Férias 2018 – 15 de abril – Otsu – Nagoya

15-04-2018 – domingo 

Morning call às 7h, despacho de malas para Tokyo – 2300 ienes cada mala grande e saída do Lake Biwa Otsu Prince Hotel às 9h, em direção a Nagoyahttp://www.city.nagoya.jp/en/

Nossa primeira parada foi no Miho Museum – http://www.miho.or.jp/en/ – um lugar belíssimo!

Independente da importância do museu, é preciso registrar o percurso para chegar lá. Com cerejeiras floridas em ambos os lados, calçadas, túnel e arquitetura ímpares, o que nós vimos é de absoluto cuidado e conservação. Parecia ter sido inaugurado poucos dias antes e já existe há mais de 20 anos. Decididamente, a natureza e a mão do homem competem nesse lugar. Não dá para dizer o que é mais belo.

Miho foi aberto em 1997, concebido pelo arquiteto I. M. Pei.

Em respeito à natureza, ele foi construído sem destruí-la. Dividido por alas, cada uma contempla coleções diferentes. Elas vão da arte japonesa budista até a arte do mundo antigo, numa coleção que possui mais de 2.000 trabalhos. A ala sul se assemelha a uma jornada pela Rota da Seda, com antiguidades das civilizações Egípcias, Asiáticas, Gregas, Chinesas e Islâmicas. A ala norte é destinada a exposições especiais que mostram antiguidades dispostas em diferentes temas ao longo do ano. O museu também hospeda, ao mesmo tempo, de 250 a 500 diferentes trabalhos em exibições sazonais.

De quebra, um café, uma lojinha e uma vista maravilhosa completam a grandeza do lugar. Vale a visita.

Vila Tanuki de Shigaraki foi a nossa parada seguinte – https://www.japanhoppers.com/pt/kansai/shigaraki_koga/kanko/1099/ .

Que lugar interessante! Tanuki é um personagem do folclore japonês e se assemelha ao Texugo. Cercado de misticismo, é dado como certo que um Tanuki traz sorte, dinheiro, saúde etc. a quem tem o do sexo masculino em casa, segundo o guia.  Fácil de ser reconhecido uma vez que a “menina” tem lacinho e o “menino” tem…. pequenininho, mas tem. Na internet, muitas histórias a respeito são encontradas, o que vale a leitura – https://www.japanhoppers.com/pt/kansai/shigaraki_koga/kanko/1099/ – Mito? Lenda?  Pelo sim, pelo não, claro que todos saíram de lá com um Tanuki masculino.  Vai que…..

O almoço foi num lugar que não tinha nome ocidental, cujo som é “Ishuian”! Difícil identificar. Uma pena porque, dentre os muitos restaurantes que fomos, esse merecia ser mencionado com louvor, na minha opinião. Fomos para comer Omi Beef – http://www.oumiushi.com/en/um prato famoso e muito bom. Que delícia de comida!  Como nos demais restaurantes, tinha muitas coisas e, no fogareiro, nós colocamos manteiga e fritamos carnes e cogumelos polvilhados com um sal verde (sal marinho com chá verde).  Mistura gostosa!

Há outros lugares onde se pode comer Omi Beef. Se encontrar… enjoy! Vale a pena!

Depois do almoço, por volta das 15h30, chegamos ao Castelo de Nagoya  – Nagoya Castlehttp://www.nagoyajo.city.nagoya.jp/13_english/index.html . Finalizado em 1612, serviu de residência a três gerações até a Segunda Guerra Mundial, quando foi parcialmente destruído. De lá para cá tem sido restaurado aos poucos, graças aos arquivos existentes.

Os itens mais conhecidos associados ao Castelo de Nagoya são os golfinhos de ouro ou Kinshachi. Diz-se que os primeiros golfinhos (shachi) a decorar os telhados do castelo apareceram na Era Muromachi (1334-1400) como símbolo da autoridade do senhor feudal.

Embora os golfinhos de ouro de Nagoya tenham sido consumidos por chamas na Segunda Guerra Mundial, eles reapareceram junto com uma masmorra reconstruída, em 1959, para o deleite do povo de Nagoya, segundo informações do guia.

No final da tarde, fomos até uma loja tax free antes do jantar. A chuva tinha parado e o frio estava mais intenso. Parada providencial. Compras, nem pensar. Só algumas bobagens porque estávamos com bagagem mais restrita do que o normal, uma vez que tínhamos despachado nossas malas para Tokyo e iríamos de Nagoya a Tokyo de trem bala.

Sem possibilidade de comprinhas, ficamos pouco no lugar.

Nosso jantar foi no Shirakawa Restaurant de Nagoya – http://hitsumabushi.co.jp/dai-nagoya-bldg/ .

Como em quase todos os restaurantes do nosso tour, tivemos um jantar gourmet. Cada um com uma especialidade. Dessa vez, o prato principal foi Enguia. Sim, um peixe que possui a forma de cobra. Caro, raro à mesa, foi servido por último, como todo astro principal. Teve gente que comeu. Não foi o meu caso. Doei. Tudo muito bonito, feito com o maior esmero. Só que… me deliciei, mesmo, com as duas bananas que tinha pego no café da manhã do hotel.

Por falar em hotel, foi para o Ana Crowne Plaza Hotel – https://www.ihg.com/crowneplaza/hotels/us/en/aichi/ngoja/hoteldetail?cm_mmc=GoogleMaps-_-CP-_-JP-_-NGOJA  …. que seguimos depois do jantar.

Sem bagagem para arrumar, resolvi checar os itens disponíveis no quarto e descobri dois roupões iguais. Liguei para algumas pessoas e, como todos os quartos dispunham dos roupões, resolvemos fazer a nossa tão esperada confraternização da viagem, devidamente trajadas para o evento. O lugar escolhido foi o quarto da Sílvia e a festa foi apenas para as “meninas” do grupo. Cada uma levou o que tinha de comestível (quanta coisa apareceu!!!!) e a Regina Lopes ofereceu um espumante que tinha acabado de comprar na loja tax free.

Que delícia!

Aliás, esse é um capítulo à parte da nossa viagem. Mesmo depois de tantos dias juntos, acordando quase sempre muito cedo, andando o dia todo, às vezes com chuva, um pouco de frio quase sempre e algumas intercorrências, sempre prevaleceu o humor e a cooperação de todos. Grupo forte, unido e divertido. É muito bom fazer parte dele. Já foram muitas viagens que espero repetir sempre que puder.

Nem preciso dizer que a festa…..foi uma festa!