Férias 2019 – Turcomenistão – Ashgabat – Old Nisa – 04 de junho

Old Nisa

Um lugar perto de Ashgabat, também conhecido como Parthaunisa, agora é um sítio arqueológico que em 2007 foi reconhecido como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Local de uma das cidades mais antigas e importantes do Império Parta serviu como um importante centro de comunicação e comércio entre leste e oeste, norte e sul. Escavações revelaram uma arquitetura ricamente decorada.

O lugar não apresenta grandes atrativos agora. Se não fosse a sua importância histórica e as fotos que nos foram mostradas, pouco entenderíamos. Por falar em fotos, caso alguém queira registrar a visita, precisa pagar. Há olheiros para flagrar os espertinhos, o que não é uma tarefa muito difícil porque, como nos outros lugares, só estávamos nós.

A paisagem do lugar é belíssima e daquelas ruínas pudemos enxergar no horizonte as montanhas geladas do Irã, país vizinho, que faz fronteira com o Turcomenistão.

 

 

De volta a Ashgabat, fomos conhecer Halk Hakydasy Memorial Complex – Lugar belíssimo que possui vários eixos de representação da memória do povo, foi aberto à visitação em 6 de outubro de 2014, dia do Turkmenistan Memorian Day.

São eles…

Museu Watan Mukaddesligi – Serve como centro de informações para o público.

Earthquake Monument – Monument Ruhy Tagzym – Um monumento dedicado às pessoas que morreram no devastador terremoto de 1948. A estátua de um touro de bronze de 10 metros de altura segurando a terra representa uma mulher tentando salvar o seu filho.

Monument Baky Sohrat (Eternal Glory) – World War 2 Monument – Monumento dedicado aos mortos na grande guerra patriótica de 1941-1945. Agora ele foi atualizado e possui 5 estrelas com uma base em forma de estrela de 8 pontas.

Monument Milletin Ogullary – Monumento construído em homenagem aos heróis da batalha que ocorreu perto de Geok Depe (uma antiga fortaleza do Turcomenistão, também chamada Colina Azul) e de outros que lutaram pela pátria.

 

 

Nesse dia também conhecemos mais um pouco da história de Ruhnama (o Livro da Alma), uma obra, de leitura obrigatória na escola, considerada um culto à personalidade do ex-presidente do país que serviria para “turcomenizar” os cidadãos do país e, quem o lesse, iria para o céu. Lenda? Realidade? Na cidade há um monumento gigante representando o livro.

 

Passear no Çandybil e no Russian Bazaar (Gulistan) foi divertido porque Kátia, Leila e eu encontramos trajes típicos. De modo geral, muitos artigos são parecidos com o que temos. Nada de excepcional.  Só que, para mim, mercado é uma referência. Sempre procuro um para conhecer melhor o lugar que estou visitando.

Gastamos parte do tempo olhando as roupas e acabamos comprando. Sempre que dá, Kátia e eu fazemos isso. Dessa vez, Leila estava conosco e aderiu à prática representativa do lugar. É uma brincadeira que me faz sentir um pouquinho mais próxima da cultura local. Com as meninas deve acontecer o mesmo, não sei.

 

Altyn Asyr Shopping – Fomos para dar uma olhada. Nada compramos, mas conhecemos algumas características do povo. Descobrimos que as mulheres, em sua maioria, usam trajes típicos. Adorno na cabeça só é usado por mulheres casadas.

 

Culinária

Fomos almoçar no Nusay Hotel e o cardápio não revelou grandes surpresas. A amora branca é a única novidade que me vem na lembrança. Nunca tinha visto. É deliciosa. Apesar do churrasco “saboreado” no dia anterior, a culinária local não deixou saudade.  Saudade sinto do ambiente alegre do restaurante Bagt Kosgi, que fica no Palácio dos Casamentos. Kátia, Leila e eu fomos vestidas com a roupa típica e fizemos sucesso. O dono do restaurante foi nos recepcionar e logo me disse que eu seria a noiva. Naquela hora não entendi bem o que ele quis dizer.

Depois do jantar teve show e simulação de uma cerimônia de casamento. Claro, estávamos no Palácio dos Casamentos e nada melhor do que conhecer um casamento típico da região. Fiquei muito feliz porque fui escolhida para ser a noiva (aquele convite feito no início) e as pessoas do grupo representaram os convidados. O noivo foi um chinês que jantava com a família em outra mesa. Que carinha resistente! Não me deixava pegar na sua mão de jeito nenhum. Assim como eu fui instruída a chorar de início e depois tentar conquistar o noivo, ele deve ter recebido orientações também.

Não comi bem, mas me diverti muito.

 

Ashgabat – um pouco mais….

https://www.youtube.com/watch?v=_rbwi5Sj_lQ

https://www.youtube.com/watch?time_continue=105&v=nuEdv5WKQmg&feature=emb_logo