A chegada_11/07/2011

11-07-2011 – Primeiros momentos!

Realmente, viajar para o outro lado do mundo não é fácil. São dois dias que passamos entre aeroportos e aviões. A gente come, dorme, acorda, come de novo e a viagem não acaba. Quando chegamos, o cansaço é tão grande que trocar o dia pela noite fica fácil.

Em Seoul, fomos direto para o Ramada Hotel só para pernoitar. No dia seguinte, assim que levantamos, tomamos café e saímos de ônibus para o interior da Korea.

Já deu para perceber alguns costumes diferentes dos nossos. Eles regulam bobagens como a segunda chave do quarto. O café da manhã foi servido em local diferente dos demais hóspedes. Para grupos, mais fraco, claro. Se eles possuem costumes, nós também levamos os nossos conosco e, com jeitinho, conseguimos mais uma chave. No café, o leite quente, o cereal e o suco de laranja só apareceram depois de alguma insistência da nossa parte. Respeitar os costumes locais, no que se refere à cultura e religião, é nossa obrigação e a deles é respeitar nossos direitos, para haver harmonia.

Nosso guia já nos ensinou o básico para sermos simpáticos: Ao chegarmos, devemos falar “Anhoun Hateoun” e, para agradecermos, falamos “Kamisá Hamidá” que são, respectivamente, “Tudo bem?” e “Obrigado”. Já deu para perceber que nem sempre dá certo. Quem sabe até o fim da nossa viagem pela Korea a gente aprende.

11/07/2011 – Descobertas!

Depois de 1h30, a chuva não nos impediu de fazermos nossa primeira parada. Pegamos um barco para conhecermos um parque famoso que fica numa ilha. O Parque Nacional Naminara possui algumas características que se destacam- é bastante ecológico, quase tudo é feito de material reciclável e os detalhes são interessantes. Além disso, é um lugar muito bonito. Segundo o guia, uma novela muito famosa foi filmada nele, o que motiva os coreanos a irem sempre até lá.

A segunda parada foi para almoçar. Restaurante típico coreano. Tem que ter, não é? Interessante! Vale como dica para os preguiçosos que não gostam de cozinhar. A gente encontra a comida crua na mesa, servida em uma espécie de frigideira grande. No nosso caso, para 18 pessoas foram 5. Dentro tinha repolho, frango e batata picados e um tipo de macarrão típico coreano. Assim que a gente chegou, eles ligaram um foguinho embaixo daquelas panelas e nós quase fritamos junto. Para acompanhar, acelga picante (e põe picante nisso), cebola crua (para minha salvação estava num potinho à parte) e folhas de alface para ajudar a comer aquela mistura que, depois depois de pronta, tinha gosto de quase nada. No final do cozimento, eles colocaram arroz. Muitos gostaram. Para mim, seria uma comida saborosa se tivesse algum tempero que não fosse a pimenta. Ainda bem que saímos de lá e fomos até o mercado comprar frutas, que não são servidas como sobremesa, porque são muito caras para os padrões locais.

Haja banana para matar a fome! A Edely até tentou uma segunda opção, mas os bolinhos que ela comprou eram colesterol puro. Ainda bem que o Tony chegou na hora que ela ia pagar. Seria o colesterol mais caro da viagem. Ainda não conhecemos a moeda. A Silvia apostou na chuva e comprou uma galocha vermelhinha. Tomara que ela a aposente a partir de amanhã.

Em seguida, pegamos o ônibus para nossa próxima parada. Vamos para um resort. O Tony já avisou que jantaremos antes. No hotel, teremos uma seção de spa, inclusa no programa. Os homens ficam num andar diferente do das mulheres e sempre há alteração de acordo com Ying e Yang. Só saberemos na hora.

No meio do caminho, uma paradinha estratégica para lavarmos as mãos. Logo de cara, vimos uma barraquinha de waffle. Sabem qual era a cobertura? Bicho da seda. Isso mesmo! E tinha gente comendo. Dentre tudo que havia na loja de conveniência, consegui comprar sembei de cebola. Se fosse loteria, ficaria rica! A minha decepção foi tão grande que a coreana viu a minha cara e o trocou por outra mercadoria. Ponto para eles!

Alguns aspectos da Korea ditos pelo guia: os homens são muito machistas e as mulheres param de trabalhar quando casam. Os coreanos prezam a limpeza e a comida para sobrevivência. Aqui predomina a religião católica e há muita influência da China, principalmente da Dinastia Tam. Casar por referência é uma prática comum. Por conveniência, as pessoas se conhecem quando são apresentadas umas para as outras e os casais se formam.

Outra parada para jantar. Mais uma comida típica. O mesmo foguinho na mesa dessa vez serviu para cozinhar cogumelos, carne de porco, acelga e tofu, servidos com peixe e raiz de lótus.

Depois do jantar, chegamos ao Pineridge Resort Hotel, em Toseodong. Para deleite de todos, estava inclusa a nossa ida ao spa Azalea. Como disse antes, os homens ficam num andar e as mulheres no outro. A sala para relaxar é comum. Aquela história de Ying a Yang deve ser balela. A placa indicando o lugar de cada um estava muito bem grudadinha na parede. Acho que o guia quis valorizar. Nem precisava. O lugar é maravilhoso. Primeiro tomamos banho. Em seguida, passamos por 5 piscinas de água quente com temperaturas diferentes. Da mais quente, 40 graus, até a mais fria – 23 graus. Isso tudo com direito a um tipo de hidromassagem que vai deixar saudade – rsrsrs – cremes, shampoo etc. Depois, de cabelinho seco, todos foram relaxar. Uns dormiram e outros, como eu, morrendo de fome, buscamos uma lojinha de conveniência comprar algo para comer no quarto. Agora vamos dormir. Amanhã iremos embora daqui. Uma pena porque é um belo lugar. A chuva parou e a lua está linda.

Por razões óbvias, não temos fotos do spa.