Férias 2022 – 23/05 – segunda-feira – Tunísia – Tunis – Catargo – Sidi Bou Said – Sousse

23/05 – Tunis – Catargo – Sidi Bou Said – Sousse

 

Após um delicioso café da manhã, saímos de Túnis para os passeios do dia que terminariam em Sousse, nosso próximo destino.

Cartago foi a primeira parada.

Muito antes de Túnis, havia Cartago, uma potência na Antiguidade. Segundo registros, Cartago foi uma bela cidade e lá existe uma estação arqueológica e turística bastante importante.

Classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO, em 1979, as ruínas de Cartago são atrações populares no país. Dada a destruição quase maciça da zona, tornou-se impossível reconstruir com exatidão a cidade de Cartago.

Nossa primeira parada foi no santuário Tophet (ou Púnico)https://www.tunisiatourism.info/en/articles/flaubert-salammbo-et-le-tophet-de-carthage .

Salammbo Tophet é um pequeno cemitério localizado em uma antiga área sagrada que foi dedicada aos deuses fenícios Tanit e Baal.

De acordo com interpretações e relatos locais, os antigos fenícios ofereciam sacrifícios de crianças à deusa Tanit e celebravam cada um deles erguendo uma pedra gravada com seu símbolo (um círculo em cima de um triângulo, com os braços abertos). Dezenas dessas pedras estão agrupadas hoje em meio a uma gruta de palmeiras, em um cenário quase sinistro. Lugar estranho.

 

 

Ainda no sítio arqueológico de Catargo, fomos para as Thermes D’Antonin ou Termas de Cartagohttps://www.historyhit.com/locations/the-antonine-baths/ , o maior conjunto de termas romanas construídas no continente africano e uma das três maiores construídas no Império Romano. Ele foi construído sobre o mar, depois de um incêndio ter assolado a cidade.

O complexo localizado na costa de Cartago era abastecido pelas cisternas Borj Jedid que, por sua vez, eram alimentadas pelas águas das montanhas Zaghouan.

As Termas de Antonino datam do séc. II e, mesmo em ruínas, é possível imaginar a grandeza e dimensão deste complexo termal porque algumas estruturas ainda resistem ao tempo.

Segundo relatos, durante alguns séculos o local serviu de pedreira para a construção de alguns monumentos tanto em Túnis como em algumas cidades do Mediterrâneo.

Também passamos pela Colina de Birsa. À primeira vista, repleta de vivendas e mansões, ela mais parece Beverly Hills do que um Patrimônio Mundial da Unesco. Só que, diferentemente de Beverly Hills, se você quiser colocar uma piscina no quintal de casa em Birsa, é melhor chamar um arqueólogo primeiro.

Durante séculos, uma civilização após a outra construiu casas nessa locação privilegiada mas, ao escavar alguns metros abaixo da terra, podem surgir resquícios arqueológicos.

Enquanto o topo da colina oferece uma vista deslumbrante sobre o Mar Mediterrâneo e algumas ruínas da era púnica e romana, a principal atração da Colina de Birsa é o Museu de Cartago — um dos museus arqueológicos mais importantes do país. Por ele estar em reforma, prevista para ser concluída em 2023, só foi possível conhecer o seu entorno.

Continuando nosso passeio, fomos para Sidi Bou Said, uma cidade charmosa. Suas ruas são de paralelepípedo e as casas azuis e brancas. Além de vista para o Mar Mediterrâneo, o local oferece cafés ao ar livre, restaurantes de comida tunisiana e pequenas galerias de arte.

 

 

Nosso almoço foi no La Spigola – La Goulettehttps://www.facebook.com/Restaurant.La.Spigola/ . Foi lá que conhecemos um dos pratos tradicionais da Tunísia – o Brik – um pastel recheado com ovo. Interessante e, para o meu gosto, só é gostoso quando o ovo está bem passado.

 

 

Após o almoço, seguimos para Sousse. No caminho, o guia nos mostrou um mapa da Tunísia e falou um pouco sobre a vida no país.

Antes de chegar, paramos em Hafen para conhecer o Porto Kantaouihttps://www.tripadvisor.com.br/Tourism-g297952-Port_El_Kantaoui_Sousse_Governorate-Vacations.html , um lugar bonito e gostoso para tomar um café e observar a movimentação do lugar.

 

 

Para ver o mercado e as coisas típicas do país nada melhor do que uma Medina, lugar para onde fomos assim que chegamos a Sousse. Que delícia andar por aquelas ruelas da Medina de Sousse. Apesar de não termos comprado nada, foi muito gostoso olhar, principalmente as peças em ouro. Caríssimas, por sinal.

 

 

No final do dia, chegamos ao Sousse Palace Hotel & Spahttps://www.shdthotels.com/index.php/soussepalace . Após um banho gostoso, jantamos no próprio hotel.

 

 

Sousse é capital da Província homônima e também a capital do azeite, segundo o guia.

“Sousse, a 140 quilômetros ao sul de Túnis, tem suas origens traçadas até os fenícios, no século 11 a.C. A aliança com Roma durante as guerras púnicas evitou sua destruição, mas no século 7 de nossa era … Leia mais em: https://viagemeturismo.abril.com.br/cidades/sousse/  “