Férias 2010 – De Hong Kong a São Paulo

Diário de bordo

Escrito durante a viagem e finalizado em terra. Sorry! Não consegui publicar durante a viagem por falta de conexão.

Hoje, 21 de julho, iniciamos a nossa viagem de volta para o Brasil.

Saímos do hotel Harbor Plaza Metropolis, em Hong Kong, às 10h30. Deu tempo de tomarmos o café com calma e nos prepararmos para o retorno.

Como chegamos bem cedo ao aeroporto, tivemos tempo para explorar o freeshop, que não é nada convidativo para as compras. Os preços são mais altos do que em HK. Há várias lojas, mas não são muito diversificadas.

Embarcamos no horário previsto – 13h45, para decolar às 14h30 – horário local – mas o avião ficou parado e só decolou às 15h30. Por causa disso, chegamos em cima da hora no aeroporto Incheon, Seoul, lugar da conexão para São Paulo, via Los Angeles.

Fizemos um voo tranquilo de Hong Kong a Seoul. Foram 4 horas de duração e nos serviram almoço porque ainda não tínhamos comido nada. Quase sempre há duas opções de refeição. Podíamos escolher peixe ou comida coreana – uma tigela com alguns ingredientes e arroz para colocar junto. Não sou fã número 1 de peixe, mas ele estava razoável. Melhor foi a sobremesa – sorvete de morango Haagen-Dazs.

Como há uma diferença de 1 hora de fuso entre Seoul e Hong Kong, por causa do atraso aterrizamos quase na hora de embarcarmos para Los Angeles. Só tivemos meia hora para fazermos o transfer. O avião decolou às 21h. Parece incrível, mas a gente já começa a perder a referência do tempo. De acordo com o mapa de voo, são 22h15 em Seoul e 06h15 em Los Angeles. Faltam 10h11 para chegarmos. Nesse momento, estamos nos preparando para jantar. Já serviram suco de laranja, amendoim e vão começar a servir a refeição. Depois continuo a descrever como é essa volta. Até agora, não deu para sentir cansaço.

Acabamos de jantar. As opções foram comida coreana de novo e beef – um picadinho de carne com cogumelos, cenoura e vagem sobre macarrão parafuso. São 23h21 e faltam 9h02 para chegarmos. Agora o programa é tentar dormir depois de ver um filme. Há várias opções.

Não sei se alguém assistiu a algum filme. Eu dormi.

Acordei duas horas antes de desembarcarmos porque já havia um movimento de café da manhã.

Agora são 6h39 (Hong Kong) – 7h39 (Seoul) e 16h39 (Los Angeles.). Pulamos o almoço porque no próximo voo teremos jantar, também, por causa do horário.

Tivemos duas opções de café – coreano, que não deu para ver o que era, e omelete. Pedi omelete. Como acompanhamento, tinha um croassant, geléia, frutas, iogurt e água. O café foi servido à parte.

Agora faltam 50 minutos para chegarmos. São 16h44 em Los Angeles. Como o voo está lotado, não dá para ficar circulando nem conversando com o restante da turma. Todos estão arrumando um jeito de passar o tempo.

Desembarcamos em Los Angeles com tempo suficiente apenas para passarmos pela imigração, mexermos um pouco as pernas e embarcarmos novamente para a última etapa da viagem – São Paulo. O lugar do transfer para o Brasil é péssimo, não tem infraestrutura e só possui duas lojas de dutty free quase sem nenhuma opção.

Embarcamos às 19h50 (hora de Los Angeles). Logo nos serviram o jantar – frango ou beef. Eu fiz a escolha certa para o meu paladar – beef, outro macarrão com carne picadinha. Às 22h já estávamos com as luzes apagadas para dormirmos. No Brasil são duas horas da manhã e a previsão é desembarcarmos às 10h40. Faltam 8h40 para chegarmos. É tanta correria, tanta imigração, além dos comes e bebes, que quase não sentimos essa loucura. Vamos tentar dormir mais um pouco para acertar o fuso.

Eu não consegui dormir. Fiquei de olhos fechados, tentando, e desisti. Acho que foi assim com a maioria.

Faltam 3h30 para chegarmos. Dessa vez, diferente do voo de ida, não passaram oferecendo suco ou água. Claro que podemos pedir. Até agora foram poucos momentos de turbulência e, quando isso acontece, logo nos pedem para colocar o cinto de segurança. Nada muito traumático.

Aproveitei a calmaria da “noite”e fui até o fundo da aeronave perguntar para uma das aeromoças o que significava uma palavra recorrente em todas as falas no idioma coreano e que chamou a minha atenção e a do Darcy, um colega do grupo. Estávamos curiosos porque a todo momento ouvíamos a palavra “imnidá” e não conseguíamos relacionar a nada. Não deve ser assim que se escreve, com certeza, mas é o que se ouve. A aeromoça falou que isso é dito sempre que se termina uma frase. Perguntei se seria algo como “Thank you”ou Isn’t it?” Ela disse que não, que não é obrigado nem pergunta, parece que é verbo. Até tentou dar uma aula de gramática, mas confesso que, depois de quase 24 horas de viagem, não fui capaz de aprender e deixei para ver mais tarde, numa pesquisa básica na internet. De qualquer forma, deu para entender que “imnidá” é algo que sempre é dito no final de uma frase. Fiquei satisfeita e agora estou no meu lugar, tentando me distrair com algum vídeo, já que não consigo dormir.

São 8h23 e começou a movimentação para servir o café da manhã. Continuo depois porque a bateria está acabando e chegaremos logo depois do café.

É tudo muito rápido. As luzes se acendem, as comissárias de bordo se movimentam e começam a servir o café. Para uns, café coreano, que também fiquei sem saber o que é porque ninguém do grupo pediu. A segunda opção foi a mesma do voo anterior – omelete (agora com tomate), frutas, um bolinho e suco de laranja. Que saudade de uma média com pão e manteiga na chapa!!!

Às 10h50 o avião pousou tranquilamente em Guarulhos. Depois dos procedimentos de praxe na imigração (40 minutos), fomos para a esteira pegar a bagagem. Com ela no carrinho, a saída pode ocorrer em poucos minutos ou demorar um pouco mais, já que passar pelo freeshop é opção de cada um. Eu consegui fazer a gracinha de perder o horário do ônibus que vai até a República e só cheguei em casa às 15h, quase 40 horas depois de ter saído de Hong Kong. Pode parecer muito, mas vale a pena, com certeza.

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