Férias 2010 – Beijing – 07 de julho

 07-07-2010
Beijing

Beijing continua uma cidade cosmopolita, nada muito diferente de quando a conheci. Só notei que perdeu o ar festivo que existia com a expectativa da chegada das Olimpíadas de 2008. De resto, tudo igual – uma cidade bem cuidada, limpa, povo educado.
Acho que aprenderam muito com as Olimpíadas, se é que era verdade que tinham outros hábitos antes.
Quando vim pela primeira vez, tinha uma expectativa muito diferente, pois não sabia o que iria encontrar. Agora, sei exatamente o que me espera, o que torna a viagem mais gostosa e tranquila, como eu estava querendo.
Em 2008, quando cheguei a Beijing, senti um misto de satisfação e decepção. Como não sabia o que iria encontrar, imaginava uma China cheia de quinquilharias, tudo baratinho e a realidade é muito diferente. Pensei que iria morrer de fome e comprar o mundo. Não aconteceu nem uma coisa nem outra. Elas existem, sim, só que numa proporção muito menor do que a que existia na minha imaginação. Naquela ocasião, voltei para casa com a sensação de quero mais. Tanto é que voltei.
Agora, andando pelas ruas de Beijing, vejo uma cidade grande, moderna, shoppings maravilhosos com as melhores grifes do mundo.
Há um certo contraste com a vida ainda aparentemente miserável de alguns, aos nossos olhos. Parece que não há muita gente para tanto luxo. A população, que aqui não é pouca, parece ser, em sua maioria, da classe média. Como não conhecemos e a barreira da língua não permite maior entrosamento, agir e pensar como turista é a melhor coisa.
De modo geral, dá para nos comunicarmos se forem tomados alguns cuidados básicos – trocar dinheiro no hotel, sair com os endereços escritos em chinês e tomar táxi, uma opção barata e segura.
Aprender aquelas palavrinhas mágicas do idioma local (Bom dia! Como vai? Obrigado! Por favor etc.) ajudam bastante. O problema é que eles respondem. Aí… sem chance de estabelecer algum tipo de diálogo. Um pouco de mímica ajuda e está de bom tamanho, para o que podemos fazer aqui. Come-se bem e não dá para sentir falta de nada. Valeu ter voltado!

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