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Férias 2012 – Nuremberg

25/06/2012

Nosso destino final foi Praga. No caminho, paramos em Nuremberg.

Ufa!!! Na entrada da cidade consegui terminar de assistir ao filme Julgamento de Nuremberg. A ideia era assisti-lo antes de chegar lá para relembrar um pouco da sua história.

A cidade foi reconstruída após a 2ª Guerra Mundial. Tivemos 2 horas para um passeio histórico-cultural. Algumas paradas: a Fortaleza da Cidade, concluída em 1455 e símbolo de Nuremberg – a Igreja de Santa Martaco – o Mauthalle, antiga estação de pagamento de tributos e maior armazém de sal e cereais da cidade, cuja construção foi concluída em 1502 – a Nassauerhaus, um belo exemplo de residência medieval – a praça Hauptmarkt, com a fonte Schönen Brunnen – a igreja Frauenkirche e a prefeitura (Rathaus). O centro histórico é pequeno e bonito e duas pontes próximas o ligam ao centro comercial, mais novo.

Às 12h vimos, no topo da Matriz, um espetáculo de reverência ao Rei Carlos V. Em seguida, partimos para a nossa proposta gastronômica da viagem – comer todas as comidas típicas oferecidas em restaurantes, barracas e feiras, quase sempre nas duas últimas – uma delícia saborear os sanduíches de salsichas, as batatas e os sorvetes locais encontrados pelo caminho.

Com exceção de Paris, ainda não tivemos tempo livre para compras. Não sei se é um alívio, mas é bom. Nossas comprinhas têm sido apenas de registro dos locais – haja geladeira para tanto ímã!

Alguns registros

Férias 2012 – Praga

25 – 26 e 27/06/2012

Por volta das 16h30 cruzamos a fronteira da Alemanha com República Tcheca e paramos para banheiro e troca de moeda. Praga é membro da União Europeia desde 2004, mas ainda não adotou o Euro como moeda.

Um pouco da sua história retirada da Wikipédia:

“As terras checas emergiram nos fins do século IX quando foram unificadas pelos Premyslidas (Přemyslovci). O reino da Boemia foi uma potência regional com significado, mas conflitos religiosos como as Guerras Hussitas do século XV e a Guerra dos Trinta Anos do século XVII foram devastadoras. Mais tarde, a Boemia caiu sob influência dos Habsburgos e passou a fazer parte da Áustria-Hungria.

Depois do colapso desse estado, que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, os checos e os seus vizinhos eslovacos juntaram-se e formaram a república independente da Checoslováquia em 1918. O primeiro presidente da Checoslováquia foi Tomás Masaryk. Este jovem país continha uma minoria alemã de grandes dimensões, na região dos Sudetas, o que iria levar à dissolução da Checoslováquia quando a Alemanha anexou a minoria por via do Acordo de Munique em 1938, e a Eslováquia também se separou. O estado checo remanescente foi ocupado pelos alemães em 1939. Depois da Segunda Guerra Mundial, a Checoslováquia caiu na esfera de influência soviética. Em 1968, uma invasão de tropas do Pacto de Varsóvia pôs fim aos esforços dos líderes do país para liberalizar o regime e criar um “socialismo de rosto humano”, durante a Primavera de Praga.

Em 1989, a Checoslováquia recuperou a liberdade por via de uma “Revolução de Veludo” pacífica. A 1 de Janeiro de 1993, o país separou-se em dois pacificamente, resultando em países independentes: República Checa e Eslováquia.

A República Checa aderiu à OTAN em 1999 e à União Europeia em 2004.”

Em Praga, ficamos no Hotel Clarion. Chegamos, tomamos banho e fomos jantar, refeição inclusa no pacote.

O Hotel Clarion não fica no centro de Praga, mas há uma estação de metrô bem em frente. Depois de ler todos os papeis que estavam no quarto, descobri que o hotel oferece transfer para o centro e do centro para o hotel em vários horários. Essa informação não é dada pelos guias e poucas pessoas do nosso grupo desfrutaram dessa comodidade.

26/06/2012 – Praga

Pegamos carona com o ônibus e aproveitamos o tour de 2 horas no período da manhã. Como já conhecíamos a cidade, ficamos por nossa conta à tarde.

Praga é uma cidade linda! Exploramos cada pedacinho do centro histórico, passamos pela Ponte Carlos, fomos à Igreja Nossa Senhora Vitoriosa para ver a estátua do Menino Jesus de Praga e andamos muito. À noite fomos ao Teatro Negro assistir à peça Visões de Alice. Gostei. Apesar de sentir falta de elementos de conexão entre as cenas, valeu o espetáculo. É muito diferente daquilo a que estamos acostumados a ver e bem típico do local.

Fez frio o dia todo e só à noite esquentou um pouco – ou parou de ventar, o que deu a sensação de estar mais quente.

Não sei se a aventura maior foi comprar o bilhete do metrô para voltar para o hotel ou descer a escada rolante.

Não havia jeito de entender o que deveríamos fazer na máquina para adquirirmos o bilhete. Foi preciso a interferência de dois moradores locais para que efetuássemos a compra. Bilhete na mão, que não foi usado porque esquecemos de validá-lo na entrada, deparamos com uma escada rolante enorme, descendo a quase 200 por hora (foi essa a impressão que tivemos). Como não havia nada que pudéssemos fazer, tivemos que encará-la. Nunca senti tanto medo! Pensei que eu iria terminar as minhas férias ali – da escada para o hospital, na melhor das hipóteses. Sãs e salvas, chegamos ao hotel. Foi aí que o meu sexto sentido me fez vasculhar os papeis e eu descobri o transfer. Na mesma hora, fui até a portaria e reservei-o para o dia seguinte (ida e volta, como garantia).

27/06/2012 – Praga

Às 9h o motorista nos esperava. Que felicidade! Ficamos num shopping próximo ao centro (Palladium) e tivemos um dia inteiro para ver lojinhas e curtir as liquidações que pipocavam pela cidade. Nossa proposta de alimentação continuou a mesma. Exceção somente em alguns lugares durante a viagem. No 1º dia em Praga nós almoçamos e depois comemos de tudo um pouco. Há muita comida diferente. Se parássemos para almoçar e jantar, não daria para “beliscar” outras coisas muito gostosas, também. Dieta? Só depois.

Foi um dia sem maiores compromissos. Foi muito bom ter voltado para Praga. A cidade é maravilhosa e nos encanta. Lamentei não ter ido à ponte Carlos à noite. É outra visão da cidade e muito bonita, também. Só que escurece tarde no verão (por volta das 22h e amanhece por volta das 4h) e nós tínhamos que voltar ao hotel para nos preparamos para continuarmos a viagem.

Alguns registros

Férias 2012 – Bratslava

28/06/2012

Saímos cedo para Budapeste. Às 7h já estávamos no ônibus porque o trajeto era longo (570 Km) e iríamos fazer algumas paradas.

Às 12h30 paramos em Bratslava. Tivemos 3 horas para almoçar e conhecer a cidade. Foi ótimo. Bratslava é um lugar muito agradável. O frio ficou para trás e estava quente, muito quente!

Informações retiradas da Wikipedia:

“Bratislava é a capital de Eslováquia, está situada no centro da Europa e no sudoeste da Eslováquia. Sua localização junto às fronteiras da Áustria, no oeste e Hungria no sul faz com que seja a única capital de um país no mundo cujas fronteiras são dois países. Está só a 62 quilômetros da fronteira com a República Checa e a só a 60 quilômetros de Viena, o que as tornam também as capitais européias mais próximas uma da outra.

A cidade tem uma superfície total de 367,58 km², pelo que é a segunda cidade maior da Eslováquia por superfície (após a cidade de Vysoké Tatry). Bratislava se situa a ambos lados do rio Danúbio, que cruza a cidade desde o oeste para o sudeste.”

Um congestionamento na estrada atrasou a nossa viagem e só chegamos a Budapeste às 19h. Depois de quase 12h num ônibus sem ar condicionado, tudo o que queríamos era banho, comida e cama. Jantamos no hotel.

O hotel Mercure Korona está relativamente bem localizado. O quarto é pequeno, há itens de toilete, frigobar e internet.

Alguns registros

Férias 2012 – Budapeste

29/06/2012 – Budapeste

Logo após o café da manhã, fizemos o tour.

Amei a cidade. Budapeste é a união de duas cidades – Buda e Peste, separadas pelo Rio Danúbio e unidas por pontes. A travessia pode ser feita por meio de barco, transporte público, carro ou a pé. Tudo muito fácil. Buda é o lado mais antigo e Peste é o lado mais comercial. Diferente de Praga, é uma cidade mais aberta e com mais opções para se ver e fazer. Dois dias não são suficientes para ficar em Budapeste. É um lugar para voltar, ficar no mínimo 4 dias, se a programação estiver definida. Descobri isso depois de estudar o mapa da cidade, coisa que só consegui fazer depois que saímos de lá.

A comunicação não é muito fácil porque nem todos falam inglês. Cartões de crédito às vezes não funcionam e muitos lugares não aceitam outra moeda que não seja o Florint, moeda local, já que ainda não adotaram o Euro, apesar de estarem na União Europeia desde 2004.

Como não sabiamos disso, não fizemos câmbio por causa do pouco tempo que teríamos livre. Nosso almoço foi pago em Euro, que eles aceitam (só notas) e devolvem o troco em moeda local. Para quem tem tempo na cidade, vale a pena. Não era o nosso caso.

O tempo que tínhamos já estava comprometido. Fizemos o tour noturno – jantar típico com show e depois passeio pelo Rio Danúbio. O show foi bom e o jantar razoável. Melhor mesmo foi o passeio pelo Danúbio. Imperdível!

Acabou o dia e o nosso tempo em Budapeste também. Uma pena!

Alguns registros

Férias 2012 – Viena

30/06/2012

Saímos cedo para Viena.

Foram 176 km com uma parada de 45min para descanso obrigatório do motorista.

Quando chegamos, por volta das 13h, fomos direto almoçar no Rosemberg Market, um self service razoável.

Depois do almoço, fizemos o tour pela cidade antes de irmos para o hotel. Parte do tour foi a pé e parte foi de ônibus. Estávamos mortos de cansaço e de calor.

Fomos para o hotel, tomamos banho e em seguida fomos ao concerto de óperas e valsas. Foi maravilhoso!

Assim que terminou, voltamos para o hotel e desmaiamos.

01/07/2012 – Viena

Domingo! Tudo fechado! Muito calor!

Saímos a pé para o centro e encontramos apenas umas poucas lojas de souvenir abertas.

Viena é uma cidade interessante e muita coisa se concentra no centro.

Por se tratar de uma cidade radial, foi crescendo formando anéis a partir da catedral. Possui 25 distritos e é possível fazer muitos passeios a pé. Caso seja necessário, dá para comprar um passe para usar o transporte público por 24 ou 48 horas (6,70 EU ou 11,40 EU, respectivamente). Nós compramos o de 24h e usamos pouco.

Almoçamos num lugar interessante e depois fomos ao castelo de Schonbrunn, de metrô. Como chegamos tarde, só visitamos os jardins, belíssimos!

De lá, fomos para o hotel e depois do banho fomos até o hall do hotel acompanhar a final da Eurocopa. Ganhou a Espanha, para decepção dos muitos italianos que estavam por lá.

02/07/2012 – Viena

Último dia de viagem. Não tivemos pressa para tomar café nem para sair do hotel.

Por volta das 11h pegamos o metrô para o centro. Foi a oportunidade que tivemos para ver o comércio. Não compramos nada porque nossas malas já estavam fechadas. Além disso, quase tudo muito caro e feio. Sim, feio. Em algumas lojas mais requintadas havia algo interessante. Nada de arrancar suspiros.

Alguns registros

Férias 2012

A volta

Às 16 horas chegou o motorista que faria nosso transfer para o aeroporto. Depois de um congestionamento razoável, chegamos, fizemos checkin e às 19h30 embarcamos para Madri.

Fizemos uma viagem tranquila. Nosso voo para São Paulo estava previsto para 00h40. Não só atrasou como houve alteração de terminal. É preciso ficar esperto!  Saímos às 2h e fizemos uma excelente viagem. O atraso foi recuperado no percurso e chegamos no horário previsto.

Balanço

Foi uma viagem sem surpresas, exatamente como havia sido planejada.

Não é o tipo de passeio que mais me agrada porque nem sempre podemos fazer o que queremos, mas valeu.

Deu para curtir Paris, Amsterdam e Praga. Faltou tempo para Budapeste, Nuremberg e Colônia. Não sei dizer como é Frankfurt e não precisaríamos de mais tempo em Viena.

Fez mais frio do que imaginávamos e mais calor do que gostaríamos.

As cidades da Europa que visitamos são muito parecidas e acabamos por confundir seus nomes por causa do pouco tempo em cada lugar.

Para mim, bom mesmo é ficar, no mínimo, quatro dias em cada lugar.

Nossos companheiros de viagem foram de diversas nacionalidades. No início, italianos e espanhóis. Os 1ºs ficaram em Paris. Ainda bem, porque, pelo que vimos no café da manhã,  eram grosseiros e mal educados. Os espanhóis, simpáticos, foram até o final. Em Praga, um grupo de brasileiros se juntou a nós. Reclamavam de tudo.  Uma pena!

Até Colônia, tivemos Belém como guia. Depois Juan assumiu o comando. Ambos contavam com guias locais em todos os lugares.

Às minhas companheiras de viagem só posso tecer elogios. São ótimas. Amigas de longa data, elas são, também, parceiras. Thera e Bete, obrigada pela companhia. Espero que tenhamos outras oportunidades como as que tivemos até aqui.

Em casa, depois de tudo, só posso dizer que foi ótimo! Quando será a próxima?

Férias 2011 – Balanço final

Eu disse próxima vez no penúltimo post? Parece estranho pensar nisso quando nem bem terminamos mais uma experiência, agora registrada com as fotos, finalmente.

Foram 18 dias e um grupo de 18 pessoas. Que delícia pensar nela nesse momento que só nos resta a saudade! Passada a fome, até a Korea ficou na lembrança como um lugar muito interessante. A princípio, houve aquele estranhamento geral da minha parte e o que pesou mais foi a alimentação. Só que, olhando as fotos e relembrando cada detalhe como o queijo com flores feito por nós e saboreado em seguida, o sabonete que fizemos, andar de quadriciclo, conhecer a plantação de ginseng, aquele spa maravilhoso e outros tantos lugares tão diferentes dos nossos, descobri que o balanço final foi positivo. Embora não tenha sentido Seoul uma cidade receptiva aos turistas, senti que é um lugar que oferece aos seus moradores uma infraestrutura das melhores. E é nisso que todos deveriam se espelhar. Afinal, estamos só de passagem. A cidade é para seus habitantes e eles estão anos luz à nossa frente em muitas coisas. Quem dera cheguemos lá!

Qingdao, uma cidade litorânea da China, também surpreendeu. Se fosse mais perto, seria um lugar delicioso para passar férias. Acho que nós só não nos sentiríamos em casa porque teríamos que nos adaptar a alguns costumes locais, principalmente no que se refere ao acesso às praias. O clima é delicioso e a cidade é muito diferente das outras que já visitamos na China.

Bali é um caso à parte – amor à primeira vista. Que lugar maravilhoso! A comida, a cultura, a arte e o clima só conspiram a favor e dá vontade de ficar. Como não foi possível, quem sabe voltar no futuro.

Finalmente Singapura, um lugar que agrada aos olhos. Lindo! Até as nossas câmeras, nada profissionais, conseguiram registrar a beleza que nossos olhos estavam vendo. Não tivemos oportunidade de conhecer o que ela tem de melhor que, segundo dizem, é o sistema educacional, um dos melhores do mundo. No entanto, foi possível ver a educação do povo por meio de uma cidade limpa, um trânsito organizado, um lugar que respeita os turistas. Apesar de ser desprovida de recursos naturais – até a água é importada – não deixa nada a desejar. Só que é uma cidade cara. Quando estávamos lá, eu tinha dúvidas se era uma cidade cara para os nossos padrões ou se ganhamos pouco. Depois de conhecer Chinatown, deixei de pensar nisso. Acho que não é uma coisa nem outra. Afinal, tivemos uma oportunidade que muitos não têm.

E agora? Agora só resta agradecer a Deus por ter tido a chance de viver esses dias maravilhosos. Agradeço, também, aos organizadores – Tsai e Huang e sua filha maravilhosa – e ao grupo pelo carinho e companhia. Foi muito bom, pessoal. Bom retorno a todos e tomara que possamos viver outras experiências tão boas ou melhores numa próxima oportunidade.

Beijo grande.