13-04-2018 – sexta-feira
Saímos cedo do hotel porque a intenção era ir até Osaka – https://osaka-info.jp/en/ ver Sakura. Finalmente iríamos ver a tão esperada floração das cerejeiras.
Já estávamos ansiosos. Afinal, era o que queríamos muito. Sabíamos que a floração tinha sido antecipada e que o auge, na região que estava prevista para irmos, tinha acontecido uma semana antes da nossa chegada. O que fazer, então?
Mudamos um pouco o roteiro e conseguimos ver o que tanto queríamos no Osaka Castle Park – https://osakacastlepark.jp/foreinger/english.html onde fica o Castelo de Osaka – https://www.japan-guide.com/e/e4000.html .
Foi lindo!
Claro que muita gente teve a mesma ideia! Como no Japão tudo é muito organizado, até para ver Sakura foi assim.
Primeiro nos mantivemos em fila. Uma fila já bem grande quando chegamos. Às 10h em ponto foi liberado para seguirmos com os demais.
Nos dois lados da rua, as cerejeiras em flor enfeitavam o caminho.
De várias cores, elas nos encantaram. Realmente, é um visual belíssimo. Tivemos a sorte de ver até um mini Hanafubuki – https://www.youtube.com/watch?v=mZ8kviszqbw – https://www.youtube.com/watch?v=z3zl9llYPEI , que são as flores, esvoaçantes, caindo pela ação do tempo, formando um tapete no chão, anunciando o fim da floração das cerejeiras. Um espetáculo para ficar registrado na memória e guardado no coração.
Mais um presentinho de Deus!
Existem coisas na vida que não dependem da gente. Elas acontecem e saber aproveitar é o que garante o espetáculo da vida. Passou! Não sei se terei outra oportunidade como essa, mas já valeu.
Depois de curtir muito e apreciar aquela maravilha da natureza, fomos em direção a Arashiyama, um distrito de Kyoto – https://www.japan-guide.com/e/e3912.html – https://www.insidekyoto.com/arashiyama , que é uma região muito bonita e possui lugares encantadores que valem a pena conhecer.
Nossa primeira parada foi para almoçar no restaurante Taishou Hanana – https://www.justgola.com/a/taishou-hanana-1978051710 , onde comemos Tai Chazuke – https://matcha-jp.com/en/3118 , um dos seis pratos do típico menu local.
Para não haver erro, tem até tutorial para comê-lo.
O peixe vem cru, marinado num molho bem temperado, acompanhado de arroz e muitas coisas que nunca sei o que são.
Para comer, o peixe deve ser colocado em cima do arroz e regado com o chá quente que vem numa chaleira. Feito isso, o chá cozinha o peixe e tempera o arroz. Incrível. O peixe é cortado tão fino que rapidamente fica cozido. Falando assim parece simples. Acontece que eu não como peixe cru e não acreditei nessa magia. Então… burlei a receita. Peguei uma cumbuca e, aos poucos, ia colocando pedacinhos de peixe e os regava com o chá, para cozinhá-los. Queria comer pelo menos um pouquinho porque estava com fome. O pessoal do restaurante deve ter ficado horrorizado porque é uma receita amada por muitos nos seus mais de 300 anos de tradição. Sorry … teve que ser assim e foi tudo que consegui comer. O restante? Fiz doação.
Depois do almoço fomos até a Floresta de Bambu – Bamboo Grove – https://www.insidekyoto.com/arashiyama-bamboo-grove – um lugar muito lindo, onde as pessoas caminham a pé ou de bicicleta, apreciando o balanço das árvores. O bambu tem sido usado para fabricar vários produtos como cestas, copos, caixas e tapetes em oficinas locais, durante séculos. Um dos poucos lugares que já conhecíamos. Valeu ter voltado porque, mais uma vez, apreciei a beleza do lugar.
Continuando nossa caminhada, chegamos ao santuário xintoísta Nonomiya – http://www.nonomiya.com/eng.html.
Ele foi palco de um famoso filme japonês – The Tale of Genji – https://www.youtube.com/watch?v=wXwSIE2cm88 , o que leva muita gente até lá para conhecê-lo, além daquelas pessoas que vão pedir uma ajuda para encontrar alguém ou conservar o casamento, lenda que só descobri depois.
Segundo relatos, lá é possível rezar e pedir proteção. Não me lembro de ter feito algum pedido em especial, até porque não sabia dessa ajudinha extra. De qualquer forma, sempre que entro em algum santuário ou templo, rezo, agradeço e peço proteção. Nesse santuário, pelo que sei, ninguém do grupo pediu algo tão específico. Acho que aqueles que gostariam da ajuda perderam uma excelente oportunidade de pedir que as divindades ajudassem a encontrar o par perfeito. kkkk
Passamos, também, por Tenryuji Sogenchi Garden – http://www.tenryuji.com/en/precincts/index.html , um jardim muito bonito, renovado por um famoso paisagista japonês chamado Muso Soseki.
Tenryuji Temple, um templo budista, é considerado um dos patrimônios da humanidade – https://www.insidekyoto.com/tenryu-ji-temple-arashiyama .
Por fim, fomos para o hotel – Otsu Prince Hotel – http://www.princehotels.com/otsu/ – situado em Otsu, às margens do lago Biwa.
Descansar? Nem pensar!!!! Fiz parte daqueles que optaram por ir até as lojinhas.
Perto dali tem um complexo com supermercado, farmácia e lojas de 100 ienes, o nosso 1,99. Alguns foram até mais longe, a um shopping que tinha na região. Como eu queria aproveitar um pouquinho as dependências do hotel, fiquei por ali.
Depois do banho fui curtir a Happy Hour no Sky Lounge Top of Otsu, um lugar delicioso, com uma vista maravilhosa do lago.
O jantar foi sistema de buffet, no próprio hotel, no restaurante Lake View Dining Biona.
Claro que depois do jantar a opção foi …..dormir!