Qingdao – 16/07/2011

16-07-2011

Depois do café da manhã, fomos passear pela cidade. Paramos na Montanha do Pequeno Peixe (Small Fish Hill – http://www.chinatravelpage.com/qingdao-xiaoyushan-park-little-fish-hill-park ), de onde vimos toda a cidade, inclusive o mar. Aliás, praia aqui é bastante diferente das que temos no Brasil – as pessoas vão de roupa ou com um traje que mais parece um conjuntinho – short e camisetinha.

Além disso, há outras diferenças significativas como o horário – das 9 às 17h30, de julho a setembro. Para entrar, é preciso pagar 2 Yuans. O banho deve ser tomado antes de ir e há lugar para trocar de roupa. Pessoas com problemas de saúde só podem frequentar se estiverem acompanhadas e os trajes são short e blusa.

Depois fomos para o Museum of the Former German Governor’s Residence.

Hoje foi dia de casamentos. Segundo me informaram, para os chineses que não seguem o calendário solar, dia 16 de junho é dia da prosperidade, razão pela qual eles escolhem esse dia para casar.

Paramos para almoçar e depois fomos conhecer uma fábrica de cerveja muito famosa, Tsingtao, que foi fundada em 1903, por um alemão e um inglês – http://tsingtaobeer.com/. Além da visita, o pessoal tomou cerveja. Nem para registrar consegui engolir meu primeiro gole de cerveja. rsrsrs

Pois bem, finalmente nos levaram a um centro de compras igualzinho ao Shopping 25 de março. Vimos o berço dela. Sem tirar nem pôr. A única diferença é que aqui eles sabem que vão negociar e a prática de preço é mais alta. No final, paga-se uma pechincha. Só que carregar daqui o que se encontra no Brasil não dá, não é?

Jantamos perto do hotel. O jantar é sempre cedo e antes de voltarmos para o hotel.

Como a noite foi livre, uns foram fazer massagem nos pés – 80 minutos = 120 yuans = 30 reais. Outros preferiram passear no shopping ou fazer sauna no hotel.

Qingdao – China_15/07/2011

15-07-2011

Hoje o dia foi de viagem. Saímos do Niagara Hotel – http://www.niagarahotel.co.kr/kor/main/index.asp , de Seoul, às 9h, direto para o aeroporto. Ficamos algum tempo no free shop do Incheon, o aeroporto de lá, antes de embarcarmos para Qingdao, às 13h30. O voo saiu no horário e demorou cerca de 1h10. Por causa da diferença de fuso horário, chegamos praticamente na mesma hora que saímos de Seoul. Só que foi um parto sair do aeroporto. A imigração não queria deixar o nosso colega Darcy entrar na China de jeito nenhum. Nós percebíamos que estava acontecendo algo diferente, mas não estávamos entendendo nada. Só sabíamos que havia apitado quando ele passou no detector. Além disso, vários seguranças perguntavam para um e para outro do nosso grupo de onde éramos, o que estávamos fazendo na China e outras tantas coisas mais. Quem sabia um pouco mais de inglês ajudava o outro na comunicação. Estava um clima estranho e só depois de mais de uma hora descobrimos que o Darcy estava com irradiação acima do normal, que foi detectada quando ele passou. Por causa do terremoto e do tsunami que ocorreram em março no Japão e da sua proximidade com a China, o controle está rigorosíssimo. Foi aí que entendemos a razão de tantas perguntas. Achamos que eles queriam saber se alguém entrava em contradição sobre a origem da viagem. Como o Tony fala mandarim, foi permitido que ele entrasse para ajudar. Eles se entenderam e o Darcy vai ter que enviar para eles os exames de contraste e a ressonância magnética que havia feito no Brasil e que era causa da alta irradiação. Eles queriam que alguém do Brasil passasse um fax naquela hora com os exames. Como isso seria impossível por causa do fuso, ele foi liberado com a condição de enviar a comprovação assim que chegar no Brasil.

Depois do sufoco, fomos para o Crowne Plaza – https://www.ihg.com/crowneplaza/hotels/us/en/qingdao/daoch/hoteldetail, nosso hotel em Qingdao. A parada foi rápida. Saímos em seguida para fazer o reconhecimento da cidade. Paramos para ver a Praça 4 de maio – http://www.china.org.cn/travel/qingdao/2010-08/16/content_20715857.htm – que tem a sua importância por causa de um fato histórico que aconteceu depois que terminou a guerra. Nesse dia, estudantes de Pequim se rebelaram para libertar Qingdao da dominação japonesa.

Como toda cidade litorânea, no verão, Qingdao também tem o trânsito caótico, não anda. Além dos carros em excesso, os chineses fazem o que querem – um atravessa na frente do outro, semáforos não são respeitados etc. Já vimos esse filme antes. Vale qualquer coisa e ninguém anda.

Nossa guia, Esperança, nos deu algumas informações sobre a cidade – o salário mínimo vale o equivalente a R$500,00, o metro quadrado custa entre 4 e 10.000 dólares e a cidade possui 8.000.000 de habitantes. Foram muitas outras informações, mas nada relevante para ser relatado.

Ela só não disse como as coisas são caras por aqui. Parece um contrassenso terem um salário tão baixo e um custo de vida tão alto. Fomos até o Shopping depois do jantar (comida chinesa) e quase tudo o que perguntávamos custava entre 100 e 300 dólares em lojas comuns.

DetalheFacebook continua proibido aqui na China e também tive problemas para fazer pesquisa usando o Google.

Fotos, só depois. Faz três dias que estou tentando postar as fotos aqui no blog e não consigo visualizá-las. Se elas estiverem aparecendo, devem estar bagunçadas! rsrsrs

As fotos!!! Postadas no Brasil! rsrsrs

Korea_balanço_15/07/2011

Balanço geral

Nossa passagem pela Korea está acabando. Amanhã partiremos para Qingdao – China. Seoul deve ser uma cidade espetacular. Como é muito grande, conhecemos pouco. Parece que possuem qualidade de vida. É limpa, não vimos mendigos na rua e, segundo o guia, aqui só não trabalha quem não quer. O salário mínimo é de 1.200 dólares, mas é uma cidade cara.

Os banheiros… merecem destaque – de modo geral são limpos e eles pensaram em tudo. Existe todo tipo de acessibilidade. Mãe com criança de colo tem como deixá-la numa cadeirinha, ao lado dela, dentro do espaço, para fazer as necessidades. Família possui espaço para todos os membros entrarem juntos. Criança tem o vaso de acordo com o seu tamanho e pessoas que, por ventura, tenham algum tipo de problema dentro do banheiro podem recorrer a um dispositivo de alarme para chamar o socorro. E ele vem! Sei disso porque eu não resisti e coloquei o dedinho lá para ver o que iria acontecer. Prontamente, duas mulheres uniformizadas apareceram do nada e eu paguei o maior mico porque não sabia como explicar que só estava curiosa. Disse apenas “Anhon Hateon”e saí de fininho. Ah! E por tudo isso a gente não paga nem tem que dar caixinha. Além disso, o papel higiênico deles é ótimo.

A passagem pela praça que possui a estátua e história do Rei Sejong – http://chosonkorea.org/index.php/people/kings/king-sejong-the-great – aquele que criou os ideogramas coreanos, me faz ter a certeza de que Seoul não se resume ao que disse acima. São apenas algumas considerações.

 

Korea_ Seoul -14/07/2011

14-07-2011 – Seoul

Chove lá fora. Pouco, mas nos impediu de ver o sol. Acho até que é melhor porque não está muito quente.

Hoje a programação foi intensa. Fizemos muitas visitas e terminamos o dia num show. De início, visitamos o Palácio Presidencial, que é muito semelhante aos palácios da China. Por causa da dominação chinesa, eles fizeram uma cópia do que havia lá. Só não sei se foram os chineses que os construíram ou se os coreanos gostaram da dominação. Tem gente que gosta, não é? Depois paramos no Gyeongbokgung Palace – http://www.royalpalace.go.kr/html/eng/main/main.jsp, a antiga moradia do rei. A visitação é externa e só dá para ver os aposentos do rei, da rainha e alguns outros, como o escritório. Como todos da nobreza, o rei tinha muitos privilégios.

Também passamos pelo museu da fotografia – Cheongwadae Sarangchae Exhibition Museum – http://english.visitseoul.net/attractions/Cheongwadae-Sarangchae_/5584?curPage=1 – e pela Praça King Sejong.

O almoço foi uma surpresa: Ossos do Dragão com batatas. Sabem o que é? Porco com batata feito no…… foguinho em cima da mesa. E eu comi. Muito. Dizem que o homem possui instinto de sobrevivência, não é? Podem acreditar.

A passagem pela loja de Ginseng rendeu. Foi uma festa! Pode ser bom, mas o preço… Em promoção, 225 dólares a caixinha com 120 cápsulas (em pó ou concentrado), o que dá um abastecimento por 4 meses. E se for bom? Aí a compra pode ser feita pela internet pagando os impostos brasileiros. Alguns colegas compraram. Vamos ver no que vai dar. Preferi comprar balas e chá, para não passar em branco.

Depois do Ginseng, fomos à loja de cosméticos. Mais uma farra. Até botox em creme nos foi oferecido e nós compramos. A ideia é fotografar o antes e o depois. Edely comprou Ginseng e eu e a Sílvia o Botox (Detox). Há quem diga que compramos gato por lebre. Vamos ver.

Depois, mais uma lojinha milagrosa. Problemas de fígado? São especialistas. Ganharam até prêmio do governo. E nós acreditamos.

Ainda sobrou um tempinho para passarmos no mercado antes do show. Pena que a bagagem é restrita. Acho que vai ser um problema mais tarde, ainda mais se aparecer algo milagroso para dissolver gordurinhas. Quem vai resistir?

Com o trânsito caótico – fim de tarde e chuva – mudamos o local do jantar para não perdermos o show. Comida chinesa foi a escolha do guia. Sem foguinho na mesa!!!!!

O show – Nanta – https://www.nanta.co.kr:452/ foi uma energia só. Interativo e animado. Valeu.

Korea_ Volta para Seoul – 13/07/2011

13-07-2011 – Volta para Seoul

Saímos às 8h. Hoje o dia promete.

De volta a Seoul, tivemos algumas paradas.

Conhecemos uma plantação de Ginseng na KimChi Farm, perto de Seoul. Nos disseram que há muitas espécies de Ginseng no mundo inteiro e uma grande diferença de qualidade entre eles. Por meio de pesquisas, descobriu-se que há uma espécie de essência dentro dele e quanto maior a quantidade dela, melhor é a sua qualidade. Aqui há cerca de 30 tipos dessa essência, o que torna o ginseng coreano um dos melhores do mundo. O tempo ideal para colheita é de 6 anos. Mais do que isso, ele suga toda a energia da terra. Na Korea, o plantio é controlado pelo governo. O agricultor planta e o governo colhe. A forma de plantio é especial e secreta. Crianças e jovens tomam pó de ginseng e os adultos a sua essência. Nós ficamos na saudade. Experimentamos, mas não pudemos comprar porque não há venda no lugar que visitamos. De qualquer forma, foi ótimo porque nos divertimos muito durante a visita.

Além da aula sobre o cultivo do Ginseng, tivemos uma aula prática de como fazer um famoso prato típico da Korea, o Kimchi, uma tradicional conserva feita de acelga fermentada com especiarias (alho, gengibre, pimenta e rabanete) e que lá é consumida em qualquer ocasião: do café da manhã ao jantar. Não posso dizer se é bom ou não porque não provei.

Com tanta coisa típica, ter o nosso momento coreano com o traje típico fechou com chave de ouro o passeio pelo lugar. São vivências que ficam registradas para sempre na nossa memória.

No caminho, também paramos em “Suen” para vermos a muralha que circunda a cidade “Suenhasoun”. Difícil é decorar esses nomes! Nem sei se é assim que se escreve. Quando há placa, a sacada é tirar uma foto em frente para registrar o local. Só que nem sempre é assim – muralha não tem placa. rsrsrs

Chegamos às 13h. Dá para ver que Seoul é uma cidade muito bonita. Hoje almoçamos Barbecue. Sem chance de ficar livre do foguinho da mesa. Estou até ficando repetitiva, mas… A única diferença é que podíamos escolher os ingredientes. Peguei um porquinho picante! Eu deveria saber que aquela corzinha vermelha não era tomate. Os ingredientes tinham nome em inglês e teve gente que comeu “Buldog”com certeza absoluta de que não era cachorro. Preferi não arriscar.

Depois do almoço, fomos até a Torre de TV pelo Namsan Cable Car. Que vista da cidade! Aproveitamos para ver ali perto a Namsangol Hanok Village – https://www.hanokmaeul.or.kr/, uma vila em miniatura que representa as casas de antigamente, época do Príncipe VIII.

Na sequência, fomos às compras. Dois shoppings lado a lado. Um de pechincha e o outro não. Como não estava a fim de comprar roupa, andei pelos dois. No primeiro, as coisas possuem um preço bom, depois da famosa pechincha, o que demanda um tempo que não tínhamos. No segundo, os preços não são tão bons. Há alguma coisa razoável e o mais interessante é que muita coisa coisa se parece com o que temos no Brasil em lojas famosas. Acho que os brasileiros devem comprar por aqui e dizem que a confecção é deles. Foi essa a sensação que tive.

Para finalizar, jantamos um franguinho inteiro dentro de uma cumbuca, com caldo. Cada um recebeu essa mistura que podemos chamar de canja coreana. Espero que minha meta seja alcançada aqui. Só faltam 6 kg!

Estamos no Niagara Hotel – http://www.niagarahotel.co.kr/kor/main/index.asp. Parece ser bom.

Korea_ Um passeio pelo interior -12/07/2011

12-07-2011

Deixamos o Pine Ridge Resort Villa às 9h. De ônibus, continuamos nosso caminho em direção ao interior da Korea. Nossa primeira parada foi no Seoraksan National Park – que fica em Gangwon, uma província da Coreia do Sul, localizada na região nordeste do país, cujo significado é a montanha da lua e neve – http://english.knps.or.kr/Knp/Seoraksan/Intro/Introduction.aspx . No caminho, o guia continuou nos contando um pouco mais sobre a cultura local e, dentre outras coisas, nos disse que aqui as oferendas aos Budas são vela branca e arroz. A cor branca tem um significado especial para eles.

Após essa visita, saímos em direção à nossa próxima parada. No final do dia o destino é a fronteira entre a Korea do Sul e Korea do Norte. Nosso hotel fica próximo. Desde o início do dia algumas recomendações foram feitas e uma delas é para não tentarmos nos aproximar da divisão. Devem ter razões para isso.

Às 13h30 pegamos um trem com destino a Gangneung – https://www.lonelyplanet.com/south-korea/gang-won-do/gangneung. Chegamos a Jeongdongjin Station.

Passear de trem sempre é uma experiência interessante. Aqui, a paisagem é linda. Por toda a parte há cultivo de arroz, milho (o mais doce que comi até hoje), frutas, verduras e legumes em abundância. Os processos de cultivo são diversificados: estufas, amarrações, diversos tipos de separação e vários tipos de cercas.

Depois de 15 minutos, o mar se abriu à nossa frente. Foi só passar por alguns túneis para ele aparecer. Tinha até praia com cadeiras, como as nossas. Só que, em alguns lugares, grandes pedras estavam entre a areia e o mar. Deve ser um processo de proteção. Além disso, as praias, em muitos trechos, possuem cerca elétrica e pinheiros estão por toda a parte. Jeongdongjin é considerada uma Pine city. Não fosse pela língua, indecifrável, à primeira vista pensaríamos estar numa cidade litorânea do Brasil. Só que não é bem assim. Parece com Caraguatauba, mas só o clima é de praia. A Edely notou que é uma cidade muito parada. Apesar de ser verão e férias, não há ninguém circulando. Tudo muito parado.

Aqui é o mar do Japão, só que sem nenhuma onda, para a nossa salvação e grande alívio quando pensamos no desastre recente ocorrido lá.

Assim que descemos do trem, o ônibus estava esperando para nos levar até o restaurante, para almoçarmos. O que havia nas mesas? O mesmo foguinho!!!! Como gostam disso! Dessa vez, o conteúdo era um misto de frutos do mar, repolho e fiapos de cenoura. Pode ser saudável, mas… Ainda bem que comprei uma dúzia de bananas. O pessoal gostou da comida.

Às 14h30 chegamos ao Museu de Guerra – Gangneung Warship Exhibition Hall. Trata-se de um navio feito na segunda guerra mundial. Foi usado por 27 anos, em 3 guerras – Korea do Norte e do Golfo, além da segunda guerra mundial. É o único em exibição no mundo. Também vimos um submarino usado pela Korea do Norte. É um privilégio ter oportunidade de ver essas raridades. Melhor ainda é não ter nenhuma participação nisso.

Depois de mais uma hora de ônibus, paramos na Wind Village PyeongChang, que recebe este nome porque é um local de muito vento. Hoje não estava ventando, mas a chuva voltou depois de algum tempo que estávamos lá. Ainda bem que deu para andarmos de quadriciclo antes dela. Depois fizemos queijo e sabonete. O queijo foi saboreado no próprio local e o sabonete estamos levando conosco. Sabe qual foi o meio utilizado para preparo do queijo? Aquele foguinho em cima da mesa. O Darci disse que mais um pouco ele leva o fogareiro para Porto Alegre.

PyeongChang foi a cidade escolhida para os jogos olímpicos de inverno de 2018 e a população está muito feliz.

A próxima parada foi para jantar mais uma comida típica – Barbecue. Pergunta que não queria calar: cachorro? Não, segundo companheiros de viagem, porque não se faz churrasco de cachorro – a carne fica dura. Que alívio!!!!

Nos livramos do foguinho na mesa? Nem pensar. Já estamos ficando habituados.

Surpresa maior foi o hotel Oak Valley. Quando chegamos, fomos aos quartos, quase todos no mesmo andar – surpresa!!! – não tinha cama! Isso mesmo. Um quarto de hotel sem cama. Segundo o guia, é um típico hotel coreano. Coloca-se edredon no chão, cobre-se com outro edredon. E dorme. Isso para quem consegue. Só que eu descobri que os mais coreanos – o guia e seu auxiliar – tinham cama de casal. Fizemos barulho e nos arrumaram 4 quartos com cama. Não sei a opinião de todos, mas a maioria não gostou nem um pouco de dormir seguindo os “costumes locais”.

Acho que já dá para começar a fazer um balanço daquilo que estamos vendo na Korea – é tudo aquilo que às vezes ouço dizer sobre a China. Acho que deve ser a China de ontem que eu não conheci, porque a de hoje, na minha opinião, deixa saudade. Korea viu, está visto. Melhor do que a China, só os banheiros, o que é uma grande coisa. Só que não ver, não faz falta nenhuma, também na minha opinião. Estamos gostando da viagem porque estamos vendo muitas coisas diferentes. Mas não precisava exagerar, não é? Ainda dá tempo para mudar de opinião. rsrsrs

A chegada_11/07/2011

11-07-2011 – Primeiros momentos!

Realmente, viajar para o outro lado do mundo não é fácil. São dois dias que passamos entre aeroportos e aviões. A gente come, dorme, acorda, come de novo e a viagem não acaba. Quando chegamos, o cansaço é tão grande que trocar o dia pela noite fica fácil.

Em Seoul, fomos direto para o Ramada Hotel só para pernoitar. No dia seguinte, assim que levantamos, tomamos café e saímos de ônibus para o interior da Korea.

Já deu para perceber alguns costumes diferentes dos nossos. Eles regulam bobagens como a segunda chave do quarto. O café da manhã foi servido em local diferente dos demais hóspedes. Para grupos, mais fraco, claro. Se eles possuem costumes, nós também levamos os nossos conosco e, com jeitinho, conseguimos mais uma chave. No café, o leite quente, o cereal e o suco de laranja só apareceram depois de alguma insistência da nossa parte. Respeitar os costumes locais, no que se refere à cultura e religião, é nossa obrigação e a deles é respeitar nossos direitos, para haver harmonia.

Nosso guia já nos ensinou o básico para sermos simpáticos: Ao chegarmos, devemos falar “Anhoun Hateoun” e, para agradecermos, falamos “Kamisá Hamidá” que são, respectivamente, “Tudo bem?” e “Obrigado”. Já deu para perceber que nem sempre dá certo. Quem sabe até o fim da nossa viagem pela Korea a gente aprende.

11/07/2011 – Descobertas!

Depois de 1h30, a chuva não nos impediu de fazermos nossa primeira parada. Pegamos um barco para conhecermos um parque famoso que fica numa ilha. O Parque Nacional Naminara possui algumas características que se destacam- é bastante ecológico, quase tudo é feito de material reciclável e os detalhes são interessantes. Além disso, é um lugar muito bonito. Segundo o guia, uma novela muito famosa foi filmada nele, o que motiva os coreanos a irem sempre até lá.

A segunda parada foi para almoçar. Restaurante típico coreano. Tem que ter, não é? Interessante! Vale como dica para os preguiçosos que não gostam de cozinhar. A gente encontra a comida crua na mesa, servida em uma espécie de frigideira grande. No nosso caso, para 18 pessoas foram 5. Dentro tinha repolho, frango e batata picados e um tipo de macarrão típico coreano. Assim que a gente chegou, eles ligaram um foguinho embaixo daquelas panelas e nós quase fritamos junto. Para acompanhar, acelga picante (e põe picante nisso), cebola crua (para minha salvação estava num potinho à parte) e folhas de alface para ajudar a comer aquela mistura que, depois depois de pronta, tinha gosto de quase nada. No final do cozimento, eles colocaram arroz. Muitos gostaram. Para mim, seria uma comida saborosa se tivesse algum tempero que não fosse a pimenta. Ainda bem que saímos de lá e fomos até o mercado comprar frutas, que não são servidas como sobremesa, porque são muito caras para os padrões locais.

Haja banana para matar a fome! A Edely até tentou uma segunda opção, mas os bolinhos que ela comprou eram colesterol puro. Ainda bem que o Tony chegou na hora que ela ia pagar. Seria o colesterol mais caro da viagem. Ainda não conhecemos a moeda. A Silvia apostou na chuva e comprou uma galocha vermelhinha. Tomara que ela a aposente a partir de amanhã.

Em seguida, pegamos o ônibus para nossa próxima parada. Vamos para um resort. O Tony já avisou que jantaremos antes. No hotel, teremos uma seção de spa, inclusa no programa. Os homens ficam num andar diferente do das mulheres e sempre há alteração de acordo com Ying e Yang. Só saberemos na hora.

No meio do caminho, uma paradinha estratégica para lavarmos as mãos. Logo de cara, vimos uma barraquinha de waffle. Sabem qual era a cobertura? Bicho da seda. Isso mesmo! E tinha gente comendo. Dentre tudo que havia na loja de conveniência, consegui comprar sembei de cebola. Se fosse loteria, ficaria rica! A minha decepção foi tão grande que a coreana viu a minha cara e o trocou por outra mercadoria. Ponto para eles!

Alguns aspectos da Korea ditos pelo guia: os homens são muito machistas e as mulheres param de trabalhar quando casam. Os coreanos prezam a limpeza e a comida para sobrevivência. Aqui predomina a religião católica e há muita influência da China, principalmente da Dinastia Tam. Casar por referência é uma prática comum. Por conveniência, as pessoas se conhecem quando são apresentadas umas para as outras e os casais se formam.

Outra parada para jantar. Mais uma comida típica. O mesmo foguinho na mesa dessa vez serviu para cozinhar cogumelos, carne de porco, acelga e tofu, servidos com peixe e raiz de lótus.

Depois do jantar, chegamos ao Pineridge Resort Hotel, em Toseodong. Para deleite de todos, estava inclusa a nossa ida ao spa Azalea. Como disse antes, os homens ficam num andar e as mulheres no outro. A sala para relaxar é comum. Aquela história de Ying a Yang deve ser balela. A placa indicando o lugar de cada um estava muito bem grudadinha na parede. Acho que o guia quis valorizar. Nem precisava. O lugar é maravilhoso. Primeiro tomamos banho. Em seguida, passamos por 5 piscinas de água quente com temperaturas diferentes. Da mais quente, 40 graus, até a mais fria – 23 graus. Isso tudo com direito a um tipo de hidromassagem que vai deixar saudade – rsrsrs – cremes, shampoo etc. Depois, de cabelinho seco, todos foram relaxar. Uns dormiram e outros, como eu, morrendo de fome, buscamos uma lojinha de conveniência comprar algo para comer no quarto. Agora vamos dormir. Amanhã iremos embora daqui. Uma pena porque é um belo lugar. A chuva parou e a lua está linda.

Por razões óbvias, não temos fotos do spa.

Seoul -10/07/2011

Seoul – Acabamos de chegar! Foram quase 36 horas! Ufa! Que loucura! São 12 horas de diferença e agora vamos dormir. Já é domingo à noite.

A ida para o aeroporto de Guarulhos foi difícil. Que trânsito!

Depois do check in, uma passagem pelo Fast Sleep garantiu últimos ajustes e 1h de descanso antes do início da maratona. O preço? R$62,90.

Roteiro – De São Paulo a Johannesburgo – de Johannesburgo a Taipei – De Taipei a Hong Kong e de Hong Kong a Seoul. Uma vida!

Alguns registros do percurso.

 

Ásia_de 08 a 26/07/2011

Férias 2011 – de 08 a 26/07/2011

Está chegando a hora! Daqui a pouco iniciaremos mais uma maratona rumo à Ásia. Só de pensar, dá um friozinho na barriga! Mas vamos lá! Como não dá para pular as mais de 30 horas entre aeroportos e aviões, o jeito é encarar.

Boa viagem a todos nós.

Férias 2010 – Despedida

25-07-2010

Quando optei por voltar para a China, muitas pessoas estranharam a minha decisão, ainda mais porque eu viajei com pessoas que eu não conhecia. Foi um tiro no escuro, como dizem alguns. Hoje, reafirmo o que já disse antes – foi uma escolha acertada. Foram 22 dias de convivência com um grupo maravilhoso, pessoas que em nenhum momento deixaram de me dar atenção. Na verdade, só fiquei sozinha na hora de dormir, uma mordomia que compensa, principalmente numa viagem como essa! Nos demais momentos, estivemos juntos dividindo informações, trocando experiências e somando alegrias.

A Huang esteve atenta a todas as nossas necessidades e sempre nos acompanhou. Como ela fala chinês, também esteve presente nos momentos em que precisávamos de tradução, principalmente naquelas cidades pequenas que não costumam receber turistas de outras nacionalidades.

Quem é Huang? – De início, era só a organizadora da excursão, um programa preparado pelo Centro Taoísta de São Paulo. Com o apoio de Tony, seu esposo, todos os anos Huang programa roteiros diferentes para a China e outros lugares da Ásia, preferencialmente. Sempre acompanhei pela Internet e quase viajei com eles em 2008. Neste ano, como estava sozinha, resolvi me juntar ao grupo. De início, com um pouco de receio, afinal a China não fica logo ali. Só que algo me dizia que eu estava certa e resolvi pagar para ver. Hoje, a Huang é também uma amiga, uma pessoa muito especial.

Logo que cheguei a Beijing, tinha a certeza de que seria minha última vez na China e vi a cidade com olhos de despedida, uma certeza que não tenho mais. Não sei se volto para a China mas, se tiver oportunidade, com certeza, farei outros programas com eles, que costumam diversificar o roteiro todos os anos.

Valeu Huang. Obrigada pela oportunidade de ver a China com outros olhos.

Gostaria, também, de agradecer o carinho do grupo

Edely – a primeira pessoa que conheci possui um jeitinho aparentemente meio desligado, mas é muito atenta e carinhosa, uma excelente pessoa.

Marília, sua filha, é uma graça. Além de bonita, também muito centrada e carinhosa.

Não tenho palavras para descrever Sílvia. Sempre cantando, nos animava e supria nossa carência com aquele chocolatinho que partilhava conosco.

Regina, um amor de pessoa. Além de amiga, se mostrou entendida na leitura das nossas mãos e nos distraiu bastante.

Flávio e Mariane, um casal que dividiu com todos os bons momentos. Mariane sempre estava conosco e Flávio nos ajudava muito, principalmente porque foi eleito o fotógrafo do grupo. Duas pessoas muito queridas, também.

Darcy foi companheirão em todos os momentos. Já viajou muito e partilhou experiências conosco. Grande entendido em culinária, deu dicas e nos aproximou muito da cultura chinesa com isso.

João, com seu jeito calmo, também foi companheiro e amigo. Obrigada pela ajuda, João!

Por fim, Claudia, uma carioca que dividiu com a gente os momentos gratificantes dessa viagem.

 As fotos estão aí para provar que foram 22 dias que deixarão saudade e que a volta para casa é muito melhor depois de ter vivido dias tão gostosos na companhia dessas pessoas que se tornaram tão queridas.

 Pois é, pessoal, na China é preciso saber muito pouco de chinês para ser bem recebido. Com “Ni hao” e “Xie xie” os caminhos estão abertos.

Em português, acredito que poucas palavras também podem expressar o muito que se quer dizer num momento como esse –

Obrigada a todos. Até a próxima!

“Imnida”!