Férias 2016 – Hokkaido – Kushiro –  Kushiroshi Tanchozuru Natural Park – 10 de junho

10/06/2016 – sexta-feira

Para ver os Grous, fomos ao Kushiroshi Tanchozuru Natural Park, um santuário de animais selvagens, que fica em Kushiro, a maior cidade do leste de Hokkaido.

O Grou japonês é uma espécie de ave que possui uma coroa vermelha na cabeça. Existem mais de 15 espécies de grous que habitam o planeta. O mais majestoso, porém, é o Grou japonês (Grus japonensis), comum no leste asiático. Ele pode chegar a cinco metros de altura e mais de seis metros de envergadura.

Também chamados de Tsurus, os Grous estavam em extinção e a preservação da sua espécie se deve a um japonês – Ioshitaka Ito (1919 – 2000), que foi o primeiro a se preocupar com eles, já que no inverno os Grous dependem da ação do homem para sobreviver.

A presença deles torna o ecossistema saudável. Assim, proteger os Grous é uma forma de as pessoas conviverem em harmonia com a natureza. Hoje, há cerca de 1.500 Grous japoneses, embora haja uma lenda a respeito dos 1.000 Tsurus (Grous).

Considerado tesouro nacional, o Grou é um dos símbolos mais tradicionais do Japão, tanto é que a nota de 1.000 yen possui sua imagem estampada no verso. Os japoneses acreditam que o Grou é uma ave sagrada, que simboliza paz e vida longa. Acreditam, também, que ele simboliza o amor conjugal e a fidelidade porque um casal de Grous só é separado pela morte.

Nos casamentos, é costume os amigos e parentes se juntarem para dobrar mil origamis de Tsurus dourados (dobradura do Grou) para dar sorte, fortuna e vida longa para o casal. Também é comum ver noivas vestidas de Uchikake, quimono japonês, com belas imagens de Grou bordadas.

https://www.youtube.com/watch?v=lf2cwoEaU_w

https://www.youtube.com/watch?v=Ijgwuexc8Zs

http://www.japaoemfoco.com/o-simbolismo-do-grou-no-japao/

Férias 2016 – Hokkaido – Akan National Park – Marimo Nanae Museum – 10 de junho

10/06/2016 – sexta-feira

A segunda raridade que conhecemos fica no Akan National Park.

Marimo! Sim, uma rara espécie de alga que possui a forma de uma bola. Ela foi designada como “National Special Natural Monument”.

Para conhecer essa alga, há um cruzeiro de uma hora de duração, pelo Lago Akan, que parte de Akankohan e inclui uma parada no Marimo Exhibition Center.

Durante o percurso, é passado um vídeo que conta a história do Marimo.

Já no Centro de Exibição, vimos essa maravilha de bola verde de todos os tamanhos. Parece que foram moldadas por máquinas ou pela mão do homem. Muito interessante!

Durante a navegação, observamos duas montanhas que embelezam o cenário do lago Akan. Quando as condições permitem, é possível fazer caminhadas até elas – Oakan (montanha masculina) e Meakan (montanha feminina), uma vez que ainda são vulcões que emitem sinais de vida, principalmente Meakan. Suas erupções formaram a paisagem ao redor do Lago Akan.

Histórias!!!

Há muitas sobre Marimos!

O Marimo é uma forma rara de crescimento de algas. Oficialmente, Aegagropila linnaei, conhecido como Marimo, quer dizer literalmente “alga bola”, em japonês e, como bola de Cladophora, bola do lago, ou “musgo bola” em Inglês, é uma espécie de alga verde filamentosa ( Chlorophyta ) que pode ser encontrada em uma série de lagos no hemisfério norte. Só se conhece colônias de tais bolas em lagos da Islândia, Escócia, Japão e Estônia.

Elas foram descobertas em 1978, mas diminuíram consideravelmente em tamanho desde então. A forma redonda do Marimo é mantida pela ação suave da ondulação, que ocasionalmente tende a girá-lo. As bolas são verdes durante todo o tempo, o que garante que elas podem fazer fotossíntese, não importa que lado esteja virado para cima.

A taxa de crescimento de um Marimo é de cerca de 5 milímetros por ano! No Lago Akan, os Marimos crescem até 20-30 cm.

O outro lado da história!

O que pode ser visto como uma simples bola de alga é hoje considerado um Tesouro Nacional no Japão.

De acordo com o folclore japonês, Marimo significa amor. Reza a lenda que ele foi “gerado” pelo espírito de uma garota que fugiu com a pessoa que amava loucamente porque seu pai não aprovava a união.

Por causa disso, Marimo é conhecido como a planta do amor e, segundo a crença popular, consegue reconhecer o verdadeiro amor e ajuda a restabelecer um relacionamento.

Por isso, é costume dar um Marimo à pessoa quando se deseja passar o resto da vida com ela.

Ele pode sobreviver até 100 anos. O Marimo, claro!!!! Já o amor….

https://www.mossball.com/content/feng-shui-marimo-balls.html

http://www.japan-guide.com/e/e6801.html

http://www.mundogump.com.br/marimo-coisa-de-estimacao-mais-estranha-mundo/

Férias 2016 – Hokkaido – Kussharo Prince Hotel – 10 de junho

10/06/2016 – sexta-feira

No hotel, antes do jantar, homens e mulheres se vestiram a caráter para o banho em um Onsen.

Claro que tínhamos que registrar esse momento. O da entrada, claro! O do banho, impossível. Homens e mulheres ficam em dependências separadas e não é permitido fotografar lá dentro, uma vez que não se usa roupa durante o banho.

O jantar foi no próprio hotel. Sistema de buffet sempre agrada e esse não foi diferente.

Sem comemorações, mas celebrando a vida e as oportunidades com os amigos, o aniversário no Japão terminou. No Brasil, ainda tive mais 12 horas de cumprimentos das pessoas queridas que se lembraram de mim nesse dia.

Só posso agradecer a Deus e a todos os meus amigos. Que dia especial!

Férias 2016 – Hokkaido – Abashiri – Museu Okhotsk Ryu-hyo – 11 de junho

11/06/2016 – sábado

Continuando nosso passeio, fomos para Abashiri, uma cidade japonesa localizada a nordeste de Hokkaido, na subprovíncia de Abashiri, um importante porto e terminal ferroviário local.

A cidade sobrevive da pesca, da agricultura e do turismo. Inúmeros produtos marinhos advindos do mar de Okhotsk e a variedade de produtos cultivados na agricultura, aliados à paisagem natural da região, fazem de Abashiri um lugar muito visitado.

A Ásia, de um modo geral, nos oferece um leque de atrações que só podem ser vistas num determinado lugar.

Abashiri é um desses lugares. Seus lagos, sua paisagem e, principalmente, o movimento do gelo nas suas praias durante o inverno atraem muita gente. Para quem visita Abashiri durante o verão, O Museu do Gelo reproduz as condições naturais que são vistas no inverno. Um espetáculo à parte.

O Gelo flutuante é um fenômeno natural que ocorre na região do Mar de Okhotsk, durante o inverno. Nesse mesmo período, uma espécie de borboleta, conhecida como “anjo do gelo flutuante”, pode ser vista e a natureza produz ruídos que possuem determinadas particularidades.

Para conhecer esses fenômenos, só indo para lá no inverno ou passando pelo Museu Okhotsk Ryu-hyo (gelo flutuante). A segunda, foi a nossa opção.

No museu, vimos a representação do gelo flutuante do mar de Okhotski. O Museu simula o gelo flutuante numa sala que está a uma temperatura de -15°C. Ali, vivemos uma experiência chamada “Experiência Shibare” na qual uma toalha úmida pode ser congelada apenas pela ação do vento gelado.

Além dela, conhecemos o processo de Taxidermia, um método tradicional de montar e preservar animais vertebrados para exibição e conhecemos aquela espécie de borboleta-do-mar, que é conhecida como “anjo do gelo flutuante”.

O museu é um lugar que dá, a pessoas de todas as idades, a oportunidade de aprenderem sobre o Mar de Okhotsk, enquanto se divertem.

Além de observarmos os blocos de gelo, temos a possibilidade de ouvir os sons do mar e de conhecer a vida no inverno. Uma experiência intensa para quem prefere assistir ao espetáculo sentado em uma poltrona. Para nós, que não estamos acostumados com um inverno tão rigoroso, acredito que foi a melhor opção.

Há, também, uma plataforma de observação, ao lado museu, de onde temos uma visão perfeita da Península Shiren, das Montanhas Akan e do Mar de Okhotsk.

http://ikidane-nippon.com/interest/387410/

http://www.ryuhyokan.com/

Férias 2016 -Hokkaido – Abashiri – Almoço – 11 de junho

11/06/2016 – sábado

Nesse dia, nosso almoço, para minha tristeza, não foi buffet. Deleite para muitos, como se pode ver, só posso dizer que o milho estava muito bom!

Férias 2016 – Hokkaido – Asahikawa – Snow Crystal Museum – 12 de junho

12/06/2016 – domingo

No caminho para Sapporo, paramos para conhecer o Snow Crystal Museum, um lugar belíssimo por dentro.

O Museu Cristal de Asahikawa é pequeno e inteiramente dedicado a flocos de neve. Ele fica num castelo europeu e pertence à Vila de Arte Tradicional e Artesanato de Hokkaido.

A vila localiza-se num monte com vista para Asahikawa, na parte central de Hokkaido.

A história do museu começa em 1970, quando foi iniciada a sua construção. Em 1980 ficou pronto o edifício principal – Yukaraorikogeikan e, a seguir, em 1986, foi criado o Museu Internacional de Têxteis. Por fim, em 1991, terminaram o “Museu Crystal” .

No Yukaraorikogeikan, que funciona como centro da vila, está exposta a técnica têxtil de Hokkaido, “yukaryori”, que utiliza lã crua. Todos os processos, inclusive a tecelagem, são feitos manualmente. Os desenhos têm o tema da “beleza da natureza de Hokkaido” e usam entre 200 e 300 cores, por meio de técnicas avançadas como pintura a óleo.

No Museu Internacional de Têxteis, são exibidos cerca de 200 têxteis do Japão e de todo o mundo. Existem explicações detalhadas para cada peça, dizendo de onde veio e qual a história por trás dela.

Peças à venda dão a noção exata do valor de cada obra prima: uma fortuna!

Já no museu de neve, para mim a parte mais interessante, existem vários ambientes. Iniciamos nossa visita por uma escadaria em espiral, 18m abaixo da terra e depois passamos pelo  “corredor do gelo”. Na cave, é reproduzido um mundo de -15 graus onde, por meio de um único vidro, é possível ver cristais de gelo ao microscópio e, em vídeo, e aprender tudo sobre a neve.

Uma janela de vidro azul, do chão até o teto, reproduz cerca de 200 pinturas formadas por cristais de neve. Uma maravilha!

Ainda no Crystal Museu, há uma sala chamada “Music Hall” ornamentada por uma belíssima pintura a óleo, sobre neve, em todo o seu teto. Ela é usada para concertos, casamentos etc.

No seu entorno, há uma sala onde são realizados banquetes, conferências e outras coisas do gênero e uma loja de souvenir, claro! Sempre há uma nos museus. Além de souvenir, é possível comprar ou alugar roupas de época.

Festa de surpresa por ali não pega ninguém desprevenido. Dá para resolver na hora e não fazer feio!

https://www.youtube.com/watch?v=SoRoIl9z0pM

http://www.yukaraori.com/

https://www.youtube.com/watch?v=Jh2ksenOhec

 

Férias 2016 – Hokkaido – Sapporo – Almoço – Art Hotel Sapporo – 12 de junho

12/06/2016 – domingo

Assim que chegamos, paramos para almoçar no Art Hotels Sapporo (Hotel Mystays Premier Sapporo Park).

Mais uma vez os colegas foram solidários com o Darcy, que recebeu muitas doações, já que o sistema do almoço foi “prato feito”.

Sacrilégio chamar aquela refeição de prato feito, como podem ver nas fotos. É só uma maneira de falar quando não é buffet. Nada contra.

O pior é que ficar sem comer nem ajuda na dieta porque, para compensar o que não se come durante a refeição, há milhões de outras coisas não tão saudáveis. Prova disso é que Darcy, comendo toda a comida que lhe foi doada, manteve a linha durante a viagem, o que não foi o meu caso.

Férias 2016 – Hokkaido – Sapporo – Tarde e noite livres! 12 de junho

12/06/2016 – domingo

Por fim, chegamos a Sapporo para encerrarmos nossa estadia na Ilha de Hokkaido. Passamos o dia, dormimos e, no dia seguinte, voltamos à ilha de Hoshu.

Sapporo

Sapporo é a principal porta de acesso para Hokkaido a partir de Tóquio e Osaka e é o centro cultural, econômico e político da ilha. A principal atração da cidade é o Parque Odori, adornado com muitas flores.

Quando passamos pela primeira vez, como registrado antes, degustamos o prato típico de lá, os três tipos de caranguejo.

Foi a nossa segunda passagem pela cidade, um domingo de primavera.

Amei a cidade.

Dentre as que visitamos na ilha de Hokkaido, foi a que mais chamou a minha atenção.

Cidade de fácil ambientação, logo a gente se sente “em casa”. Do hotel em que ficamos, dava para caminhar até restaurantes para comer com tranquilidade ou ir para o centro comercial, sem nenhum problema.

Uma cidade limpa, sem nenhum sinal de lixo. Até fumódromo existe na rua, totalmente vedado, porque lá é proibido fumar em espaços públicos.

Depois do almoço, fomos até o centro comercial, que fica no coração da cidade.

Tivemos a sorte de pegar o último dia do Yosakoi Soran Festival, um evento que foi de 08 a 12 de junho e que contou com a participação de cerca de 30.000 dançarinos de todo o Japão. Em grupo, vestidos a caráter, eles dançavam de acordo com o folclore que estavam representando. Segundo informações colhidas na internet, esse festival atrai para a cidade por volta de 200 milhões de visitantes.

Confesso que não sei direito como descrever aquelas apresentações. Só sei que foi uma mais bonita do que a outra. Uma dança enérgica e alegre.

Nós vimos as principais, aquelas que aconteceram no Odori Park. No entanto, o festival aconteceu por toda a cidade de Sapporo.  

Foi uma descoberta quase que por acaso. Tínhamos parado para ver o comércio e nos deparamos com aquela maravilha. Claro que ficamos divididos! Vimos um pouco de cada coisa.

No final da tarde, fomos para o hotel onde iríamos passar a noite. Por ser muito próximo de onde passamos a tarde, depois do banho foi possível voltar a pé para jantar, uma vez que a noite também era livre.

Aí o grupo se dividiu. Walter e eu fomos jantar num restaurante muito legal, comida gostosa. Acertamos.

Na volta, tivemos a oportunidade de ver um pouco a vida noturna da região. Muita gente jovem, vestida de um jeito moderno, um pouco esquisito. Imagine um desfile de modas. Sabe aquelas roupas que a gente se pergunta “quem usará isso?” Pois bem, são comuns no Japão e era assim que estavam vestidos. Uma produção completa, da cabeça aos pés.

Depois de um dia tão intenso, nada como uma boa cama para o merecido descanso.  

Assim nos despedimos de Hokkaido, uma ilha que me surpreendeu e encantou. Pelo que eu tinha lido, sabia que se tratava de um lugar bonito, com uma gastronomia que prima pelo uso de produtos frescos. Tinha outras boas informações. Só que a realidade superou em muito as minhas expectativas.

Não sei se terei oportunidade de voltar. Acredito que não, mas recomendo a quem tenha vontade de conhecer. Realmente, vale a pena!

http://www.welcome.city.sapporo.jp

http://www.welcome.city.sapporo.jp/event/summer/yosakoi_soran_festival/?lang=en

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Kiyomizu-dera – 13 de junho

13/06/2016 – 2ª feira

Kiyomizu-dera é o templo budista mais importante e famoso de Kyoto. Oficialmente chamado , Kiyomizu-deraOtowa-san Kiyomizu-dera, ele é parte dos Monumentos Históricos da Antiga Kyoto e patrimônio da humanidade pela Unesco.

Kiyomizu-dera foi fundado em 798. Não há um único prego usado em toda a estrutura. Seu nome vem da cachoeira que há no complexo e que flui das colinas próximas de lá. Kiyomizu significa água límpida ou água pura.

O salão principal possui uma grande varanda, apoiada por pilares altos, que se projeta sobre a encosta e oferece uma vista impressionante da cidade.

No complexo, há outros santuários e Jishu é um deles.

Uma visita ao complexo pode ser uma experiência fascinante.

Como em quase todos os templos, é importante conhecer o outro lado da história, aquele que, extra oficialmente, nos remete a lendas e superstições. Para quem acredita, talvez esse seja o motivo principal da visita.

Muitas vezes a gente só fica sabendo que pode pedir ajuda às divindades depois que passou por esses lugares. Mesmo assim, vale acreditar que pode sobrar alguma proteção para todos.

Vamos a algumas crenças:

A expressão popular “pular para fora do Kiyomizu” é o equivalente à expressão “mergulhar de cabeça”. Isso refere-se a uma tradição do período Edo que estabelecia que se alguém sobrevivesse a um pulo de 13m da varanda, seu desejo seria realizado. Foram registrados 234 pulos no período Edo e, desses, 85,4% sobreviveram. A prática é proibida atualmente.

Período Edo, também conhecido como Período Tokugawa, é uma divisão da história do Japão que vai de 1603 a 1867. Esse período marca o governo do Xogunato Tokugawa (ou Edo) que foi oficialmente estabelecido em 1603 pelo primeiro Xogun Tokugawa Ieyasu. O período terminou com a Restauração Meiji, a restauração do governo imperial pelo décimo quinto e último xogun, Tokugawa Yoshinobu. O período Edo também é conhecido por ser o começo do início do período moderno do Japão”. Wikipedia

Sob o salão principal do templo, está a cachoeira de Otowa-no-taki, onde três canais de água caem em um lago. Os visitantes podem beber a água pela saúde, longevidade e sucesso nos estudos. Acredita-se que ela tem poder de realizar desejos.

Como disse, no complexo do templo há outros santuários xintoístas, entre eles o Santuário Jishu, dedicado a Okuninush, o deus do amor e dos “bons pares”. Ele é considerado um dos lugares mais visitados depois de Mecca. O Santuário Jishu Jinja possui um par de “pedras do amor” colocadas a 6 metros de distância uma da outra, que os visitantes podem tentar andar entre elas com os olhos fechados. Alcançar a outra pedra com os olhos fechados significa encontrar o amor da sua vida ou amor verdadeiro. A pessoa pode ser ajudada na tarefa, mas isso significa que será preciso ter ajuda de alguém para o encontro acontecer.

Ainda num dos espaços do santuário encontramos a imagem da divindade Daikoku, um dos sete deuses da felicidade associado ao budismo. Dar um tapinha na sua imagem faz com que os pedidos feitos por meio de orações se tornem realidade.

De acordo com a crença popular, os caracteres chineses para Okuni também podem ser lidos como Daikoku, cimentando um sincronismo entre o Shintoismo e o Budismo. Dessa forma, de quebra, com apenas um tapinha, você consegue saúde e amor.

O complexo também oferece vários talismãs, incenso e omikuji (papéis da sorte).

Por fim, por apenas 200Y você pode escolher um Hitogata, que é uma figura estilizada num papel de seda. Nele você deve escrever seus problemas e depois colocá-lo na água, que eles vão embora. Os papéis, com certeza. Os problemas….

É só acreditar!!! Vale qualquer negócio para tentar a sorte. Pena que tudo isso só fiquei sabendo quando voltei para o Brasil. Podia, pelo menos, ter tentado passar de uma pedra para a outra. Kkkk. Nunca se sabe!

http://www.kiyomizudera.or.jp/en/

http://www.japan-guide.com/e/e3901.html

Férias 2016 – Honshu – Kyoto – Yasaka Shrine – 13 de junho

13/06/2016 – 2ª feira

Na sequência, fomos conhecer o Santuário Yasaka Jinja, também conhecido como Santuário Gion, um dos mais famosos de Kyoto. Fica entre o distrito de Gion e o distrito de Higashiyama. Fundado há mais de 1.000 anos, possui lanternas na sua fachada, que ficam iluminadas à noite. Cada uma possui a inscrição da empresa que fez doação ao santuário.

Ele é muito conhecido pelo festival Gion Matsuri, que é celebrado todo mês de julho e que atrai milhares de participantes.

http://www.japan-guide.com/e/e3903.html