostrou o que o Camboja possui de melhor. Foi surpreendente! Seu profissionalismo nos ajudou a conhecer cada ponto de maior interesse e da cultura local, porque soube aproveitar muito bem o tempo em que lá estivemos.

Sua estratégia de nos tirar da cama bem cedo nos ajudou a conhecer os lugares com mais conforto por ser um horário mais fresco. No período da tarde, quando o calor já estava se tornando mais intenso, estávamos de volta ao hotel para aproveitarmos o resto do dia da maneira que desejávamos. Além disso, evitávamos nos expor à chuva que insistia em cair depois das 15h.

Missão cumprida, deixava à nossa escolha a massagem, o hotel e a cidade de Siem Reap, lugares que foram bem aproveitados.

Saí de lá satisfeita com o que vi e com a sensação de quero mais, de tão bom que foi.

Tailândia

Ficamos pouco tempo em Bangkok. Tempo insuficiente para uma cidade tão grande e com um trânsito muito pesado.

Eu imaginava uma cidade como a que vemos nas revistas. Decepcionou um pouco. Pode ser bobagem mas, para mim, Bangkok parece um misto de Amsterdã com Veneza, sem os encantos de ambas.

Como nosso tempo foi muito bem aproveitado, até que fizemos muitas coisas e conhecer o Templo do Buda de Jade, o Mercado flutuante e a massagem tailandesa já garantiram o quesito “valeu a viagem”.

Os shows que nos foram oferecidos, a visita à fábrica de açúcar de coco e o excelente hotel completaram esses dois dias.

Pam foi nossa guia na Tailândia. Um amor de pessoa, que tinha uma dificuldade imensa com a língua. Pensava estar se comunicando, mas não se fazia entender muito bem. Ainda assim, para nossa sorte e a dela, também, conseguimos aproveitar.

Como o trânsito congestionado de Bangkok roubou parte do pouco tempo que tínhamos na cidade, nossa programação se adequou a ele e Pam teve pouco trabalho, porque economizou nas palavras. Nosso ouvido agradeceu e não nos decepcionamos com sua performance.

Apesar de fazer uma ideia completamente diferente do que vi, gostei de ter ido. Confesso que esperava mais, pelo que dizem aqueles que por lá passaram. Acho até que precisaria ter ficado mais tempo para sentir a cidade, mas o que fizemos foi de bom tamanho.

Bali

A magia de Bali parece contaminar quem por lá passa. Foi assim na primeira vez em que estive e dessa vez não foi diferente.

Conheci outro lado de Bali, o que só fez aumentar aquela sensação gostosa de que é um lugar que vale a pena ir… seja pelos seus encantos, seja pela religiosidade que impera, seja por aquele povo cativante, seja pela comida… Estar lá é bom.

Lolo foi nosso guia. Sua religiosidade somou-se à magia do lugar e aí pudemos viver um pouco da vida local.

O tempo dedicado ao deslocamento entre uma atração e outra foi preenchido por relatos de usos e costumes balineses. Ainda que de forma virtual, vivemos intensamente esses conhecimentos porque sua convicção não deixava margem para dúvidas.

Como a magia de Bali não se esgota, ele soube explorar muito bem os pontos visitados, complementando o visual com suas informações.

Assusta quando conhecemos um pouco da cultura e das crenças do povo. Para eles, a magia negra, os invisíveis, a vida passada, a presente e a futura norteiam suas ações e eles respiram intensamente essa crença.

Se é bom ou ruim, não nos cabe julgar. Muitos, que estão de fora, se sentem envolvidos e gostam, como foi o meu caso nessas duas vezes. Não sei se seria um lugar de opção para morar. Para voltar, com certeza.

Singapura

Já conhecia e, ao visitar pela segunda vez, conheci um pouco mais. A imagem de Singapura foi tomando forma e se completando. Que linda! Apesar de ser extremamente cara, o que ela oferece de melhor é de graça ou custa pouco. Seu visual é belíssimo.

Wang, nossa guia, teve pouco trabalho. A cidade fala por si e a excelente escolha dos lugares visitados completou nossa visão da cidade. Só não foi melhor porque sua escolha gastronômica, por duas vezes, deixou a desejar.

Assistimos a dois shows. O primeiro, das águas dançantes, gratuito, foi contagiante. Ao som de What a wonderful world, presenciamos um espetáculo maravilhoso proporcionado pelo poder da tecnologia e pela criatividade do homem.

Por muito pouco, também assistimos, num lugar deslumbrante, idealizado e construído pelo homem, a outro show ao som de We are the world, que fechou com chave de ouro nosso passeio do dia e a nossa estadia na cidade.

O show de encerramento no Gardens By The Bay, sob a luz das estrelas e das luzes artificiais, nos deu a sensação de que valeu cada centavo investido nesse passeio maravilhoso.

Em resumo, “começaria tudo outra vez…”

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