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Férias 2019 – Turcomenistão – Ashgabat – Old Nisa – 04 de junho

Old Nisa

Um lugar perto de Ashgabat, também conhecido como Parthaunisa, agora é um sítio arqueológico que em 2007 foi reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Local de uma das cidades mais antigas e importantes do Império Parta serviu como um importante centro de comunicação e comércio entre leste e oeste, norte e sul. Escavações revelaram uma arquitetura ricamente decorada.

O lugar não apresenta grandes atrativos agora. Se não fosse a sua importância histórica e as fotos que nos foram mostradas, pouco entenderíamos. Por falar em fotos, caso alguém queira registrar a visita, precisa pagar. Há olheiros para flagrar os espertinhos, o que não é uma tarefa muito difícil porque, como nos outros lugares, só estávamos nós.

A paisagem do lugar é belíssima e daquelas ruínas pudemos enxergar no horizonte as montanhas geladas do Irã, país vizinho, que faz fronteira com o Turcomenistão.

 

 

De volta a Ashgabat, fomos conhecer Halk Hakydasy Memorial Complex – Lugar belíssimo que possui vários eixos de representação da memória do povo, foi aberto à visitação em 6 de outubro de 2014, dia do Turkmenistan Memorian Day.

São eles…

Museu Watan Mukaddesligi – Serve como centro de informações para o público.

Earthquake Monument – Monument Ruhy Tagzym – Um monumento dedicado às pessoas que morreram no devastador terremoto de 1948. A estátua de um touro de bronze de 10 metros de altura segurando a terra representa uma mulher tentando salvar o seu filho.

Monument Baky Sohrat (Eternal Glory) – World War 2 Monument – Monumento dedicado aos mortos na grande guerra patriótica de 1941-1945. Agora ele foi atualizado e possui 5 estrelas com uma base em forma de estrela de 8 pontas.

Monument Milletin Ogullary – Monumento construído em homenagem aos heróis da batalha que ocorreu perto de Geok Depe (uma antiga fortaleza do Turcomenistão, também chamada Colina Azul) e de outros que lutaram pela pátria.

 

 

Nesse dia também conhecemos mais um pouco da história de Ruhnama (o Livro da Alma), uma obra, de leitura obrigatória na escola, considerada um culto à personalidade do ex-presidente do país que serviria para “turcomenizar” os cidadãos do país e, quem o lesse, iria para o céu. Lenda? Realidade? Na cidade há um monumento gigante representando o livro.

 

Passear no Çandybil e no Russian Bazaar (Gulistan) foi divertido porque Kátia, Leila e eu encontramos trajes típicos. De modo geral, muitos artigos são parecidos com o que temos. Nada de excepcional.  Só que, para mim, mercado é uma referência. Sempre procuro um para conhecer melhor o lugar que estou visitando.

Gastamos parte do tempo olhando as roupas e acabamos comprando. Sempre que dá, Kátia e eu fazemos isso. Dessa vez, Leila estava conosco e aderiu à prática representativa do lugar. É uma brincadeira que me faz sentir um pouquinho mais próxima da cultura local. Com as meninas deve acontecer o mesmo, não sei.

 

Altyn Asyr Shopping – Fomos para dar uma olhada. Nada compramos, mas conhecemos algumas características do povo. Descobrimos que as mulheres, em sua maioria, usam trajes típicos. Adorno na cabeça só é usado por mulheres casadas.

 

Culinária

Fomos almoçar no Nusay Hotel e o cardápio não revelou grandes surpresas. A amora branca é a única novidade que me vem na lembrança. Nunca tinha visto. É deliciosa. Apesar do churrasco “saboreado” no dia anterior, a culinária local não deixou saudade.  Saudade sinto do ambiente alegre do restaurante Bagt Kosgi, que fica no Palácio dos Casamentos. Kátia, Leila e eu fomos vestidas com a roupa típica e fizemos sucesso. O dono do restaurante foi nos recepcionar e logo me disse que eu seria a noiva. Naquela hora não entendi bem o que ele quis dizer.

Depois do jantar teve show e simulação de uma cerimônia de casamento. Claro, estávamos no Palácio dos Casamentos e nada melhor do que conhecer um casamento típico da região. Fiquei muito feliz porque fui escolhida para ser a noiva (aquele convite feito no início) e as pessoas do grupo representaram os convidados. O noivo foi um chinês que jantava com a família em outra mesa. Que carinha resistente! Não me deixava pegar na sua mão de jeito nenhum. Assim como eu fui instruída a chorar de início e depois tentar conquistar o noivo, ele deve ter recebido orientações também.

Não comi bem, mas me diverti muito.

 

Ashgabat – um pouco mais….

https://www.youtube.com/watch?v=_rbwi5Sj_lQ

https://www.youtube.com/watch?time_continue=105&v=nuEdv5WKQmg&feature=emb_logo

 

Férias 2019 – Turcomenistão – Doshoguz – Kunya -Urgench – Uzbequistão – Khiva – 05 de junho

 

Doshoguz

Fomos de avião e chegamos bem cedo. Uma cidade grande que só serviu de passagem para irmos até Kunya-Urgench, um importante e histórico lugar que envolve os primeiros povos que colonizaram a região. Em 1221 a cidade foi considerada o “Coração do Islã”. Fica a 480 km de Ashgabat, ao norte do Turcomenistão. Após sairmos do aeroporto, andamos cerca de 80km por uma estrada sem placas de sinalização, com asfalto e acostamento ruins.

Assim que chegamos, vimos várias construções. Algumas preservadas e outras nem tanto. Lá estão o Kutlug-Timur Minarete, o Sultan Tekesh Mausoleum e o II Arslan Mausoleum, por exemplo.

 

 

A fronteira com o Uzbequistão foi nossa parada seguinte.

Depois dos trâmites locais, uma Kombi nos levou até o local onde encontramos Dill, nosso guia. Uma verdadeira aventura antes de iniciarmos a viagem pelo Uzbequistão.

É preciso visto para entrar no país e ele é dado mediante preenchimento de um formulário que é fornecido na fronteira. Depois de informações desencontradas e não muito explícitas a respeito do pagamento ou não pelo visto, falaram que não teríamos que pagar.

 

 

Uzbequistão

 

 

Visitamos 3 cidades consideradas Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO – Khiva, Bukhara e Samarkand, além da capital, Taskent.

Tudo voltou a funcionar…. chip, acesso total à internet … enfim …. conexão com o mundo!

Diferente do país anterior? Ledo engano!!!!! A comida foi a mesma. Que falta de imaginação! Parte do grupo teve um sério problema de intoxicação alimentar, o que motivou mudança no cardápio alguns dias depois e isso nos ajudou a melhorar e passar bem. Longe de deixar saudade, mas foi uma mudança de razoável para melhor.

Falam russo e uzbeque. São hospitaleiros, simpáticos e abertos, convivem bem com qualquer religião, mas o proselitismo religioso é proibido. Ele só pode ser praticado em espaços fechados. Segundo o guia Dill, há 16 religiões permitidas pela justiça e todas as cidades possuem igreja católica. Apesar de ser um país 80% muçulmano, só cerca de 40% praticam. Ao contrário de outros países, as mulheres podem rezar nas mesquitas e não há exigência de usar véu nem roupa comprida. O “kit mesquita” ficou no fundo da mala!

A bebida alcoólica é permitida, a uva é doce e o país é o segundo maior produtor de algodão do mundo. Só perde para os Estados Unidos.

A produção anual é de 2.500.000 toneladas de algodão de alta qualidade por ano. Para irrigar a plantação, foram feitos desvios de água do Mar de Aral, o que causou o que é considerado uma das maiores catástrofes do mundo provocadas pelo homem. Como há controvérsias a respeito de sua recuperação, não vou entrar em detalhes a esse respeito.

Ainda, segundo o guia, o casamento no país é monogâmico, a opção sexual tem que ser hétero e a manifestação homossexual é proibida e considerada enfermidade mental pelo governo.

Uma particularidade no quesito relacionamento, ainda vigente nos dias de hoje – mulher tem que casar virgem. E precisa provar. Só quem nasce na sexta-feira pode perder a virgindade antes do casamento. Aí ficou difícil entender …..

Outra coisa. Quem tem Mohamed no nome tem que ter outro nome.

Cabe ao Estado prover a educação primária e a secundária. Já o ensino superior é pago. Para cursar a universidade, o estudante paga cerca de 1.000 euros por área, por ano. Em todo o país a seleção é feita no dia 1º de agosto e, antes disso, os futuros universitários devem entregar a documentação referente ao curso superior pretendido.

O salário é de 600 dólares, determinado pelo estado, que cobra 26% de imposto sobre esse valor. Dá para viver no país com 240 dólares por mês.

Son é a moeda corrente e toda segunda-feira o banco determina o preço dela. Quando estivemos lá, 1 dólar equivalia a 8.400 Sons e 1 Euro valia 9.400 Sons. Como referência, 1 coca custa entre 3.000 e 5.000 Sons.

Até 2002, o Uzbequistão não oferecia nada para os turistas. Depois daquele ano, os artistas começaram a vender seus produtos e, por volta de 2016, começou o desenvolvimento do turismo no país.

Também não tinham fronteiras físicas, que só começaram a ser construídas em 2018.

No início da abertura aos turistas só existiam hotéis do governo, cuja classificação de estrelas não segue os padrões internacionais. Hoje já existem hotéis da rede privada.

No final da tarde chegamos a Khiva – https://www.britannica.com/place/Khiva – e fomos direto ao hotel – Asia Khiva Hotel – http://asiahotels.uz/en/Asia-Khiva.html, que não pertence à rede privada, faz parte de uma cadeia de hotéis que pertence à família do antigo presidente. Considerado 4 estrelas, nem de longe tem as características correspondentes.

 

 

Férias 2019 – Uzbequistão – Khiva – 06 de junho

 

Khiva

Khiva é uma pequena cidade do Uzbequistão. Nosso principal objetivo foi conhecer Itchan Kala. Logo cedo saímos para aproveitar bem o dia.

 

 

Itchan Kala – https://travelguide.michelin.com/asia/uzbekistan/khorezm/khiva/itchan-kala-walls – é a cidade interna, protegida por muralhas, do velho oásis de Khiva, que era o último lugar de descanso das caravanas antes de cruzarem o deserto. Foi declarada Patrimônio Mundial da UNESCO em 1990, é toda murada, possui mais de 50 estruturas antigas e cerca de 250 moradias diferentes. Visitamos vários monumentos históricos e lugares importantes.

 

Mohammed Amin Khan Madrasahhttps://archnet.org/sites/2132 –  Um madraçal ou uma madraça é uma escola muçulmana ou uma casa de estudos islâmicos. A palavra deriva do árabe madrsa e hoje é escrita de muitas formas como madrassa ou madrasa, palavra que em árabe originalmente designava qualquer tipo de escola, secular ou religiosa, pública ou privada. As madrassas que encontramos são todas escolas muçulmanas onde se estuda o Alcorão – https://escola.britannica.com.br/artigo/Alcor%C3%A3o/481672 . Essa é a maior da Ásia Central.

 

Kalta Minor – https://www.advantour.com/uzbekistan/khiva/kalta-minor.htm Minarete inacabado – Há várias histórias a respeito das causas que interromperam a sua construção. Minarete é a torre de uma mesquita onde os muçulmanos chamam os fiéis para a oração, cinco vezes ao dia.

 

 

Kunya-Ark – Museum of Ancient Khorezm – https://www.advantour.com/uzbekistan/khiva/kunya-ark.htm. – Uma fortaleza dentro da cidade murada Itchan Kala.

 

Friday Prayer Juma Mosque https://www.centralasia-travel.com/en/countries/uzbekistan/places/khiva/juma_mosque – Mesquita formada por pilares de madeira.

 

Tash-khovli Palace – http://sitara.com/about/element/tash-khovli-palace-khiva/  – Palácio de verão da família Khovli.

 

Necropolis of Pahlavan-Mahmud – https://www.uztrips.com/en/sights/pahlavan-mahmud-necropolis – Construído para homenagear o poeta e lutador do século 14, Pahlavan Mahmud, que é reverenciado como protetor de Khiva.

 

Passamos o dia em Itchan Kala. Foi um passeio completamente diferente de tudo que eu já havia feito. As pessoas interagem com a gente, mesmo sem a mínima possibilidade de comunicação.

Aliás, há comunicação, sim, se a motivação for compra. A barreira linguística não consegue impedir esse comércio.

Apesar de o artesanato ser interessante, compra não foi o objetivo do passeio. Almoçamos por lá e a comida não ficou na lembrança. Pelo menos não naquele momento porque dela me lembro até hoje. Não pelos motivos que eu gostaria de lembrar.

 

 

Por último, conhecemos um restaurante com show de dança e música  – Cafe Zarafshon – https://www.facebook.com/pages/Cafe-Zarafshon/171013547115111 ), um lugar que valeu porque nos divertimos, mas não acrescentou muito em termos de cultura local. A comida também não deixou saudade. Muito pelo contrário.

 

 

Khiva – um pouco mais….

https://www.youtube.com/watch?v=4q18wXvbHXg

Férias 2019 – Uzbequistão – Bukhara – 07 e 08 de junho

 

Bukhara

Fomos de avião para Urgench e de Urgench para Bukhara – https://whc.unesco.org/en/list/602/ .

Uma cidade maior do que Khiva e com infraestrutura melhor. Apesar de menor, achei Khiva mais interessante – Cidade do deserto, Bukhara foi classificada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Nela há mais de 350 mesquitas, cem faculdades religiosas e mais de 140 monumentos arquitetônicos. É o que se pode chamar de uma cidade museu.

Bukhara prosperou com o comércio da Rota da Seda tornando-se um dos grandes centros intelectuais do Mundo Islâmico. Destruída por Genghis Khan no século XIII, a cidade foi reconstruída pelos seus sucessores Turcomanos e Uzbeques, tornando-se uma das cidades mais sagradas do Islã.

Logo que chegamos, fomos passear pela cidade antes de irmos ao Edem Plaza Hotelhttps://edem-plaza-bukhara.booked.net/, onde ficamos duas noites.

 

No primeiro dia, vimos muitos prédios históricos. No segundo, aproveitamos um pouco antes de deixarmos o grupo e voltarmos para o hotel. Eu e alguns amigos não estávamos bem e achamos melhor não continuarmos o passeio.

No fim do dia, o restante do grupo chegou com alguns passando mal também e se juntaram a nós naquele mal-estar. Foi horrível. Foram quase dois dias dentro do hotel, atendidos por um médico local. Tivemos uma intoxicação alimentar muito forte e dela eu me lembro até hoje.

Não tenho muitas lembranças de Bukhara porque pouco vi da cidade. Lembro que as construções históricas são semelhantes às de Khiva.

Muito famosas em Bukhara são as toalhas Suzani, os tapetes, uma prova da forte relação com os persas, e os trabalhos feitos pelos ferreiros.

Suzani é um tecido feito desde a antiguidade na Asia Central (Cazaquistão, Uzbequistão, Turcomenistão). A origem do nome Suzani vem da língua persa e significa beleza tribal. Característicos medalhões florais e geométricos, cores fortes e marcantes foram reproduzidos nos tapetes tecidos a mão em ponto fino.

 

 

Tradicional na cidade, o trabalho mais importante dos ferreiros consiste na confecção de facas. No entanto, encantam mesmo as tesouras cegonha, com design especial para efetuar cortes arredondados. Claro que quase todos saíram de lá com a tesourinha cegonha.

 

Seguem Mesquitas, Minaretes e Madrassas, alguns lugares que vimos ou que deveríamos ter visto porque são atrações locais.

Lyabi Hauz Ensemble – Um dos mais populares pontos turísticos de Bukhara. Serve de ponto de descanso e, além de bonito, abriga uma escola, uma igreja e um hospício.

 

Magoki-Attori Mosque – Foi construída antes das invasões dos mongóis de 1219. É a mais antiga mesquita sobrevivente da Ásia Central. Fica um nível abaixo da cidade e as colunas representam um livro aberto ou dois pergaminhos. Hoje é permitido acesso mediante pagamento.

 

Chor-Minor Madrasah – Folhetos turísticos afirmam que o trabalho em mosaico inclui referências enigmáticas a outras religiões além do islamismo, incluindo cristianismo, budismo e zoroastrismo.

 

Trading Domes – Cúpula comercial, um lugar onde se pode conhecer artigos locais. Não é um shopping como aqueles que conhecemos, mas é um lugar muito interessante.

 

Perto dali fica Poi Kalyan Complex – um lugar muito bonito onde se encontram a Poi Mosque, o famoso Kaylan Minaret e a escola teológica Mir-i-Arab Madrasah.

Kalyan Minaret  – Último fragmento sobrevivente da mesquita da era Karakhanid, construída por Mohammad Arslan Khan em 1127. O topo se transforma em uma lanterna em forma de coroa. Servia para chamar os fiéis para orar cinco vezes por dia e provavelmente foi também usada como posto de correio ou farol.

 

Poi Kalyan Mosque – Reconstruída no início do século XVI depois de ter sido queimada, destruída parcialmente pela queda de parte do minarete e de outras intempéries. Sua fachada foi concluída em 1514 ou 1515. Kosh é o nome que se dá a esse estilo de construção de um edifício em frente ao outro. Essa era uma prática comum nas cidades da Ásia Central.

 

Mir-i-Arab Madrasah – Seu nome significa “Príncipe dos Árabes”. A tumba do fundador da madrassa, Mir-i-Arab, fica numa das salas localizada atrás da fachada principal. Nas outras, até hoje funciona uma escola muçulmana ou uma casa de estudos islâmicos.

 

Ulugbek Madrasah – Escola que foi reconstruída periodicamente. Somente os ornamentos celestes usados no exterior da escola foram preservados devido ao interesse de Ulugbek pela astronomia. Agora é o Museu da História de Restauração dos Monumentos de Bukhara.

 

Abdulaziz Khan Madrasah – Também faz parte do conjunto arquitetônico da Escola de Ulugbek, só que é mais bonito e luxuoso. Foram usadas diversas tecnologias para proporcionar conforto nas diversas estações do ano, em especial no verão e no inverno. Possui duas mesquitas, uma de inverno e outra de verão.

 

Ark Fortress – Antes de Bukhara ser conquistada pelos árabes, foi a residência dos governantes da cidade. Depois foi um centro administrativo e hoje é um museu arqueológico, o mais antigo de Bukhara.

 

Bolo-Khaus Mosque – Quando passamos por lá, vimos muitos homens rezando. É uma mesquita Friday Prayers. Tem um design que abriga fiéis no verão (parte externa) e no inverno (parte interna). Possui 40 pilares e cada um é formado a partir de dois troncos de árvores. Seu nome significa “Acima da Piscina”, referindo-se ao hauz octogonal ou lago artificial que fica em frente.

 

Samanids Mausoleum– É o edifício mais antigo de Bukhara. O mausoléu é extremamente importante do ponto de vista histórico da arte, pois é o primeiro exemplo de tumba islâmica a sobreviver na Ásia Central. Sobreviveu por acidente, pois ficou embaixo da lama por muitos séculos até ser redescoberto pelo arqueólogo V. A. Shishkin.

 

Chashma Ayub_Mausoleum – Fica no meio de um cemitério antigo e chegou com algumas perdas aos dias atuais. O valor histórico do monumento consiste na datação exata escrita em ktoba (1208-1209 A.D.). Ou 605 anos pelo calendário muçulmano.

 

Summer Palace of Bukhara Emirs Sitorai-Mokhikhosa – https://www.centralasia-travel.com/en/countries/uzbekistan/places/bukhara/sitorai_mokhi_khosa

Hoje é um museu onde se pode ver móveis antigos, porcelanas japonesas e chinesas, vários utensílios e uma coleção de vestidos nacionais do século XIX, decorados em ouro com o famoso bordado de Bukhara – Suzani. Era a residência dos emires de Bukhara até pouco tempo.

Foi a residência da esposa do Emir. Como ela morreu cedo, o palácio recebeu o nome poético de Sitorai Mokhi Khosa (palácio parecido com estrela e lua) em sua homenagem.

Cada concubina que chegava era colocada frente a um espelho e um efeito especial a transformava em muitas, dando a ideia de que não era a única.

O clima do palácio é diferente, nunca é quente. Esse efeito foi conseguido graças ao antigo método de localizar locais para edifícios importantes – colocar carcaças de ovinos nos possíveis canteiros de obras. O lugar ideal era onde a decomposição fosse menor.

 

Chor-Bakr Necropolis – Um conjunto de 25 construções que ocupa cerca de 3 hectares. Depois de vários estágios de construção, o memorial se desenvolveu no início do século XX quando o pequeno minarete foi construído. Foi erguido no lugar do provável cemitério de Abu – Bakr-Said, que morreu nos anos 360 pelo calendário muçulmano (970-971 DC), um dos quatro de Abu – Barkrs, descendentes do Profeta Muhammad.

 

Khoja Bakhouddin Naqsband Mausoleum – É um dos mais importantes santuários muçulmanos. Todos muçulmanos o conhecem, reverenciam e vão até lá para pedir a realização dos seus desejos e a cura para doenças. É considerado Meca da Ásia Central.

Naqshband foi o professor espiritual de Amir Temur e fez hajj para Meca 32 vezes (peregrinação dos muçulmanos para Meca). Rejeitou o luxo e apelou para as pessoas serem modestas. Sua filosofia foi baseada no princípio “Dil ba joru, dast ba kor” “O coração com Deus, as mãos em ação”.

 

Nodir Devon Begi Madrassah – Fica no centro histórico Lyabi Hauz e foi construída pelo primeiro ministro (vizir) de Bukhara, Imam Kulikhan, no início do século XVII. Suas paredes externas e internas são pintadas e, misteriosamente, há um painel brilhante na entrada no qual dois pássaros voam em direção a um sol humano, segurando, nas patas, gamos ou leitões. A parte interessante e misteriosa é que o Islã proíbe desenhar ser humano ou animal.

Lá dentro há lojas de artesanato. Músicos e dançarinos demonstram sua arte por meio de um show de 45 min. Nos intervalos, os estilistas de Bukhara apresentam suas coleções que misturam tecidos uzbeques, sedas e moda moderna. Após o show, os turistas podem comprar as roupas de que gostaram.

Se for pedida, uma refeição típica é servida. São pratos da culinária uzbeque, chás tradicionais e doces orientais.

Para mim, um dos pratos, o famoso Pilaf, foi o causador ou a gota d’água do nosso terrível desarranjo. Só de pensar nele, sinto arrepios!

Se pudéssemos ficar sem comer, o passeio teria sido maravilhoso!

 

Se observarmos as fotos, veremos que predomina a cor azul. Segundo o guia, ela representa a ligação física com o céu. Não sei explicar bem como é isso, mas são construções bonitas, que dão paz de espírito. O problema é que ficam muito parecidas e é muito fácil confundir uma com outra. Para dizer a verdade, nem lembro de tudo que vi. Parecem tão iguais!!!!

O que chama a atenção mesmo e impressiona é o número de escolas onde se estuda o Alcorão. Realmente, não dá para negar a religiosidade existente no país.

O guia nos contou um pouco sobre a história do Mar de Aral. Desastre ambiental, sobrevivência? Não vou entrar nesse mérito.

 

Essa nostalgia o levou a falar sobre a vida que tinham antes da separação da União Soviética e sobre a vida que têm hoje. Antes não podiam ter muito, mas tinham paz e tranquilidade. Hoje as coisas mudaram. Podem ter o que querem, mas…. Muitos gostariam que não tivesse mudado.

Seguem alguns registros desses dois dias….

 

Bukhara – um pouco mais…

https://www.viajarentreviagens.pt/uzbequistao/moynak-para-onde-foram-as-aguas-do-mar-aral/

https://www.dailymotion.com/video/x17p8a0

 

Férias 2019 – Uzbequistão – Bukhara – Samarkand – Tashkent – 09 – 10 e 11 de junho

Samarkand

Fomos de Bukhara a Samarkand – https://en.unesco.org/silkroad/content/samarkand – de trem bala Afrosiyob, percurso de cerca de 216 km. Uma viagem muito gostosa.

 

Dita por alguns que é uma das cidades mais bonitas do mundo, para mim, é tão bonita como muitas outras que conheço. Diferente na sua estrutura mas, nem de longe, uma beleza estonteante.

Vamos à comparação….

“Khiva tem cor de barro seco, com sua muralha grandiosa protegendo a herança do império de Khoresm em Ichon-Qala. Bukhara tem a mesma cor, mas também o azul celeste da Madrassa Mir-i-Arab ou os mosaicos dos prédios ao redor da Labi-Hauz. Samarkand é o estágio final da transição: o azul nas cúpulas transmuta-se no multicolorido dos mosaicos e no dourado dos interiores como se tudo fizesse parte do mesmo tecido em dégradé. Se Khiva é a cidade dos mercadores de escravos e Bukhara o “Pilar do Islã” dos persas samanidas, Samarkand é obra de um só homem: Tamerlão. Nascido em Shakhrisabz, não longe da cidade, o sábio sanguinário ergueu seu império das cinzas deixadas por Genghis Khan. “Se duvidais de nossa potência, contemplai nossa arquitetura”.

Samarkand surgiu por volta do século V a.C. Já era um centro desenvolvido, cercado por uma muralha, por ocasião da chegada de Alexandre, o Grande, em 329 a.C. Pouco sobrou da então Maracanda, algumas ruínas escavadas por arqueólogos, mas é difícil imaginar o que pode ter levado Alexandre a ter dito sua frase que, hoje, carrega igual peso histórico e mítico. O conquistador teria dito que “tudo o que ouvi sobre Maracanda é verdade, exceto pelo fato de que é ainda mais bonita do que eu jamais imaginei”. https://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1217&titulo=Um_brasileiro_no_Uzbequistao_(VIII)

No período em que lá ficamos, conhecemos alguns lugares bonitos e também o mercado local. Esse, sim, representa o povo, a cultura e é sempre um ponto alto da viagem.

Logo que chegamos, fomos direto ao Dilimah Premium Luxury Hotelhttp://dilimahhotel.com/en/ . Depois do jantar, saímos para dar uma volta e só no dia seguinte começamos nosso tour de dois dias e meio pela cidade.

 

10/06/2019

Registan Square é uma praça belíssima tanto durante o dia quanto à noite. É preciso visitá-la nos dois períodos para admirar a sua beleza. Foi o que fizemos.

Para muitos, o mais perfeito conjunto arquitetônico muçulmano do planeta. O símbolo de Samarkand são essas três madrassas ao redor de uma praça de mais ou menos 200 metros quadrados. Duas das madrassas estão frente a frente e a terceira está entre elas, fazendo um quadrado incompleto cujo centro é a praça. Cada madrassa tem um alto portal coberto por mosaicos coloridos. Quando amanhece, o sol incide diretamente sobre a primeira e mais antiga delas, a madrassa Ulugubek, construída em 1420. Quando é meio-dia, o sol fica de frente à madrassa do meio, a Tilla-Kari, de 1660. Por fim, no anoitecer, o prisma da luz amarela, laranja, vermelha e roxa é a terceira, a Shar Dor, de 1636.

 

Bibi Khanym Mosque – Foi a maior mesquita do mundo até o severo terremoto que aconteceu na cidade em 1897. Recentemente foi reformada pela UNESCO. Teria sido uma edificação gloriosa, mas nunca foi terminada. Na parede há espaços vazios, faltando mosaicos e desenhos. Reza a lenda que Bibi-Khanym, a esposa chinesa de Tamerlão, encomendou a mesquita para fazer uma surpresa para o marido que estava viajando. Quando a obra estava na reta final, faltando detalhes artísticos, o arquiteto, apaixonado por ela, quis um beijo para completar a obra. Ela concordou e ele, apaixonado, não conseguiu esconder as evidências. Ao voltar, Tamerlão descobriu e o arquiteto não teve chance de se explicar. A obra foi paralisada.

 

Ulugbek Observatory – Ulugbek, neto de Tamerlão, o sucedeu no controle do vasto império e pagou com a vida seu amor pelas ciências. Por dar mais amor às estrelas em vez de estudar o Corão, foi decapitado em 1449.

Ele mapeou 200 estrelas e fez cálculo preciso sobre a duração do ano. A olho nu, Ulugbek fez o cálculo do ano estelar 365 dias, 6h, 10 minutos e 8 segundos – que pouca diferença tem do ano estelar real – 365 dias, 6h, 9 min e 9,6 seg.

 

Gur Emir Mausoleum  – É o túmulo do Timur (Tamerlão) e também onde Ulugbek foi enterrado. É todo coberto de ouro nas paredes do salão principal. Durante a restauração em 1970, foram usados 2,5 kg do metal. No centro do salão estariam descansando os heróis do Uzbequistão. Na verdade, as criptas se encontram em uma sala embaixo do rico salão, numa câmara de tijolos nas paredes.

Por último, fomos ao lugar que é considerado mais sagrado de Samarkand, o Shakhi Zinda Complex (Shakhi-Zinda Necropolis), uma rua de mausoléus. Considerada uma das visitas mais marcantes de Samarkand, entrar na rua é como se estivesse entrando no paraíso.

Para acessar, há uma escada de 40 degraus. Segundo a lenda, os peregrinos que visitavam o lugar tinham que realizar um ritual sagrado de 40 dias, subir apenas um degrau por dia. Na subida, eles faziam as orações do Alcorão apelando a Alá e ponderando as suas ações. Acreditavam que, após esse período, estariam limpos e poderiam subir ao local que consideravam sagrado.

Agora, muitos visitantes sobem e descem as escadas muitas vezes porque acreditam que se uma pessoa contar exatamente 40 passos ao subir e descer, terá uma alma pura e pensamentos puros. Pois é… Subimos e descemos apenas uma vez sem rezar nem contar os degraus…. Será que … ???!!!!

Brincadeiras à parte, é lá que se encontram mausoléus em tons de azul que sugerem que os falecidos desfrutam as delícias do Paraíso. Na frente de cada um há uma caixa de pedra que abriga os restos mortais do seu dono.

Shakhi Zinda significa “Tumba do Rei Vivo” em alusão a Qusam Ibn Abbas, primo do Profeta Maomé, que se acredita que tenha levado a crença em Alá para a região. Na porta do seu Mausoléu está escrito “Aqueles que morreram na estrada que leva a Deus, não estão mortos; na verdade, ainda estão vivos”. A crença islâmica de que a proximidade de um santo oferece proteção atrai muita gente ao local.

Almoçamos num restaurante gostoso e encerramos nosso passeio numa churrascaria local onde acontecia a maior festa, mas dela não participamos.

Mais alguns registros do dia…

E o dia terminou – 10 de junho – Assim comemorei mais um aniversário. Entre amigos, sem glamour, apenas agradecendo a Deus por estar com pessoas queridas, fazendo o que mais gosto – passeando por terras distantes, conhecendo pedacinhos desse mundão.

11/06/2019

Iniciamos o dia passeando por uma avenida de comércio local até chegar ao Siyob Bazaar – https://ilovetripping.com/siyob-bazaar/.

Siyob Bazaar – Além das peculiaridades locais, o mercado é grande e oferece de tudo um pouco. Um lugar muito interessante que tem o pão como astro principal. Trata-se de um pão sírio que é considerado tesouro local. Diz a lenda que é o ar de Samarkand que dá o toque especial. Ele não fica igual em outro lugar, mesmo que a receita seja a mesma. É uma delícia!

Nosso almoço foi no Istiqlol Restauranthttps://www.tripadvisor.com.br/Restaurant_Review-g298068-d13163641-Reviews-Istiqlol-Samarkand_Samarqand_Province.html.

Que pessoal simpático! Istiqlol é um restaurante bonito que motivou muitas brincadeiras da turma.

Depois do almoço, fomos até a estação pegar o trem bala  – https://www.talgo.com/en/projects/uzbekistan-en/afrosiyob/ – que liga as duas maiores cidades uzbeques – Samarkand e Tashkent – num percurso de 345 km realizado em cerca de 2 horas de viagem.

Assim cumprimos mais uma etapa da nossa viagem.

Já recuperados e lição aprendida com relação à alimentação, a vida ficou bem melhor e pudemos aproveitar mais a viagem.

Samarkand – um pouco mais …..

https://www.youtube.com/watch?v=WtdKgMHjfRE

 

Férias 2019 – Uzbequistão – Tashkent – Quirguistão – Bishkek – 12 e 13 de junho

Que diferença! Tashkent é uma cidade grande, também possui edificações tão importantes como aquelas que vimos em outros lugares, mas é uma cidade mais industrial e moderna, apesar de ter cerca de 2.000 anos. Boa parte da sua economia gira em torno do plantio do algodão. Possui indústria têxtil, alimentícia, de produtos químicos e de aviões.

Foi reconstruída depois do terremoto de 1966, que destruiu que boa parte da cidade.

Na parte antiga da cidade, visitamos o coração espiritual de Tashkent, com seus muitos monumentos históricos e escolas que ensinam o Alcorão.

De todos artesanatos que vimos, o que mais chamou a atenção foi o porta-corão de madeira que também serve para segurar livro ou qualquer outra coisa que se adapte a ele. Diz-se que pode assumir cinco posições diferentes. Você encaixa as peças móveis e o porta-corão fica mais baixo, mais alto, maior ou menor. O vendedor ensinou como mexer as peças para colocar o objeto nas cinco posições. Comprei um, mas precisa treino para conseguir as posições que ele ensinou. É desafiador. Pelo que li, “colocar o objeto nas cinco posições o transforma numa espécie de mandala. Ou seja: antes de ler o Corão, o estudante de lei islâmica pode refletir sobre o poder de Alá percebendo os sutis movimentos e angulações do porta-corão e ser inspirado pelos seus mistérios. Sim. Uma técnica sufi de iluminação”. https://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1133&titulo=Um_brasileiro_no_Uzbequistao_(III)

Khast Imam Square – As mais importantes figuras da cultura e da religião do Uzbequistão estão representadas num único lugar – Khast Imam.

Khast Imam Mosque –  Tem sido por anos o coração espiritual de Tashkent. Foi construída em quatro meses e remodelada em 2007.

Madrasah Barak Khan – Instituição Educacional.  – Fica no centro da praça, foi construída no século XVI.

 

Muyi Mubarak – Uma pequena biblioteca que também fica na Khast Imam Square e abriga o exemplar do Corão mais antigo do mundo. O Alcorão de Osmã é considerado um dos únicos originais, parte essencial do patrimônio histórico e cultural muçulmano. Mantido em uma câmara especial, atrai multidões de todo o mundo.

Segundo a lenda, a biblioteca também abriga um outro tesouro, Muyi Mubarak, que significa “o cabelo sagrado”, uma referência ao cabelo que se acredita pertencer ao profeta Muhammad.

National Library of Tashkent – Foi fundada em 1870 e abriga os documentos do Uzbequistão.

 

Kukeldash Madrasah – É a maior madrasah e um dos mais importantes monumentos históricos de Tashkent. É uma madrasah medieval construída em 1570. Já foi restaurada diversas vezes e hoje é diferente do projeto original. Depois da última restauração, voltou a ser uma instituição espiritual.

Abdulkasim Madrasah – Documentos sugerem que sua construção teve início no século XIX. É um monumento a Abdulkasim Khan, um intelectual que pagou cerca de 30 mil rublos pela sua construção e, todos os anos, proporcionou educação a 150 alunos. Muitos deles se tornaram pessoas famosas. Hoje, ali funciona uma escola nacional de artesanato.

Museum of Applied Arts – Tem muita representação do artesanato uzbeque, mas não oferece detalhes sobre eles.

Memorial dos Cosmonautas – Monumento em homenagem aos cosmonautas, inaugurado em maio de 2019. Fica na entrada do metrô do mesmo nome.

Independence Square (Mustakillik Maydoni) – Mais do que um ponto turístico, é um símbolo da cidade, um lugar onde acontecem todas as celebrações importantes. Lá se encontram alguns monumentos muito bonitos.

Um deles é o Monument of Courage Earthquake Memorial que lembra o terrível terremoto que destruiu a cidade durante o período soviético – 26 de abril de 1966 – e agradece aos países que ajudaram na reconstrução. Foi ali o epicentro do terremoto.

Amir Temur Square – Localizada no centro de Tashkent, tem como vizinhança edifícios históricos da cidade. O monumento e o nome mudaram muitas vezes até chegar ao que é hoje, uma homenagem a esse importante representante da nação uzbeque.

Os lugares acima têm a sua importância para a história da cidade, não se pode negar. Só que visitar o mercado e conhecer uma estação de metrô local foram programas imperdíveis.

Chorsu Bazaar (Eski Juva) – https://www.timetravelturtle.com/chorsu-bazaar-tashkent-uzbekistan/ – Um deleite para os olhos!

Além do pão, que também tem a sua importância em Tashkent, o trabalho que as boleiras artesãs fazem são destaques no mercado.

Tashkent Metrô – Uma estação mais bonita do que a outra! Vale conhecer pelo menos duas para ter uma ideia da beleza diferente de cada uma.

Outros registros ….

O jantar foi num restaurante típico com show. Um lugar muito gostoso. Pena que eu não tenho registro dele.

Assim nos despedimos do Uzbequistão, do guia Dill e, no dia seguinte, logo cedo, partimos de avião para Bishkek, Quirguistão, nosso próximo destino.

Tashkent – um pouco mais….

https://www.youtube.com/watch?v=uRZfffHyccc

https://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1133&titulo=Um_brasileiro_no_Uzbequistao_(III)

 

Férias 2019 – Quirguistão – Bishkek – 13 – 14 e 15 de junho

Quirguistão

Fica no coração da Ásia Central e foi um importante país na Rota da Seda.

Poucas vezes, em tão pouco tempo, senti a intensidade de um país. Conhecemos apenas uma cidade – Bishkek, mas tivemos uma visão dos costumes, da vida e da natureza nos dias em que lá ficamos.

Timur, nosso guia, aproveitou cada momento para nos mostrar o que seu país tem de melhor e nos contar o que tem de pior. Logo na chegada fomos ao Matata Terrace Bar, um café Mongol. Experimentamos os sabores da bebida e gostamos. Na rua, ele nos apresentou uma bebida típica de que não gostamos.

Fizemos um tour pela cidade, almoçamos no Azur Restauranthttp://arzu.kg/cafe-inside/arzu-style.html e só depois fomos ao hotel.

Ficamos no Jannat Resorthttps://jannat.kg/en/resort, um hotel localizado a 24km de Bishkek, na aldeia de Koi-Tash. A vista do desfiladeiro de Alamedin é maravilhosa. Logo que chegamos, um tapete vermelho na entrada chamou a atenção. A revista a que fomos submetidos e os seguranças espalhados pelo hotel logo deixaram claro que aquele tapete vermelho não era uma homenagem a nós. Presidentes de vários países estavam hospedados lá. Convivemos com os seguranças por um dia e meio, mas não vimos nenhuma autoridade presidencial.

Conhecer o complexo histórico onde fica o Burana Tower foi bastante interessante. Ele fica perto da cidade de Tokmok, no Vale Chui, na antiga cidade de Balasaghun, que já foi considerada o centro do mundo e fazia parte da Great Silk Road.

Balasaghum foi a capital da antiga Dinastia Turca Qarakhanid.

No complexo, também vimos, na zona arqueológica, muitas lápides, umas representando rostos. Reza a lenda que há algo mais a ser descoberto por lá. Só o tempo dirá.

https://www.journalofnomads.com/burana-tower/

 

Outro ponto alto do nosso passeio foi conhecer uma família quirguiz e seus costumes. Fomos almoçar lá. Além da comida típica, um almoço foi muito farto, conhecemos a casa e os seus moradores.

No quintal, tivemos a oportunidade de conhecer uma Iurta, espécie de tenda usada pelos pastores nômades da Ásia Central.

Iurta – Um pouco mais….

https://pt.euronews.com/2016/12/19/os-seculares-acampamentos-yurt-do-uzbequistao

 

O jantar nesse dia, apesar de não ter sido no mesmo estilo do almoço, também foi uma experiência interessante. Além de a culinária ser bem melhor do que a dos países anteriores, o show foi lindo.

Não menos impressionante foi o passeio que fizemos no dia seguinte  – Ala Archa National Park. Que lugar lindo! Valeu andarmos cerca de 40 km para vermos aquela vista maravilhosa.

Assim que voltamos para Bishkek, paramos para almoçar no restaurante Navat – https://pt.foursquare.com/v/navat/532696eb498e2ea84bae02c9 – antes de continuarmos os passeios do dia.

Depois do almoço fomos para Ala Too Square – um lugar muito calmo durante o dia e muito movimentado à noite, quando as pessoas vão até lá para ver a fonte e as luzes que a iluminam. Além da bandeira do país que a enfeita, tem o Monumento Erkindik (Liberdade) que é a estátua de Manas, um herói nacional, montado no seu cavalo Akkula. Ela foi colocada em 2011 para celebrar o 20º aniversário da independência do Quirguistão, em substituição à estátua de Lênin, retirada em 2003.

Por fim, a visita ao Osh Bazaarhttps://www.journalofnomads.com/tips-to-visit-the-osh-bazaar-in-bishkek/ só reforçou a certeza de que mercado é onde realmente se vê a cultura de um povo. E o pão…. ah… aquele pão ficou na memória e será eternamente lembrado.

O jantar foi no hotel. Antes dele, nos reunimos no bar para happy hour e comemoração atrasada do meu aniversário. O chefe dos garçons não só permitiu que abríssemos o espumante que levei como cedeu gelo, copos e nos brindou com outro espumante. Foi uma comemoração muito melhor do que eu esperava.

Assim nos despedimos do Quirguistão, uma agradável surpresa no nosso roteiro que ficará para sempre na minha memória!

Fomos de avião para o Cazaquistão no dia seguinte.

Quirguistão – um pouco mais….

https://www.youtube.com/watch?v=4gJhcL1z9CI

https://www.youtube.com/watch?v=ph4IS4i87xY&list=PLfk74M8kq2CREScrSw7FD-dSR_X6qPYZo&index=4

https://www.youtube.com/watch?v=0gFBoSzTIjk&list=PLfk74M8kq2CREScrSw7FD-dSR_X6qPYZo&index=5

 

Férias 2019 – Quirguistão – Bishkek – Cazaquistão – Almaty – 16 de junho

Cazaquistão

Último país da Ásia Central que visitamos!

Eugênio foi nosso guia em Almaty, primeira cidade por onde passamos.

Almaty

Ficamos no Rixos Almatyhttps://almaty.rixos.com/, um hotel 5 estrelas muito bonito e confortável. Apesar do pouco tempo lá, tivemos a oportunidade de conhecer uma festa de formatura que aconteceu no dia em que chegamos. Prontos para sairmos do hotel para jantarmos, tivemos um tempinho para ver o início dela. Muita gente bonita e bem vestida.

 

Considerada verdadeiro Jardim do Éden por alguns, Almaty é realmente uma cidade grande e bonita.

Visitamos lugares interessantes. Alguns deles…..

Panfilov Park – O monumento que dá nome ao parque é uma homenagem aos 28 soldados que deram a vida por lutarem em defesa da Rússia na Segunda Guerra Mundial.

Zenkov Cathedral – Catedral ortodoxa russa muito bonita. Fica no Parque Panfilov.

Green Market

Não poderíamos deixar de passar no mercado e Green Market (ou Zelyoniy Bazaar) não deixa nada a desejar. É tão bom quanto aqueles que vimos em outros lugares. Diria até que superou as expectativas, uma vez que vi coisas muito diferentes que nem deu para saber o que era.

Nosso almoço foi no restaurante Del Papahttp://www.abr.kz/restaurants/delpapa/. Para quem não come cebola, como eu, o que veio???? Pizza!!!! Amei!

Republic Square – Lugar para realização de eventos públicos.

Central State Museum of Kazakhstan – http://csmrk.kz/index.php/en/   – Um dos maiores museus da Ásia Central, conta a história do Cazaquistão.

Kok Tobe Hill – Fomos de bondinho. Lugar muito bonito, de onde se tem uma vista maravilhosa da cidade e muitas atrações para crianças e adultos.

E, para finalizar os passeios do dia, fomos conhecer um Spa local – Arasan Wellness & SPAhttps://arasan-spa.kz/ – O banho turco foi sensacional, mas ficamos sem massagem porque lá as mulheres não têm muito cartaz e só 3 massagistas estavam disponíveis para nos atender. Já os homens…. tiveram muiiitas massagistas à disposição. Rsrsrs

O jantar foi no restaurante Navat – http://navat.kg/en/ – e o diferencial foi o seu astro principal – cavalo. Não me animei a seguir alguns corajosos do grupo que experimentaram e se queixaram porque a carne era dura.

 

Almaty

Um pouco mais….

http://www.welovealmaty.com/kok-tobe.html

 

 

Férias 2019 – Cazaquistão – Nur Sultan (Astana) – 17 e 18 de junho

Nursultan ou Nur- Sultan ou Nur-Sultã (Astana)

Foi a nossa última parada na Ásia Central. Um lugar que muda de nome de acordo com a vontade ….

Bem, a cidade se chamava Akmoly, depois Akmolinsk daí para Tselinogrado, depois Akmola, depois Astana e, por fim, em março de 2019 passou a se chamar Nursultan, que também se escreve de acordo com a vontade de cada um. Uma homenagem ao ex-presidente e “pai da nação”, Nursultan Nazarbayev, que saiu em 29/03/2019, data em que a cidade recebeu seu novo nome.

Regina foi nossa guia. Apesar de ter sido mais fraca em relação aos demais guias, cumpriu o seu papel e nos deu a assistência de que precisávamos lá.

Chegamos a Nur- Sultan de avião, por volta das 13h30.

Culinária – Em Nur Sultan, nossas refeições foram feitas em diferentes tipos de restaurantes.

Pivovaroff – https://www.edgekz.com/astana-businesses/pivovaroff-2/ – é um restaurante que oferece comida alemã e europeia.

Daredzhani Kabanbay Restaurant – Comida Georgiana – Só de lembrar daquele pão com queijo minha boca se enche de água. Delicioso, dentre outras opções também deliciosas.

Mill Restaurant – Um restaurante ucraniano que possui uma comida deliciosa.

Bem…… da comida não posso reclamar. Rsrsrs

Ficamos no hotel da Rede Rixoshttps://rixos-president-astana-hotel.business.site/, tão bom quanto o anterior.

Nur Sultan é uma cidade grande, dividida em velha e nova pelo Rio Ishim. Confesso que o pouco tempo lá não foi suficiente para entender o que era o quê. Parecia que estávamos passando sempre pelos mesmos lugares.

A parte que visitamos e ficamos mais tempo, com certeza, é a parte nova e foi lá que vimos algumas das maiores atrações depois de termos feito um passeio pelo Rio Ishim. Com exceção de alguns poucos lugares, pelas fotos das principais atrações podemos ver que estão muito próximas umas das outras. Daí a sensação de estarmos andando em círculo.

Palácio da Independência – http://indepalace.kz/en/ – Um lugar destinado a convenções, reuniões etc.

Green Water Boulevard – (Nurzhol Boulevard), uma zona de pedestres onde se localizam complexos administrativos, habitacionais e de entretenimento. Vai da Praça da Independência até o Shopping Khan Shatyr, um centro comercial e de recreação.

Ali encontramos árvores, gramados, um shopping popular chamado Keruyen e muitas outras coisas bonitas para admirar. Os edifícios e fontes são únicos porque foram projetados individualmente.

Também é nela que ficam os Ministérios, o edifício KazMunaiGas, a Mesquita Khazret Sultan, Biblioteca Nacional e Baiterek.

Enfim, tamanha concentração de significativos marcos da cidade faz com que o lugar seja de uma beleza ímpar, razão pela qual passamos quase o tempo todo por lá.

Round Square – https://visitkazakhstan.kz/en/guide/places/view/124/

Uma cidade planejada, foi construída em concreto de alta resistência, uma vez que as condições climáticas de Nur Sultan estabelecem requisitos mais altos para os profissionais de engenharia. Nur Sultan é considerada uma das capitais mais frias do mundo. Longe do oceano e clima continental severo, a diferença anual gira em torno de 93º. Menos 50º no inverno e verão quente exigiram uma tecnologia especial para a sua construção. No verão a temperatura pode chegar aos 35°C e no inverno a temperatura mais baixa já registrada foi de -51.6°C. A temperatura média no inverno é de -14.2°C

Baiterek Tower – https://www.baiterek.gov.kz/en – Um belo monumento que também é um observatório da cidade de Nur Sultan. Segundo a lenda, Baiterek é a árvore da vida e sua estrutura simboliza os três pilares da criação – mundos subterrâneo, terrestre e celeste. A bola de vidro seria o ovo do místico pássaro Samruk, que todos os anos põe um ovo – o Sol – que é engolido por Ajdahar – o dragão – que vive ao pé da Árvore da Vida. Uma lenda que significa, simbolicamente, a alternância entre verão e inverno, dia e noite, luta entre o bem e o mal.

Mesquita de Khazret Sultan – https://www.itinari.com/pt/location/hazrat-sultan-mosque

Foi a primeira vez que vimos demarcação para mulheres dentro de uma mesquita.

Assumption Russian Ortodox Cathedral – Cristianismo e Islamismo podem ser praticados nos dias de hoje. Depois de conhecermos a mesquita Khazret Sultan, fomos conhecer a Assumption Russian Ortodox Cathedral.

Deslumbrante, é o mínimo que se pode dizer. Ela é toda branca, partes em ouro e azul celeste. No interior, os murais, em folhas de ouro, vão do chão ao teto e o altar é uma massa de cores ao estilo ortodoxo russo. Apesar de não termos subido, a guia nos disse que no segundo andar fica o coral e, no subsolo, que também não visitamos, os cultos eram realizados quando o cristianismo não podia ser praticado ao ar livre.

Palace of Peace and Reconciliation – https://www.lonelyplanet.com/kazakhstan/nur-sultan-astana/attractions/palace-of-peace-reconciliation/a/poi-sig/1384855/356866

Foi aberto em 2006 para sediar o Congresso Trienal de Religiões Mundiais e Tradicionais realizado pelo Cazaquistão.

Expo 2017

O ponto alto da nossa passagem por Nur Sultan foi logo depois do almoço, quando visitamos a Expo 2017 – Energia do Futurohttps://expo2017astana.com/en/ , que mostrou como a tecnologia e as energias renováveis transformarão a economia e o mundo. Apesar de já ter sido encerrada, permanece aberta para exibição até agora. Nesse complexo, conhecemos variados projetos ligados à produção de energia. Maravilhoso e imperdível é o mínimo que se pode dizer sobre o lugar, sem nenhum exagero.

Expo 2017 – um pouco mais….

https://www.nytimes.com/2017/08/23/travel/kazakhstan-world-expo-astana.html

Khan Shatyr Shopping – http://khanshatyr.com/enConheci no tempinho livre que sobrou depois dos passeios. Se vale a pena? Para tirar fotos do seu belo design e do entorno, sim. Não passa de um shopping como qualquer outro.

Outros registros

E assim encerramos nosso passeio pela Ásia Central. Foi muito bom! Tive oportunidade de ver diferentes lugares com uma cultura não tão diferente entre eles e aprendi um pouco mais, o que sempre acontece em terras estrangeiras.

Na minha opinião, quando visitamos outros países, não dá para dizer que voltamos especialistas no que se refere à cultura e costumes. Até porque podemos não concordar com o que vemos e não querer aprender pode ser uma opção. No entanto, isso não me impede de gostar e até de admirar o “way of life” dos povos que vivem nesses países. Gostei!

Rota da Seda – um pouco mais….

https://pt.euronews.com/2018/08/31/mar-de-aral-um-desafio-ambiental-para-o-mundo

 Cazaquistão – um pouco mais….

https://www.dicasecuriosidades.net/2019/04/cazaquistao-fatos-e-historia.html

Almaty – https://www.youtube.com/watch?v=Mud5X_vY3mA – euronews

Nur Sultan (Astana)https://www.youtube.com/watch?v=3EQk9sTGCP8 – euronews

https://www.youtube.com/watch?v=EmTsx_HW5nU

https://www.youtube.com/watch?v=cvSfstCdA-A

https://www.youtube.com/watch?v=6nAC_NaDmUk

https://pt.euronews.com/2015/09/14/cazaquistao-os-550-anos-do-reino-cazaque

 

Férias 2019 – Cazaquistão – Turquia – Istambul – Capadócia 19-20 e 21 de junho

A segunda parte da viagem foi a tão esperada Turquia.

Queria muito conhecer e não me decepcionei. Nosso programa foi bastante intenso.

A capital da Turquia é Ankara, que fica no centro do país, mas a cidade mais importante e mais conhecida é Istambul, a única do mundo que fica em dois continentes – a Europa e a Ásia. E é na Ásia que fica Anatólia, uma das regiões do país, também considerada por muitos o berço das civilizações.

http://historiadoralidiane.blogspot.com/2013/02/mesopotamia-o-berco-da-civilizacao.html

Na Turquia encontramos cidades modernas, calmas, de clima seco. O verão é quente, chega a 34º, e o inverno muito frio, -26º. Os produtos mais típicos são uva, damasco, maçã, abóbora, beterraba, romã e batata.

O açúcar é feito da beterraba e com a romã se faz chá e molhos muito bons. O chá de maçã também é típico da região.

Outros produtos típicos são os doces de goma, o hallawi, bratlva e o anis turco, uma mistura de água com soda Amarak.

Culinária

Eles usam muito tempero na culinária.

Nossas refeições foram no hotel ou em algum restaurante local. Lá conhecemos uma sopa explosiva que quase causou um desastre. Se não for bem manipulada, causa estrago porque é como se fosse uma panela de pressão. Seu nome? Testi Kebab

De modo geral, a culinária não deixou saudade, apesar de ser razoavelmente boa para o meu paladar e apreciada por muitos. Reconheço que sou enjoada mesmo. Poucas coisas me fazem sorrir como uma pizza!

Um pouco mais….

https://www.tudosobreistambul.com/gastronomia – http://bloggastronomix.blogspot.com/2014/10/eu-recomendo-cozinha-palaciana-otomana.html

O couro compete com o da Argentina como um dos melhores do mundo e na Turquia também são famosos os tapetes e as pedras turquesas. Além delas, em uma pequena aldeia da Turquia existe uma pedra que muda de cor e é muito valiosa.

Não é muito simples entender a geografia da Turquia, pelo menos durante a correria de uma viagem, mas vamos lá….

Depois dos trâmites de aeroportos, chegamos a Kayseri, encontramos Ezra, a nossa guia, e de lá fomos para Urgup, Capadocia, no dia 19 de junho. Nursultan>Istambul>Kayseri, onde estava nosso hotel – Yunak Evleri Cave Hotel – Os apartamentos ficam nas cavernas, uns melhores do que os outros. Não dá uma sensação ruim porque a estrutura é montada para não sentirmos que estamos em uma caverna. No entanto, alguns apartamentos podem apresentar características que não agradam a todos. Não tive problema.

Yunak Evleri Cave Hotelhttps://www.yunak.com/ A realidade é um pouco diferente das fotos.

Passamos pela Capadócia que, ao contrário do que eu imaginava, é uma região. Conhecemos alguns lugares e ficamos em cidades diferentes. Por exemplo:  Urgup, Avanos, Goreme, Pamukkale e a cidade subterrânea Kaymakli.

Logo de início fomos à região de Pasabag para ver as Chaminés de Fadas – https://www.goreme.com/portugues/pasabag.php , que brotam como cogumelos gigantes no meio de belíssimas formações rochosas. Um deleite para os olhos.

Vale dos pombos (Guvercinlik) https://www.viator.com/pt-BR/Goreme-attractions/Pigeon-Valley-Guvercinlik/d23271-a7535 , é um lugar belíssimo. Antigamente, seus habitantes criavam pombos, daí o nome desse vale com incrível formação rochosa.

Conhecer uma outra casa de banho, agora na Turquia, foi uma experiência ímpar. Elis Hamam Bathhttp://www.elishamam.com/ fica em Goreme. Creme no rosto, sauna, banho, banho turco e massagem… um pacote completo para a alegria de quem gosta. Amei!!!

Outro passeio imperdível é andar de Balão pelos ares da Capadócia. Levantar bem cedo faz parte do programa porque a intenção é estar no local antes de o sol nascer. O local é fixo e muiiitos balões ficam preparados para subir, se o tempo ajudar. O sinal é um “balão teste”. Se ele sobe, os outros podem subir também. Demos sorte porque não é sempre que o balão sobe. Segundo a guia, até aquele dia o balão só tinha subido 29 vezes desde fevereiro. Demorou um pouco, quase desistimos até que veio a notícia …. íamos subir porque o vento tinha mudado e contribuído para isso. Após a descida, o passeio é comemorado com espumante. Que deslumbre! Vale cada minuto!

 

Goreme Open Air – https://www.goreme.com/portugues/goreme-open-air-museum.php – também é um lugar imperdível. São formações rochosas que parecem obras de arte. Há 11 mosteiros, cada um com a sua igreja. Desde 1984 fazem parte do Patrimônio Mundial da UNESCO.

Não menos interessante foi conhecer Kaymakli – https://www.goreme.com/kaymakli-underground-city.php , a maior das 36 cidades subterrâneas da Capadócia, lugares que serviam de esconderijo e moradia.  Dos seus 8 andares, só 4 estão abertos à visitação. Estreitos e baixos requerem preparo físico e cuidado para entrar, mas vale a pena conhecer.

Nosso último passeio na região da Capadócia foi conhecer Sema, a tradicional cerimônia dos Derviches Rodopiantes

Derviches Rodopiantes – Whirling Derviches Show – https://istanbeautiful.com/whirling-dervishes-show-in-istanbul/

A performance simboliza o ciclo místico para alcançar a perfeição. Inicialmente vestidos de preto, removem a capa como símbolo do avanço para a maturidade e, de branco, rodopiam durante uma hora como se estivessem em transe. Em vários momentos seguram os braços cruzados para testemunhar a unidade de Deus. Não dá para explicar a magia dessa dança. Numa versão simplista, trata-se de uma tradição de 700 anos que simboliza o amor, a busca da verdade e o caminho da perfeição.