Férias 2018 – 14 de abril – Otsu

14-04-2018 – sábado 

Como ficamos no Otsu Hotel – https://en.biwako-visitors.jp/japan-heritage/course/detail/201 por duas noites, pela primeira vez saímos sem malas, às 8h, para os passeios do dia.

Depois de 1h chegamos a Fushimi, um bairro de Kyoto, onde se encontra um dos principais santuários do Japão, o Fushimi Inari Taisha Shrine – http://inari.jp/en/ .

O lugar é lindo e desperta muita curiosidade pela história e pelo visual. Para chegar até ele, passamos por cerca de 10.000 toriis de cor laranja. Cada um possui o nome da pessoa que doou algo para o santuário para conseguir proteção para os seus negócios ou para ter seus desejos realizados.

Lendas a respeito enriquecem essa visão mística do lugar.

Para saber mais…. https://www.japaoemfoco.com/os-dez-mil-portoes-torii-do-santuario-fushimi-inari-taisha/

Para nós, a beleza do lugar encantou e, para não passar em branco, muitos compraram a miniatura de um Torii para fazer um pedido especial, como reza a lenda do lugar.

Ainda não fiz o meu pedido. Acho que estou esperando brotar o desejo de algo muiiito especial, uma vez que aqueles mais simples não precisam de ajuda das divindades.

Brincadeiras à parte, independente de acreditar ou não nessas “lendas”, acredito mesmo na força do pensamento que ajuda e muito. De certa forma, acho que isso reforça certas crenças… ou não????

 

Ainda em Fushimi, fomos conhecer o processo de fabricação de sake no Gekkeikan Okura Sake Museum –  http://www.gekkeikan.co.jp/enjoy/museum/ , um lugar muito interessante. Lá, aprendemos como ele é feito. Um dos sakes da companhia é o Tama no Izumi, que representa o espírito do sake – “Sake é uma fonte sagrada (Izumi) da vida (Tama)”.

Sake é feito de arroz. O primeiro passo é a seleção dos melhores grãos. O aproveitamento para o melhor sake é de 35%. O restante é usado para outros produtos.

Moromi é a fermentação principal do sake e o início do processo. Depois acontece a sua transformação em açúcar e álcool e, em seguida o composto é prensado para extração do sake. O bagaço é aproveitado e se transforma em creme para as mãos, rosto etc.

Depois de conhecermos todo o processo, fomos degustar e em seguida passamos na lojinha do museu. Com peso controlado de bagagem, só comprei algo para lembrar do lugar. Três copinhos e uma garrafa de sake de ameixa custaram 1260 ienes.

 

Nosso almoço foi no Syabu – yohttps://tabelog.com/en/kyoto/A2607/A260703/26030422/dtlphotolst/3/ , onde comemos Shabu Shabu, um prato típico, receita milenar, que tem uma história interessante – http://www.nippo.com.br/historia_culinaria/n265.php . Basicamente, ele é feito com carnes, verduras, cogumelos e macarrão. Só que o preparo dos ingredientes requer um cuidado especial, o molho usado é especial (Ponzu) e a panela…. especial também (Hokotsu). Vai à mesa e possui uma espécie de chaminé. Bebida e sobremesa estavam inclusas no almoço.

 

Saímos de lá e uma hora depois chegamos a Kyoto, mais precisamente ao Santuário Xintoísta – Heian Shrinehttps://kyoto.travel/en/shrine_temple/154 , uma réplica parcial do Palácio Imperial do período Heian. O jardim possui flores das quatro estações do ano e é sempre muito bonito.

 

Continuamos nosso passeio num centro comercial antes de ir jantar e assistir a um show de gueixa – Ganko Takase River Nijohttps://www.gankofood.co.jp/en/about/. O show foi com duas Maicos, moças menores de 20 anos que ainda estão estudando para serem gueixas. Diferente das gueixas, Maico pinta de vermelho só o lábio inferior e o cabelo tem que ser natural.

Eu já conhecia o lugar. Foi uma festa! Não sei se gostaram de serem fotografadas com a gente, mas não tiveram opção porque todos quiseram registrar o momento. O show foi legal e a comida…. muito boa, para quem gosta.

 

Quando voltamos para o hotel – Otsu Prince, chovia um pouco e o programa foi arrumar malas para serem despachadas na manhã seguinte para Tokyo. Separamos algo porque ainda teríamos uma noite em Nagoya antes de chegarmos a Tokyo.